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Adolescente - CPAD

Vamos aprender com a 2ª Carta de Pedro

Publicado

em

EBD – Adolescentes – EDIÇÃO: 137 – 3º Trimestre – Ano: 2023 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 08 – 20 de agosto de 2023

TEXTO BÍBLICO

II Pedro 1.3-11; 3.11-15

DESTAQUE

Que a graça e a paz estejam com vocês e aumentem cada vez mais, por meio do conhecimento que vocês têm de Deus e de Jesus, o nosso Senhor! II Pedro 1.2

LEITURA DEVOCIONAL

Segunda-feira – Mt 24.4,5
Terça-feira – Jd 1-3
Quarta-feira – I Ts 5.1,2
Quinta-feira – I Tm 6.3-5
Sexta-feira – Ef 4.11-16
Sábado – II Pe 3.18

I. UMA VISÃO PANOR MICA DA SEGUNDA CARTA DE PEDRO

1- O autor da Carta: Na saudação da Carta, o autor se apresenta como “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo” (II Pe 1.1). Dessa forma, ele demonstra tanto sua humildade ao se identificar como “servo”, quanto sua autoridade ao se qualificar como “apóstolo” de Jesus.
2- Para quem a Carta foi escrita? A Carta é direcionada a pessoas que “por causa da bondade do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo, receberam uma fé tão preciosa” (II Pe 1.1). Tal declaração é abrangente e genérica, entretanto, com a ajuda do capítulo terceiro desta Carta, onde o autor diz que “esta é a segunda carta que estou escrevendo a vocês” (II Pe 3.1), somos levados a conclusão de que os destinatários são os mesmos da Primeira Carta.
3- Afinal de contas, por que a carta foi escrita? Pedro escreveu essa Segunda Carta, provavelmente de Roma, por volta de 66 a 68 d.C., pouco antes de sua morte (II Pe 1.14,15). Ela foi escrita devido a um problema interno na igreja local: os falsos professores e seus ensinos. O apóstolo escreveu com a finalidade de alertar os irmãos e encorajá-los a crescerem na fé e no conhecimento de Jesus Cristo (II Pe 3.18).

II. OS FALSOS MESTRES E A VINDA DE CRISTO

Na época em que Pedro escreveu essa Carta, alguns falsos mestres infiltrados na igreja local, que rejeitavam os ensinamentos de Jesus (II Pe 2.1), estavam ensinando que a volta de Cristo não ocorreria (II Pe 3.4). Eles fingiam ser crentes, participando da adoração pública, porém, ensinavam mentiras e viviam de forma imoral (II Pe 2.3,10,14,18,19). O apóstolo se opõe a eles dizendo que a negação da vinda de Cristo e a imoralidade defendida por eles teriam consequências severas.
Pedro alerta que Deus os julgará, assim como julgou os anjos que pecaram (II Pe 2.4), a sociedade da época de Noé (v.5) e as cidades de Sodoma e Gomorra (v.6). De igual forma, esses falsos professores sofreram consequências por sua má conduta (vv.20-22). Além de informar que haverá certamente um juízo para aqueles que são infiéis a Jesus, Pedro faz questão de destacar o cuidado de Deus com aqueles que lhe são fiéis, como foi o caso de Ló (II Pe 2.7-9).
Mas, não apenas isso; o apóstolo ensina que a suposta “demora” no cumprimento da promessa da vinda de Jesus Cristo não deve ser entendida como um atraso, como também não é motivo para descrédito na promessa. Os seguidores de Cristo precisam compreender que esse tempo de espera é uma demonstração da paciência divina, a fim de que ninguém se perca (II Pe 3.9).
Afinal de contas, a vontade de Deus é que todos sejam salvos (I Tm 2.3,4). Por essa razão, nós devemos interpretar o tempo pela perspectiva de Deus (II Pe 3.8), pois seu dia virá como um ladrão (II Pe 3.10). Não podemos relaxar espiritualmente ou duvidar de sua volta, mas precisamos estar preparados (v. 11) e cheios de expectativas acerca do cumprimento da promessa (vv.12,13).
Nosso papel é continuar sem mancha e sem culpa (v.14) e rejeitando todo engano e imoralidade (v.17). Ao invés de ficarmos especulando o dia da volta de Jesus, devemos continuar vivendo de maneira santa, aguardando o bem-aventurado dia de sermos arrebatados (I Tm 6.13-16) e levando o Evangelho até aos confins da terra (Mt 24.14).

III. CRESCER É NOSSA VOCAÇÃO

Crescer na fé deve ser um compromisso de todos os cristãos. Ninguém pode ser criança a vida inteira. De igual modo, aqueles que nasceram na fé devem crescer gradativamente. Afinal de contas, se há vida, há necessidade XXX de crescimento; essa é uma realidade tanto biológica quanto espiritual. Pedro afirma que tudo o que precisamos para o desenvolvimento de nossa vida cristã está em Deus.
De maneira que, todas as nossas carências e ausências, podem e devem ser supridas no Senhor, que coloca à nossa disposição um reservatório inesgotável de recursos espirituais para nossa subsistência, missão e crescimento na fé (II Pe 1.3,4). O propósito de Deus é nos transformar à imagem do seu Filho, Jesus Cristo (Rm 8.29; 2Co 3.18). E, por isso, precisamos entender que todo crescimento, inclusive o espiritual, exige também esforço e disciplina de nossa parte. O crescimento exigirá que façamos todo o possível para desenvolvermos virtudes como a fé, a bondade, o conhecimento, o domínio próprio, a perseverança, a devoção a Deus, a amizade cristã e o amor (II Pe 1.5-7).
Pois tal crescimento resultará em uma vida frutífera (v.8), com discernimento (v.9) e firmeza (vv.10,11). Ao invés de darmos ouvidos à falsos mestres e pregações e ensinos mentirosos, somos desafiados pelo apóstolo Pedro a crescermos na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (II Pe 3.18)

CONCLUSÃO

A Segunda Carta do apóstolo Pedro tem uma mensagem poderosa para nós: precisamos continuar crendo na volta de Jesus Cristo. Precisamos nos manter fiéis ao Evangelho do Mestre e continuar nos dedicando a crescer na fé e no conhecimento de Deus.

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora CPAD

 

 

 

 

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