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E.B.D

Quem segue a Cristo purifica o coração

Publicado

em

EBD – Jovens – EDIÇÃO: 87 – 3º Trimestre – Ano: 2022 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 10 – 04 de setembro de 2022

TEXTO PRINCIPAL

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mt 11.28)

LEITURA SEMANAL

Segunda-feira – Ec 12.8
Sem Deus tudo é fútil
Terça-feira – Cl 1.14
Tudo foi feito por Ele
Quarta-feira – Gl 5.13
Seja responsável por sua liberdade
Quinta-feira – Mt 15.19
O que tem no seu coração
Sexta-feira – Tt 1.15
Vivendo como nova criatura
Sábado – Rm 7.24
Vença o mal que está tão perto

TEXTO BÍBLICO

Mateus 15

18 Mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem.
19 Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição. furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.
20 São essas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem.

INTRODUÇÃO

A sociedade em que vivemos é extremamente fútil, preocupada exclusivamente com as aparências, com a vida exterior. O Cristianismo volta-se exatamente para o oposto do projeto falido do mundo. O servir Jesus, em primeiro Lugar, restaura nosso interior, reaproxima-nos da imagem e semelhança do Altíssimo, restaura a comunhão que foi perdida no Éden, mas já está profetizada a restauração de modo pleno na Nova Jerusalém.

I – COMO É MARAVILHOSO SERVIR

1- A condição extenuante de quem tenta viver longe do Pai. Vivemos na sociedade da informação e das novas tecnologias, entretanto todo avanço não fez com que a nossa vida se tornasse mais leve. Carregamos um fardo extenuante; a bem da verdade, essa é uma constatação que o pregador já aponta no livro de Eclesiastes: sem Deus tudo é fugaz, fútil (Ec 2.17; 12.8). É por isso que em Mateus 11.28, o cerne da promessa divina para todos aqueles que desejam segui-lo é o acesso a uma condição existencial de descanso e paz. Viver não pode ser um fardo, mas sempre um dom, uma bênção divina, mas infelizmente o que testemunhamos é uma geração em que as pessoas experimentam a vida como um sofrimento, uma total perda de sentido ou razões para existir. Mais do que nunca, é urgente o anúncio do Evangelho neste tempo, a proclamação da mensagem de Cristo que, se solidarizando com sofredor, se apresenta como aquEle que nos ajudará a levar nossas dores e angústias (Is 53-1-5).

2- A maravilhosa oferta do Salvador. Diante da condição continuamente sofrida da humanidade apartada de Deus, uma vida escravizada pelo pecado (Jo 8.34). subjugada debaixo da opressão maligna (Rm 512), o Salvador oferece às filhas e filhos de Adão uma mudança radical de vida; a troca da bagagem de dor por uma vida de compromisso com o amor e a graça (Mt 11.29; Rm 6.18; I Jo 3.5). A oferta de Jesus de Nazaré nos aponta para duas verdades centrais do Evangelho: tudo aquilo que é necessário para a salvação da humanidade foi conquistado no calvário e, além disso, a consciência humana do gracioso amor divino exige de cada um de nós uma reação digna do chamado do Salvador. Sozinhos nunca alcançaríamos a redenção, tudo foi feito por Ele (Cl 1.13,14), uma oferta de amor por todos (Tt 2.11). Infelizmente, diante de tamanha oferta de amor, algumas pessoas insistem em pecados, desobediências e rebeldias, o que produz um coração cada vez insensibilizado, alienado de Deus, endurecido pelo pecado (Hb 3.15). Hoje é tempo de graça, arrependimento e salvação. Agora ainda há oportunidade de salvação, após a morte não há possibilidades de outras escolhas, resta apenas a inevitável colheita daquilo que plantamos em vida (Hb 9.27).

3- O convite para um compromisso de amor. Prolifera, na atualidade, um pseudo evangelho no qual as pessoas são manipuladas a acreditar num Cristianismo descompromissado, sem qualquer nível de santidade ou renúncia. Isso não é fé em Jesus, na verdade é ilusão diabólica. Há uma responsabilidade a ser assumida, uma cruz a ser carregada (Mt 10.38), um caminho apertado a ser percorrido (Mt 7.14). Na metáfora que Jesus utiliza, Ele fala da benevolente atitude de um dono de escravos que exige dele somente aquilo que a dignidade permite. 

