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Adultos - Betel

O sofrimento do Servo, Sua morte e ressurreição

Publicado

em

EBD – Adultos – EDIÇÃO: 166 – 1º Trimestre – Ano: 2023 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 12 – 19 de março de 2023

TEXTO ÁUREO

“Porém ele disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus, o nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram.” Marcos 16.6

VERDADE APLICADA

Ao ser preso, passar pelo sofrimento, morrer na cruz e ressuscitar ao terceiro dia, o Servo estava cumprindo o glorioso e perfeito piano de Deus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Marcos 15

43 Chegou José de Arimatéia, senador honrado, que também esperava o reino de Deus, e ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus.
44 E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto. E, chamando o centurião, perguntou-lhe se havia muito que tinha morrido.
45 E, tendo-se certificado pelo centurião, deu o corpo a José,
46 O qual comprara um lençol fino, e, tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha, e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro.
47 E Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde o punham.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – Mc 14.56
Testemunharam falsamente acerca do Servo.
Terça-feira – Mc 14.72
Pedro nega ser amigo do Servo.
Quarta-feira – Mc 15.20
Zombaram do Servo na hora da crucificação.
Quinta-feira – Mc 15.28
O Servo e colocado entre os malfeitores
Sexta-feira – Mc 16.2
Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana.
Sábado – Mc 16.9
O Servo aparece a Maria Madalena

INTRODUÇÃO

O evangelho de Marcos também registra Jesus passando zombaria, escárnio, açoites, aflição, sendo morto na cruz e ressuscitando ao terceiro dia. Porém, tais situações não foram acidentais ou surpresa, pois o próprio Servo já tinha revelado aos Seus discípulos (Mc 8.31; 10.33-34). Estava cumprindo o perfeito plano divino.

I – O SOFRIMENTO DO SERVO

A leitura do evangelho de Marcos 14.1-2 deixa transparecer a trama dos principais dos sacerdotes e os escribas que buscavam ocasião para ver como aprenderiam com engano e matariam Jesus em segredo.

      1. A unção do Servo Para a sepultura.Marcos nos mostra a devoção de uma mulher de Betânia que estava presente na casa de Simão, o leproso, na mesma oportunidade que o Servo. Esta mulher trazia um vaso de alabastro, com unguento de nardo puro, de muito valor. Sem se importar com o preço, esta mulher quebrou o vaso e derramou sobre a cabeça do Filho de Deus. Contudo, esse gesto irritou os presentes grandemente: “E alguns houve que em si mesmos se indignaram e disseram: Para que se fez este desperdício de unguento?” (Mc 14.4). Em seu discurso alegavam que o perfume derramado era um desperdício, pois possuía um alto valor e poderia ser vendido para dar aos pobres. Esse pensamento era um equívoco por parte de todos os presentes, pois eles não conseguiam compreender que aquela mulher, consciente ou não, estava ungindo previamente o corpo do Servo para o Seu sepultamento que estava se aproximando (Mc 14.8).
      2. O Servo traído. Judas Iscariotes é o modelo do crente que caminha com o Servo, mas seu coração está longe dEle. Marcos diz que Judas foi ter com os principais sacerdotes para entregar o Mestre, e estes, ouvindo isto, alegraram-se a prometeram dar-lhe dinheiro. Dispostos a ganhar as suas moedas, então Judas buscava como entregar o Servo em um momento oportuno (Mc 14.10-11). O evangelista Joao nos faz saber que Judas tinha uma ocupação muito importante entre os doze discípulos, sendo ele o responsável em gerir as finanças do grupo que andava com Jesus (Jo 12.6). A preocupação exacerbada de Judas com o perfume gasto por Maria ao ungir Jesus, já demonstrava seu apego pelo dinheiro em demasia (Jo 12.4-5). Não podemos esquecer que Joao também diz que ele era ladrão por se apropriar das ofertas (Jo 12.6). Foi a inclinação ao dinheiro que fez com que Judas entregasse Jesus aos principais dos sacerdotes.
      3. O corpo do Servo está prestes a ser oferecido vicariamente em favor dos pescadores. E oportuno lembrar que a festa da Páscoa era uma das mais importantes para o povo judeu, possuindo um grande valor simbólico entre este povo. Essa festa lembrava a libertação do povo hebreu do cativeiro egípcio. Foi na noite que antecedeu a Sua morte, que Jesus e os Seus discípulos comeram a última Páscoa, quando o Mestre instituiu a Santa Ceia, pois Ele possuía o entendimento de que o  Seu fim estava próximo. O Filho do Homem, que se fez Servo, estaria assim como no Egito, desprendendo o Seu povo não mais de uma escravidão humana, entretanto do cativeiro das astúcias de Satanás.

II – O SERVO ESTÁ PRESTES A SER FERIDO

Jesus, sabedor que era chegada a Sua Hora, preocupou-se em dar as últimas instruções e conselhos aos Seus discípulos. Marcos registra a advertência que Jesus fez em particular a Pedro, dizendo que antes que o galo cantasse duas vezes ele o negaria três vezes (Mc 14.27-30). Palavras estas que não foram muito bem aceitas por Pedro.

