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Adultos - CPAD

Um Lugar de Adoração a Deus no Deserto

Publicado

em

Lição-88   –   2 de Março de 2014

TEXTO ÁUREO

“E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êx 25.8).

VERDADE PRÁTICA

Deus deseja habitar entre nós, para que Ele seja o nosso Deus e para que nós sejamos o seu povo.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Êx 29.45,46
Deus habita no meio do seu povo

Terça – Êx 25.10,16
A arca de madeira de cetim

Quarta – Êx 25.17,22
O propiciatório de ouro puro

Quinta – Êx 25.23,30
A mesa de madeira de cetim

Sexta – Êx 26.1,14
As cortinas do tabernáculo

Sábado – Êx 26.31-33
O véu do Tabernáculo

INTRODUÇÃO

Deus queria habitar no meio de Israel. Por isso, ordenou a Moisés que, juntamente com o todo o povo, construísse um lugar separado para adoração. Trata-se do “Tabernáculo do Senhor”, um santuário móvel que acompanhou os hebreus durante sua longa peregrinação pelo deserto. Na lição de hoje, estudaremos como ocorreu a construção desse lugar santo de adoração ao Senhor.

I – AS INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO

O propósito divino. Depois da entrega da lei, Deus ordenou que o seu povo edificasse um lugar de adoração. O objetivo divino era aumentar e fortalecer os laços de comunhão com o seu povo Israel, que Ele libertara do poder de Faraó no Egito. O Senhor assim age para que o homem o conheça de forma pessoal e íntima (Jo 14.21,23).

As ofertas. O tabernáculo seria construído pelo povo de Deus, com os recursos que receberam pela providência divina ao saírem do Egito (ֺÊx 3.21,22; 12.35,36). Para a construção do Tabernáculo os israelitas ofertaram voluntariamente e com alegria. A Palavra de Deus nos ensina que o fator motivante para a contribuição do crente é a alegria: “porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Co 9.7). O Senhor não se agrada de quem entrega a sua oferta e dízimo contrariado ou por obrigação (Ml 3.10). De nada adianta contribuir com relutância e amargura.

Tudo segundo a ordenança divina (ֺx 25.8,9,40). O tabernáculo não foi uma invenção humana. Podemos ver que a partir de Êxodo 25, o próprio Deus instrui a Moisés quanto à planta e os objetos do templo móvel. Moisés obedeceu a todas as instruções, pois todo o tabernáculo apontava para o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário. Simbolizava o plano perfeito de Deus para a redenção da humanidade (Hb 9.8-11).

II – O PÁTIO DO TABERNÁCULO

O pátio. “Farás também o pátio do tabernáculo” (Êx 27.9). Os israelitas precisavam aprender a forma correta de se chegar à presença de Deus e adorá-lo. O pátio tinha o formato retangular, e indicava que, na adoração a Deus, deve haver separação, santidade. Havia uma única porta de entrada, que apontava para um único caminho, uma única direção. Isso prefigura Jesus Cristo, que disse: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á” (Jo 10.9). Jesus é o caminho que nos conduz a Deus (Jo 14.6).

O altar dos holocaustos. “Farás também o altar de madeira de cetim” (Êֺx 27.1). Ao entrar no pátio, o israelita tinha a sua frente o altar do holocausto. Era uma caixa de madeira de cetim coberta de bronze. Junto a esse altar o transgressor da lei encontrava-se com o sacerdote para oferecer sacrifícios a Deus a fim de expiar seus pecados e obter o perdão. O altar dos holocaustos tipificava Cristo, o nosso sacrifício perfeito que morreu em nosso lugar (Ef 5.2; GI 2.20).  Sem um sacrifício expiador do pecado não há perdão de Deus (Lv 6.7; II Co 5.21).  A epístola aos Hebreus nos mostra que o sacrifício salvífico de Cristo foi único, perfeito e completo para a nossa salvação (Hb 7.25; 10.12).

A pia de bronze (Êֺx 30.17-21). Na pia os sacerdotes lavavam suas mãos e pés antes de executarem seus deveres sacerdotais. Mãos limpas: trabalho honesto; pés limpos: um viver e um agir íntegros (Ef 5.26,27; Hb 10.22). Precisamos nos achegar a Deus com um coração puro e limpo. Deus é santo e requer santidade do seu povo. Deus não aprova o viver e o servir do impuro.
O servo de Deus deve ser “limpo de mãos e puro de coração” (SI 24.4). Hoje somos lavados e purificados pelo precioso sangue de Cristo que foi derramado por nós (I Jo 1.7).

III – O LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS

O castiçal de ouro (Êֺx 25.31-40). Não havia janelas no Lugar Santo e a iluminação vinha de um castiçal de ouro puro e batido. Esta peça também apontava para Jesus Cristo, luz do mundo, e a quem seguindo, não andaremos em trevas, mas teremos a luz da vida (Jo 8.12). O castiçal, em Apocalipse, simboliza a Igreja (Ap 1.12,13,20). As lâmpadas do castiçal ardiam continuamente e eram abastecidas diariamente de azeite puro de oliveira (Êֺx 27.20,21) a fim de que iluminassem todo o Lugar Santo. O azeite é um símbolo do Espírito Santo. Se quisermos emanar a luz de Cristo para este mundo que se encontra em trevas, precisamos ser cheios, constantemente, do Espírito Santo de Deus. “Encher-vos do Espírito” (Ef 5.18) é a recomendação bíblica.

Os pães da proposição e o altar do incenso (Êֺx 25.30). Havia uma mesa com doze pães e, todos os sábados, esses eram trocados. Estes pães apontavam para Jesus, o Pão da vida (Jo 6.35). Precisamos nos alimentar diariamente de Cristo, e não apenas no domingo. Tem você se alimentado diariamente na mesa do Senhor Jesus? Além dos pães, próximo ao Santo dos Santos ficava o altar do incenso, um lugar destinado à oração e ao louvor a Deus. Precisamos nos achegar ao Senhor diariamente com a nossa adoração e nossas orações: “Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e seja o levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde” (SI 141.2).

O Santo dos Santos e a arca da aliança (Êx 25.10-22). O Santo dos Santos era um local restrito, onde somente o sumo sacerdote poderia entrar uma única vez ao ano. A arca da aliança era a única peça deste compartimento sagrado. Era uma caixa de madeira forrada de ouro. Durante a peregrinação pelo deserto os sacerdotes carregavam-na sobre os ombros. A arca simbolizava a presença de Deus no meio do seu povo. Erroneamente os israelitas a utilizaram como uma espécie de amuleto.

Em Hebreus 10.19,20, vemos a gloriosa revelação profética entre o Santo dos Santos, o Senhor Jesus e o povo salvo da atualidade. O termo “santuário”, no versículo 19, é literalmente, no original, “santo dos santos”.

CONCLUSÃO

Os israelitas, mediante o Tabernáculo, podiam aprender corretamente como achegar-se a Deus, adorá-lo, servi-lo e viver para Ele em santidade. Assim deve fazer a igreja, conforme Hebreus 10.21-23. O Senhor é Santo e sem santidade nosso louvor e adoração não poderão agradá-lo.

 

Postado por: Pb. Ademilson Braga

 

 

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