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Adolescente - CPAD

Vamos conhecer a 2ª carta de João

Publicado

em

EBD – Adolescentes – EDIÇÃO: 139 – 3º Trimestre – Ano: 2023 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 10 – 03 de setembro de 2023

TEXTO BÍBLICO

II João 4-11

DESTAQUE

Esse amor quer dizer isto: viver uma vida de obediência aos mandamentos de Deus. Como vocês ouviram desde o começo, o mandamento é este: continuem a amar uns aos outros. II João 6

LEITURA DEVOCIONAL

Segunda-feira – I Tm 3.15
Terça-feira – Jo 14.21-23
Quarta-feira – Jo 14.6
Quinta-feira – I Jo 3.10,11
Sexta-feira – Rm 12.13
Sábado – Rm 16.17.18

I. UMA VISÃO PANORÂMICA DA SEGUNDA CARTA DE JOÃO

1- Autoria da Carta. O autor desta carta se identifica pelo ofício desempenhado na igreja: o “presbítero” (II Jo 1). Tal título está de acordo tanto com o ofício (o que supervisiona e ensina um rebanho) quanto com a idade de João (um ancião). A utilização do título pressupõe que o autor conhece e é conhecido pelos destinatários. Provavelmente, ele era o único discípulo de Jesus Cristo vivo e tinha a responsabilidade de orientar a igreja.
2- Os destinatários. A primeira impressão que temos ao ler a saudação “Do presbítero para a querida Senhora e os seus filhos” (II Jo 1) é que a Carta foi escrita a uma mulher cristã anônima e sua família. No entanto, a expressão “querida Senhora”, não se refere a uma mulher, mas a uma igreja e “seus filhos” são os membros individuais desta igreja local. Essa compreensão se baseia nos seguintes argumentos:

  • Tanto Israel quanto a Igreja são normalmente retratados nas Escrituras pelo gênero feminino (noiva, esposa etc);
  • A “senhora” destinatária da Carta e “seus filhos” são amados tanto por João quanto por “todos os que conhecem a verdade” (v.1);
  • A saudação final, que se refere aos “filhos da sua querida Irmã” (v.13), faz muito mais sentido referindo-se a uma igreja irmã. Logo, os destinatários da Carta são irmãos em Cristo.

3- O propósito da Carta. Possivelmente essa Carta foi escrita em um contexto histórico muito parecido ao da primeira. Seus destinatários estavam sendo influenciados pelos mestres gnósticos itinerantes. Por isso, o apóstolo está alertando-os a manterem-se fiéis (II Jo 1-4).

II. A IGREJA E SUA RELAÇÃO COM A VERDADE E O AMOR

Vivemos em um tempo em que a verdade é vista como transitória e relativa por parte da sociedade. Porém, a Bíblia nos diz que a verdade não é um conceito abstrato, mas uma pessoa divina: Jesus é a verdade (Jo 14.6). Ele nos prometeu que o Espírito da verdade (Jo 14.16,17) nos ensinará toda a verdade (Jo 16.13). Por essa razão, o apóstolo Paulo disse que a Igreja do Deus vivo “é a coluna e o alicerce da verdade” (I Tm 3.15).
Tendo em mente esta íntima relação do Evangelho com a verdade, o apóstolo João revela sua alegria ao saber que alguns irmãos da congregação estão vivendo “de acordo com a verdade” (II Jo 4). Eles escolheram a obediência ao mandamento de Jesus, ao invés dos “novos ensinamentos” dos falsos mestres: eles preferiram andar na verdade e manter o compromisso de fé, que envolvia crer em Jesus Cristo e amar ao próximo (vv. 5,6).
O amor é a essência da fé cristã. A Bíblia diz que se somos incapazes de amar o nosso próximo, então, não podemos amar a Deus (I Jo 4.8,20). A prática do amor é um dos testes que distinguem os filhos de Deus dos filhos do Diabo (I Jo 3.10,11) e a obediência aos mandamentos é a prova do nosso amor a Jesus (Jo 14.21; 15.14-17). Por isso, conciliar a verdade e o amor é o desafio de todo cristão (Ef 4.15)

III. COMO LIDAR ATUALMENTE COM OS FALSOS MESTRES

No decorrer da Carta, João vai contrastar aqueles que vivem uma vida de obediência aos mandamentos de Deus com os enganadores, espalhados pelo mundo (II Jo 6,7). O apóstolo, numa atitude pastoral, instruiu a congregação sobre a maneira como deveriam agir com os falsos mestres. E nós também devemos seguir a orientação bíblica, pois ainda hoje, há falsos mestres que distorcem o Evangelho do Senhor Jesus. Você sabe o que devemos fazer diante dessa realidade?

  • Não devemos subestimar os falsos mestres, pois são muitos e estão se movimentando com o propósito de enganar (II Jo 7). Eles distorcem a verdade de forma sedutora. Eles mentem sobre Cristo. Estão por todos os lados disseminando seu engano: nas redes sociais, nas universidades, na tv e até em algumas igrejas, que são adeptas de modismos. Eles pregavam um falso Cristo e um falso Evangelho.
  • Não devemos dar ouvidos a eles, para não perdermos a nossa recompensa em Cristo (II Jo 8). A preocupação de João é que seus leitores sejam conquistados pela sedução dos enganadores. Sobre isso, a Bíblia alerta: “guardem o que vocês têm, para que ninguém roube de vocês o prêmio da vitória” (Ap 3.11).
  • Não devemos ultrapassar os limites da doutrina (II Jo 9). João revela aqui o perigo de irmos além dos limites das Escrituras, em busca de novidades. Os falsos mestres deixaram Deus para trás quando negaram Jesus Cristo. E fazem o mesmo hoje: em nome de uma suposta “atualização” bíblica, regridem e se perdem da verdade.

Não devemos acolhê-los em nossa casa (II Jo 10,11). Embora a hospitalidade fosse recomendada na Escritura (Rm 12.13; Hb 13.2; I Pe 4.8,9), o apóstolo João é categórico ao dizer que não devemos receber falsos mestres, nem os saudar. Devemos manter distância desses enganadores.

CONCLUSÃO

Esta Carta é um verdadeiro alerta a todos os cristãos, pois não podemos nos distanciar da verdade. Por isso, a cada dia, devemos estudar mais a Bíblia e sempre renovar o nosso compromisso de obediência ao Senhor Jesus.

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora CPAD

 

 

 

 

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