II – JESUS E OS FARISEUS

1- Jesus e a verdadeira fé. Durante todo o ministério do Mestre Ele se viu em embates com os religiosos de sua época. Havia vários grupos que lutavam pelo “monopólio” da verdade religiosa, todavia Jesus não entrou nesse embate infrutífero, o seu ministério foi dedicado às pessoas, ao anúncio dos princípios do Reino, à busca contínua por condições para ensinar sobre uma vida espiritual saudável e frutífera. Lemos em Mateus 15 uma longa discussão entre Jesus e os fariseus, em que o cerne do embate é a “desobediência cerimonial” dos apóstolos com relação aos protocolos de higienização alimentar (vv.1,2). O Cristianismo não diviniza pessoas, por mais santas que elas sejam, muito menos tradições humanas, nosso respeito é sempre ao Deus Criador e à dignidade da vida que Ele criou.

2- Muita atenção às suas palavras. Conforme Cristo aponta, as palavras pronunciadas por uma pessoa são um forte indício daquilo que se encontra nas profundezas do seu coração (Mt 15.10,11). Desta forma, Jesus tentava ensinar àquelas pessoas que muito mais importante do que protocolos de higienização de talheres e pratos era a santidade do coração. Essa é a diferença crucial entre a fé em Jesus e o farisaísmo. O Cristianismo é uma caminhada espiritual que auxilia as pessoas a terem autonomia em seu relacionamento com Deus por meio de um olhar detido para a interioridade. Por isso os fariseus se preocupavam tanto com as ações exteriores – pois 0 controle destas é possível – mas a fé em Cristo é um retorno à valorização da interioridade.

3- Jesus nunca teve preocupação com os fariseus. Jesus não respeitou os critérios das práticas dos fariseus (Mt 15.12) e quando seus discípulos perguntaram-lhe se Ele estava consciente disso, a resposta do Mestre é contundente. Jesus declarou: “Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada” (Mt 15.13). Quem tem compromisso com aquilo que os fariseus fazem, fariseu é. Que nenhum tipo de fariseu venha ter credibilidade nos arraiais do povo de Deus.

III – CUIDE DO SEU CORAÇÃO

1- É mais fácil ensinar a limpar o copo do que o coração. Os fariseus eram pragmáticos, isto é, estavam preocupados apenas com os resultados imediatos e objetivamente mensuráveis. Até os dias atuais, temos visto os falsos mestres, como os fariseus, concentrarem em discutir sobre regras humanas controláveis, e precisamos reconhecer que é muito mais fácil criar um conjunto de proibições do que ensinar as pessoas sobre a responsabilidade da liberdade cristã (Gl 5.13). Ainda hoje existem pessoas que acreditam que a santidade está atrelada a fatores que podem ser mensurados por critérios humanos. Voltemos nossos esforços para ensinar às pessoas, os valores do Reino, os princípios do Céu, a liberdade e responsabilidade que significa ser uma nova criatura em Cristo (II Co 5.17).

2- O desafio está mais próximo do que se pode imaginar. Em geral, as pessoas têm muita dificuldade de assumir seus erros e fracassos, e isto por um motivo simples: ao fazer isso elas reconheceram que o problema tem como origem seu terrível coração. É exatamente isso que o Mestre demonstra em Mateus 15.19. Somos convidados a vigiar constantemente, para que assim possamos vencer as armadilhas de nossa natureza adâmica sempre inclinada ao mal (Rm 7.24).

3- Como não contaminar o coração? O princípio apresentado em Provérbios 4.23 ainda está totalmente válido para nós que estamos em peregrinação espiritual. Devemos cuidar do interior com maior atenção. Um coração pacificado faz com que vivamos sem máscaras e que tenhamos sorrisos que espelhem a glória de Deus (Pv 15.13). O Mestre nos ensina que, para guardarmos nossos corações, precisamos estabelecer expectativas que glorifiquem e exaltem ao Soberano, devemos amar as pessoas, mas precisamos rejeitar completamente as práticas perversas que elas assumem como pecaminosamente prazerosas (Jd 23), vivendo como santos, guardando prioritariamente a alma, mas sempre zelando pela santidade do corpo também (II Co 7.1). 

CONCLUSÃO

Enquanto as pessoas se preocuparem apenas com as aparências, nunca curarão o coração. O Cristianismo é para aqueles que se reconhecem carentes de Deus, incapazes de solucionar sua miserável condição pecaminosa com ações humanas. Desta forma, não somos chamados para debates estéreis, mas para anunciar graça e a misericórdia divina (Mt 9.13)

 

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora CPAD

 

 

 

 

 

 

 

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