Connect with us

Artigos

Preservando a Palavra do Senhor

Publicado

em

INTRODUÇÃO

Israel não era zeloso em se­guir tudo o que estava escrito no livro da Lei de Moisés. Por isso, antes de sua morte, Josué reuniu-se com os israelitas para dar­ lhes as orientações que iriam ajudá-los a pros­seguirem vitoriosos na conquista do restante da terra. Era o discurso de despedida de um líder que fora fiel ao seu Deus e à sua nação (Js 23.1-16).

AS RECOMENDAÇÕES DE UM HOMEM DE DEUS

Josué convoca o povo. Josué estava próximo da morte quando decidiu reunir o povo e toda a liderança de Israel para pronunciar suas palavras finais de encorajamento e instrução. Aquele grande líder começou a lembrá-los que aquelas vitórias alcançadas ao longo de suas jornadas, não eram resultados de seus esforços e com­petência, mas, sim, da abundante graça e misericórdia do Senhor. “… porque o SENHOR, vosso Deus, é o que pelejou por vós” (v.3). Pelas palavras de Josué podemos perceber o quanto ele era grato a Deus pelas bênçãos recebidas. Você sempre agradece ao Senhor por suas vitórias? Pense no que o Todo-Poderoso tem feito por você e sua família, e agradeça-o por cada dádiva: “Que darei eu ao SENHOR por todos os benefícios que me tem feito?” (Sl 116.12).

O temor ao Senhor. Josué conhecia os pontos fortes e fracos do povo que liderava. Sabia do desleixo dos israelitas em guardar toda a Lei do Senhor, pois ainda faltava-lhes mais temor de Deus, que nos faz cumprir os mandamentos divinos. Quem teme e obedece a Deus não erra, porque aborrece o mal (Pv 8.13). Nas Escritu­ras, encontramos várias promessas de bênçãos aos que temem ao Se­nhor e guardam a sua Palavra (Sl 25.12; Pv 1.7). É através do te­mor que somos santificados e aperfeiçoados (2 Co 7.1). Deus promete uma vida feliz aos que o temem: ” … Eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temerem diante dele” (Ec 8.12).
Preceitos essenciais. Josué instruiu aos israelitas so­bre o que deveriam evitar para não se afastarem do Senhor: não deveriam associar-se às nações idólatras que estavam ao seu re­dor, e muito menos servirem aos seus deuses (v.7; Êx 23.13). Como nação escolhida, Israel tinha a res­ponsabilidade de fazer com que todos os povos da terra conhe­cessem ao Todo-Poderoso. Esta sublime missão jamais poderia ser realizada se eles se envolvessem com os povos pagãos. Eles foram chamados para serem santos, ou seja, separados do mundo e de­dicados a Deus. Deveriam viver de modo a agradar ao Senhor em todos os sentidos. Assim deve ser o crente. Não devemos apenas obedecer ao Senhor, mas também agradá-lo em tudo o que fizer­mos. Só agradaremos a Deus se o amarmos de todo o coração. E quem ama a Deus cumpre praze­rosamente toda a sua vontade.

EXORTAÇÕES À PERSEVERANÇA

Guardar tudo quanto está escrito. “Esforçai-vos, pois, para guardardes e para fazerdes tudo quanto está escrito no livro da Lei de Moisés … ” (v.6). Se os israelitas quisessem continuar recebendo as bênçãos de Deus, deveriam observar e guardar tudo aquilo que Deus lhes revelara acerca da maneira correta de viver. Conforme destacou Josué, deve­riam ser leais ao Altíssimo (v.8). O contínuo progresso da nação israelita dependia, fundamental­mente, da observância dos mandamentos divinos. Se realmente desejamos progredir em nossa vida cristã, devemos obedecer aos preceitos e mandamentos da Palavra de Deus. Precisamos “andar” nos caminhos do Senhor, a fim de agradar-lhe em todo o nosso agir. Esse “andar”, segundo a Bíblia, denota modo de viver, atitudes, ações, obras, e comportamento em geral (Sl 128.1; Fp 1.27; 1 Jo 2.6).
Guardar a alma e amar a Deus. “Portanto, guardai muito a vossa alma, para amardes ao SENHOR, vosso Deus” (v. 11). A alma é a sede das emoções, dos senti­mentos. Podemos dizer que é o centro da personalidade humana. Ela representa a nossa vida pesso­al, moral e espiritual. Guardar a alma significa protegê-la de toda forma de corrupção moral que pode torná-la doente.
Como podemos guardar a nossa alma de modo que perma­neça sempre saudável? Não há outra maneira senão através da leitura diária da Palavra de Deus, da oração, e sendo cheio do Espí­rito Santo (Sl 119. 97; Ef 6.18; 1 Pe 1.22). As concupiscências da carne combatem constantemente contra a nossa alma, buscando im­pedir nossa comunhão com o Senhor (1 Pe 2.11). A alma humana é um bem precioso que necessita ser preservado dos pecados que mutilam e destroem a possibilida­de de vida eterna com Deus.

Se Israel realmente desejava ter o Senhor como aquEle que peleja por nós, (v. 10), deveria manter um relacionamento com Ele a todo custo. Era preciso amá­-lo com todas as forças, isto é, de todo o coração (Mt 22.37). E isso exige esforço espiritual, pessoal, emocional, e, muitas vezes, até físico, voltado para a adoração a Deus. Tudo quanto está escrito na Lei. Guardar a alma e amar a Deus.

EVITANDO PROBLEMAS FUTUROS

A advertência de um líder. “Quando traspassardes o concerto do SENHOR, vosso Deus, que vos tem ordenado, e fordes, e servirdes a outros deuses, e a eles vos inclinardes, então, a ira do SENHOR sobre vós se acenderá, e logo perecereis de sobre a boa terra que vos deu” (Js 23.16). Josué advertiu aos israelitas so­bre o que lhes aconteceria caso deixassem a lealdade a Deus e mantivessem um relacionamento íntimo com aquelas nações. O Senhor certamente não mais os ajudaria em suas pelejas (v. 13). As consequências seriam drásti­cas para eles, pois aqueles povos tornar-se-iam em laço, rede e açoites (Nm 33.55).

Um instrumento nas mãos de Deus. Josué foi um instrumento utilizado por Deus para orientar o povo a viver e servir somente ao Senhor. Durante seu ministério junto aos israelitas, pôde testemunhar inúmeras e extraordinárias vitórias, pois era fiel ao seu supremo Senhor. Deus requer fidelidade dos seus servos (Lc 16.10; 1 Co 4.2). Portanto, devemos ser-Lhe fiéis porque Ele é fiel e justo em todos seus cami­nhos (Dt 32.4).

CONCLUSÃO

Josué sabia que seus dias aqui na terra estavam chegando ao fim, por isso exortou o povo à fidelidade a Deus. Os israelitas jamais poderiam se esquecer de que foi o Senhor quem os havia livrado da servidão do Egito. Nós também precisamos reconhecer que foi o Senhor quem nos libertou da servidão do pecado, do jugo de Satanás e da condenação eterna (Ef 1.7; 2.1,2).

 

Postado por:  Pb. Ademilson Braga

 

Compartilhe!
Clique aqui para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidos

Copyright © Seara de Cristo - Todos os direitos reservados