      1. O Servo no Getsêmani. Marcos narra que, na noite em que seria preso, Jesus orou três vezes no Jardim do Getsêmani (Mc 14.37, 40-41). O evangelista relata que, no espaço entre uma oração e outra, o Filho de Deus achou os Seus discípulos dormindo. O que nos chama atenção é que isso ocorreu enquanto o Servo angustiava-se em oração profunda, rogando ao Pai que se fosse possível passasse dEle este cálice. Foi nesse ambiente que Jesus fez a seguinte exortação: “(…) Basta, é chegada a hora. Eis que o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores.” (Mc 14.41).
       2. O Servo é preso. Marcos pronúncia que, enquanto o Servo ainda falava, veio Judas Iscariotes, que era um dos doze discípulos, ao Getsêmani, acompanhado dos principais sacerdotes, dos escribas e dos anciãos e com eles vieram uma grande multidão com espadas e varapaus. Judas acertou com a liderança judaica que aquele que ele beijasse esse seria o Cristo. Ao se aproximar do Servo, disse: Rabi, Rabi e saudou-o com um beijo no rosto, sendo o Mestre preso nesta hora (Mc 14.45-46). Aquelas pessoas foram prendê-lo como se Ele fosse um delinquente (Mc 14.48). Entretanto, a verdadeira identidade do Filho de Deus estava muito próxima de ser conhecida por todos aqueles que o haviam prendido injustamente.
       3. O julgamento e condenação do Servo. As circunstâncias do julgamento de Jesus mostram o que há de mais perverso no coração do homem. Marcos narra que os principais entre os judeus o levaram à casa do sumo sacerdote, buscaram algum testemunho contra Ele, para matá-lo, e não acharam (Mc 14.55). Estava tudo armado naquele julgamento para que sua condenação acontecesse. Ao ser interrogado pelo sumo sacerdote e revelar a Sua identidade como Filho de Deus (Mc 14.62), o sumo sacerdote considera tal declaração do Servo uma blasfêmia e todos concordam que Ele deve morrer (Mc 14.63-65).

III – A CRUCIFICAÇÃO E RESSURREIÇÃO DO SERVO

Quando os principais dos judeus acusaram o Servo de dizer ser o Rei dos judeus, o levaram até Pilatos para que este o condenasse à morte. Após Pilatos interrogou Jesus a não achar nEle nenhuma culpa e, sendo costume no dia da festa soltar um preso, Pilatos deu a escolher ao povo entre a morte de Jesus e a libertação de Barrabás, preso com outros amotinadores, que tinha num motim cometido uma morte (Mc 15.7). Que triste ao ler Marcos narrar que o povo escolheu Barrabás (Mc 15.11). Pilatos, querendo agradar a multidão, soltou Barrabás e entregou Jesus para ser crucificado (Mc 15.15).

  1. A crucificação do Servo. Para nos fazer compreender o caminho traçado por Jesus antes da crucificação, Marcos narra que a preparação para o ato foi um momento de aflição e amargura, onde Cristo teve que enfrentar a chacota e a desonra (Mc 15.17). Nesta ordem de ideias lemos que após a condenação à morte por Pilatos (Mc 15.15), os soldados romanos usaram de ações impiedosas [Mc 15.19]. Diante de tanta crueldade o Servo ficou muito combalido, sendo Simão, o Cireneu, obrigado a ajudá-lo a carregar a cruz (Mc 15.21). Ao chegar ao Seu destino e ser exposto no madeiro o Servo dando um grande brado, expirou (Mc 15.37).
  2. O sepultamento do Servo.Marcos narra que um senador honrado por todos, por nome José de Arimatéia, que aguardava o Reino de Deus, se dirigiu ousadamente a Pilatos e sem hesitar pediu o corpo do Servo (Mc 15.43). O evangelista João destaca que José de Arimatéia era um “discípulo de Jesus, mas ocultamente, por medo dos judeus” (Jo 19.38). Diante de tal pedido, a postura adotada por Pilatos segundo Marcos foi de maravilhar-se ao saber que Jesus havia morrido (Mc 15.44). A aceitação de Pilatos em ceder o corpo do nosso Senhor se deu após perguntar ao centurião e confirmar a informação. Diante da ratificação, Pilatos aceitou dar o corpo a José (Mc 15.45). No diagnóstico alcançado por Marcos, assistimos que José comprou um lençol de linho, envolveu o corpo de Jesus e depositou num sepulcro lavrado numa rocha. O que José de Arimatéia não sabia era que o túmulo novo brevemente já estaria vazio.
  3. A ressurreição do Servo.Pela manhã de domingo, mesmo preocupadas acerca de como removeriam a pedra do sepulcro, as mulheres foram ao túmulo. Marcos descreve que estas mulheres presenciaram um jovem sentado à direita, vestido com uma roupa branca comprida e ficaram espantadas (Mc 16.5). Nesta hora o anjo do Senhor disse as palavras mais doces e belas para todo cristão: o Servo ressuscitou (Mc 16.6).

CONCLUSÃO

O nosso Senhor Jesus Cristo venceu a morte! Ele está vivo! Conforme nos afirma a Sua Palavra, Ele ressuscitou a cumprira a Sua promessa e voltará para nos buscar.

 

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

 

 

 

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