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Adolescente - CPAD

Você está firme?

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EBD – Adolescentes – EDIÇÃO: 180 – 2º Trimestre – Ano: 2024 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 11 – 16 de junho de 2024

TEXTO BÍBLICO

Mateus 7.24-27

DESTAQUE

“Quem ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha.” Mateus 7.24

LEITURA DEVOCIONAL

Segunda-feira – I Pe 2.1-5
Terça-feira – Dt 5.29
Quarta-feira – I Sm 15.22,23
Quinta-feira – Lc 6.46
Sexta-feira – Tg 1.22-25
Sábado – Mt 5.19

I. DOIS HOMENS, DUAS CASAS E DOIS DESTINOS

Jesus compara seus seguidores a dois homens que decidiram construir suas respectivas casas. De um lado está o construtor sábio que “construiu a sua casa na rocha” (Mt 7.24) e, do outro, o sem juízo que “construiu a sua casa na areia” (v.26). No Evangelho de Lucas, somos informados que o sábio “cavou bem fundo” até encontrar uma rocha para lançar sobre ela seus alicerces (Lc 6.48), enquanto que o sem juízo não demonstrou qualquer preocupação em relação à firmeza necessária para sua edificação. Tendo isso em mente, Jesus afirma que aquele que ouve os seus “ensinamentos e vive de acordo com eles” (Mt 7.24), é semelhante ao construtor sábio; enquanto que aquele que ouve os seus “ensinamentos e não vive de acordo com eles” (v.26) é igual a um construtor sem juízo.
Essa história é uma advertência àqueles que se contentam em serem apenas ouvintes da Palavra de Deus e não praticantes dos princípios bíblicos (Tg 1.22-25). Aqui Jesus não está fazendo distinção entre cristãos e pagãos. Ele tem em mente pessoas que estão com Ele diariamente, que o ouvem com regularidade e participam da vida religiosa fervorosamente. Pensando em nossa própria realidade, podemos dizer que Jesus estava falando para pessoas religiosas que leem as Escrituras, frequentam cultos, cantam louvores, participam das atividades semanais da igreja local, ouvem sermões, dizimam e ofertam.
Dentre tais pessoas, felizmente existem aqueles que são como o construtor sábio que ouvem e praticam o que foi ensinado, mas tristemente, também há aqueles que, como o construtor sem juízo ou tolo, ouvem a Palavra e vivem como se não tivessem ouvido.

II. A TEMPESTADE REVELARÁ A DIFERENÇA

Essa parábola ensina que é impossível tirar conclusões sobre a qualidade das casas olhando apenas para a aparência exterior delas. Afinal de contas, elas poderiam até possuir a mesma planta, talvez os mesmos materiais e, como o próprio texto diz, foram expostas aos mesmos fenômenos da natureza: “caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força” (Mt 7.25,26). Entretanto, conforme é possível observar, a tempestade revelou a única e essencial diferença entre elas: o alicerce. Essa tempestade que sobreveio às casas pode e deve ser interpretada de duas maneiras complementares:

1- A tempestade da vida. Nenhum ser humano é imune a ela. Essa tempestade se revela através das enfermidades, fracassos, crises, dramas pessoais, pandemias, temores ou morte. Jesus disse:” […] no mundo vocês vão sofrer […] (Jo 16.33) e a Bíblia reafirma esse entendimento várias vezes: Rm 8.18; II Co 4.8-10; Tg 1.2-4.
2- A tempestade do juízo. Essa interpretação tem uma conotação escatológica; ela aponta para o fim dos tempos, quando Deus colocará à prova tanto a vida, quanto o caráter de cada construtor (Mt 7.21-23). Será o alicerce, ou a ausência dele que determinará o juízo final. Segundo a história, a casa que foi construída sobre a rocha, ainda que tenha sofrido os temores da tempestade, permaneceu inabalável (v.25). Entretanto, aquela que foi edificada sobre a areia foi totalmente destruída (v.27), pois, embora tivesse uma bela aparência, sua base foi ignorada pelo construtor. Ele escolheu o caminho mais fácil e rápido, não quis gastar tempo e esforço para cavar e garantir estabilidade da casa para os eventos futuros. Como é triste a realidade ilustrada por Jesus, pois mostra que existem pessoas que, embora estejam vinculadas à religião cristã, escolheram construir suas vidas em desobediência à vontade de Deus. Não sejamos como o construtor sem juízo!

III. OBEDECER É MELHOR DO QUE DESMORONAR

A casa que caiu tinha tudo para permanecer de pé diante da tempestade, mas por causa da tolice do construtor sem juízo, que escolheu ignorar a importância do alicerce, seu destino foi comprometido para sempre. Assim também é a nossa vida espiritual, caso não sejamos prudentes e obedientes ao Senhor que nos chamou, corremos o risco de nos sabotar tanto nessa vida, quanto na eternidade. Não basta dizermos coisas bonitas para Deus; nem estudarmos ou meditarmos em sua Palavra se não estivermos dispostos a colocar em prática o que sabemos (I Jo 1.6; 2.4). Tiago, o irmão de Jesus, nos desafia a não ser apenas ouvintes da mensagem e sim praticantes (Tg 1.22-25; 2.14-20).
Fazer parte do Reino de Deus envolve obediência irrestrita ao Senhorio de Jesus Cristo. Não dá para segui-lo sem se submeter à sua Palavra: “Pois amar a Deus é obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são difíceis de obedecer” (I João 5.3).

CONCLUSÃO

Construa sua vida sobre a rocha firme e inabalável da Palavra de Deus e jamais se esqueça de que obedecer é melhor do que “desmoronar”! Seja um amigo de Jesus obedecendo às suas ordens (Jo 15.14.)

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora CPAD

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