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Tenha cuidado com o que fala

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A língua e os seus efeitos

Você sabia que a língua é comparada a um pequeno fogo que pode incendiar um bosque inteiro? (Tg 3.5,6) A língua é uma arma perigosa. Muitos males e tragédias já aconteceram com pessoas que usaram inconsequentemente a sua língua. Tenha cuidado!

Certo jovem procurou difamar um homem sábio. Mas depois de alguns dias, após ter falado mal dele para algumas pessoas, arrependeu-se do que havia feito. Tentando reparar o seu erro procurou o sábio e pediu-lhe perdão. O sábio, sem responder, levou-o até o cume de uma montanha, pegou uma folha de papel e rasgou em pedacinhos, espalhando-os no ar. Em seguida, disse ao jovem:

– Tente juntar todos os pedacinhos de papéis que foram levados pelo vento. Quando você conseguir juntá-los, volte aqui e eu o perdoarei.

– Mas isto é impossível – respondeu o jovem.

Porém, o sábio replicou:

– Eu posso perdoá-Io, mas o que você falou sobre mim espalhou-se como aqueles pedaços de papel. Assim como é impossível juntá-Ios, também será impossível consertar o que fez.

Reflita sobre a maneira como tem usado a sua língua. Procure afastar-se das conversas enganosas. Observe o que diz o livro de Provérbios: “Quem toma cuidado com o que diz está protegendo a sua própria vida, mas quem fala demais destrói a si mesmo” (Pv 13.3).

Guardando a língua do mal

Precisamos aprender a guardar a língua do mal. Veja alguns dos pecados que podem ser cometidos pelo mau uso da língua:

a) A mentira. Mentir é um hábito ruim que se tornou comum entre as pessoas. Uns mentem com o intuito de enganar ou tirar vantagens do seu próximo; alguns a cometem por não ter coragem de assumir os seus atos; e outros por acharem que falar sempre a verdade “machuca” as pessoas. Entretanto, saiba que qualquer tipo de mentira desagrada a Deus (Pv 12.22). A mentira é um instrumento diabólico que o homem usa para sua própria condenação (v.19-21). Ananias e Safira morreram porque mentiram (At 5.1-11). O Diabo é o pai da mentira (Jo 8.44). Portanto, procure praticar sempre a verdade (Ef 4.25; 2 Jo 1,2).

b) A calúnia. A calúnia é um dos males mais terríveis que alguém pode cometer contra o seu próximo. Você já imaginou o quanto é difícil saber que alguém fez uma declaração falsa pondo em dúvida os seus atos e o seu caráter? Leia o que diz o livro de Provérbios sobre as pessoas que caluniam: “A falsa testemunha é castigada e certamente será condenada à morte” (Pv 19.9). Procure sempre falar de modo justo e honesto a respeito de quem quer que seja.

c) A difamação. Creio que você já observou que algumas pessoas têm o prazer de sair proferindo boatos acerca dos outros. Quem difama ou fala mal do seu próximo comete um crime contra a honra da pessoa. A difamação provoca contendas e separa amigos íntimos (Pv 16. 28). Por isso, afaste-se daqueles que denigrem a imagem dos outros.

d) A murmuração. Murmurar também é um mal causado pela língua. Há pessoas que costumam reclamar e falar mal de tudo. Às vezes resmungam e falam palavras e expressões feias que entristecem ao Espírito Santo de Deus. A Bíblia condena a murmuração e nos mostra os males que esta pode causar em nossa vida (1 Co 10.10).

O controle da língua

Você está pronto para descobrir como controlar a sua língua? Saiba que as nossas palavras não podem ser jogadas ao vento. Precisamos ter controle de tudo o que falamos e fazemos. Atente para o seguinte exemplo:

Conta-se que, um dia, um amigo foi procurar Sócrates, o célebre filósofo grego, desejando contar-lhe uma “coisa” sobre a vida de um outro amigo comum.

– Quero lhe contar algo sobre o nosso amigo Andréas que vai deixá-lo boquiaberto. – Espera, interrompeu o filósofo. – Passaste isso que vais me contar pelas três peneiras? -Três peneiras?, Indagou o interlocutor. – Que três peneiras?

– Primeira peneira: a “coisa” que vai me contar é verdadeira?

– Eu assim creio, pois me foi contada por alguém de confiança, respondeu o amigo.

– Bem, alguém lhe disse… Vejamos a segunda peneira: a “coisa” que tu pretendes me contar é boa?

O outro hesitou, titubeou e respondeu:

– Não exatamente.

Sócrates continuou sua inquisição:

– Isso começa a me esclarecer, verifiquemos a terceira peneira, que é a prova final: o que tinhas a intenção de me contar é de utilidade tanto para mim como para nosso amigo Andréas e para ti mesmo?

– Não, não e não.

– Então, meu caro, disse Sócrates, a “coisa” que tu pretendias me contar não é certamente verdadeira, nem boa, nem útil. Assim não tenho a intenção de conhecê-la e aconselho-te que não procure transmiti-las.

A cada dia, somos alvos de pessoas com grande desejo de contar-nos “coisas” a respeito dos outros. Devemos procurar fazer o “teste das três peneiras”. É verdade? É bom? É útil? Caso negativo, devemos simplesmente evitar que sejamos parte integrante nas bisbilhotices e mexericos de pessoas cheias de novidades sobre a vida alheia. (autor desconhecido)

Quem controla a língua, controla também todas as áreas de sua vida. Veja alguns passos indispensáveis para quem deseja obter esse controle:

a) Pense antes de falar. Devemos pensar sempre nas consequências daquilo que fazemos. Por isso, cuidado para não falar precipitadamente (CI 3.8).

b) Encha o coração com coisas boas. Quem guarda a boca protege o coração do mal. A Bíblia mostra que a boca fala daquilo que o coração está cheio (Lc 6.45). A boca do justo é um manancial de vida (Pv 10;11).

Se você deseja encher o seu coração de coisas boas, aprenda a pensar no que é bom (Fp 4.8).

c) Tenha controle daquilo que fala. O salmista orou pedindo a Deus que o ajudasse a ter controle sobre aquilo que ele falava: “Ó SENHOR, controla a minha boca e não me deixes falar o que não devo!” (SI 141.3) O controle da língua é necessário. Para isso, você precisa cultivar o Fruto do Espírito (GI 5.22). Quando buscamos o Espírito Santo e deixamos ser dominados por Ele, adquirimos domínio próprio. O Espírito Santo nos capacita a controlar aquilo que devemos ou não falar.

Aprenda a ter controle sobre a sua língua falando apenas o que é bom, puro e verdadeiro. Um dia, Deus pedirá conta de todas as palavras que saíram da nossa boca. Jesus ensinou que pelas nossas palavras seremos justificados ou condenados (Mt 12.37).

 

 

 

Postado por: Pb. Ademilson Braga

 

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