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Adolescente - CPAD

O segundo diário de viagem

Publicado

em

EBD – Adolescentes – EDIÇÃO: 190 – 3º Trimestre – Ano: 2024 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 08 – 25 de agosto de 2024

TEXTO BÍBLICO

Atos 16.19-34

DESTAQUE

“Eles responderam: — Creia no Senhor Jesus e você será salvo — você e as pessoas da sua casa.” Atos 16.31

LEITURA DEVOCIONAL

Segunda-feira – At 15.36-41
Terça-feira – II Tm 4.11
Quarta-feira – At 16.1-3
Quinta-feira – II Tm 1.5, 6
Sexta-feira – I Tm 4.12-15
Sábado – I Tm 4.16

I. O ENCONTRO COM NOVAS PESSOAS

Um destaque importante desta segunda viagem são as pessoas que Paulo foi conhecendo ao longo do trajeto. Ele tinha amor pelas almas e dedicava tempo às pessoas, para que conhecessem a Jesus. Algumas pessoas que ele encontrou já serviam a Deus nas igrejas fundadas na primeira viagem, outras se converteram com a sua pregação. Algumas acabariam se tornando líderes no futuro. Em Derbe e Listra, por exemplo, Paulo convidou Timóteo para seguir a viagem com ele (At 16.2,3) e, anos depois, o jovem Timóteo se tornou um grande líder. Houve também a vendedora de púrpura Lídia. Ela passou a crer em Jesus mediante ao ensino do Apóstolo.
Ela o ouviu à beira de um rio, próximo à cidade de Filipos e se tornou uma apoiadora do ministério. Lídia hospedou os missionários em sua casa (At 16.13-15). Jasão é um outro exemplo. Ele era um colaborador de Paulo, que o hospedou em Tessalônica e acabou sendo preso por isso (At 17.5-9). Em Atenas, Paulo conheceu Dionísio, que era membro da Câmara Municipal e sua esposa Damaris. Eles e alguns outros creram na mensagem do Evangelho, por meio de sua pregação (At 17.34). Em Corinto, Paulo morou na casa do casal Priscila e Áquila e trabalhou com eles (At 18.1-3).

II. A PARADA EM FILIPOS

Filipos era uma cidade importante no Império Romano. O trabalho missionário neste local foi muito abençoado. Mas, Paulo e sua equipe passaram por grandes dificuldades. Lucas nos conta que, aos sábados, Paulo e Silas iam para o lugar de oração. Porém, em certo dia, no caminho, uma jovem vidente começou a segui-los (At 16.16,17). Ela andava atrás deles gritando: “— Estes homens são servos do Deus Altíssimo e anunciam como vocês podem ser salvos” (At 16.17). Embora o que a jovem dizia fosse verdade, ela estava dominada por um espírito mau. Ela era uma escrava, e as adivinhações traziam dinheiro para os seus senhores. Ou seja, ela gritava para os apóstolos a fim de provocá-los e causar confusão. Sendo assim, Paulo expulsou o espírito mau da sua vida e ela ficou livre (At 16.18).
Os senhores da escrava ficaram furiosos porque não ganhariam mais dinheiro e denunciaram Paulo e Silas às autoridades, acusando-os de provocar desordem pública (At 16.19,20). Por conta disso, eles foram chicoteados e presos (At 16.22,23). Na prisão, ao invés de reclamarem da injustiça que lhes fizeram, Paulo e Silas oraram e cantaram. De repente, no meio da noite, aconteceu um terremoto. Foi tão forte que abriu os portões da prisão (At 16.25,26). Então, o carcereiro, que estava dormindo, acordou e ficou desesperado porque imaginou que todos os presos poderiam ter fugido e ele seria punido por isso (At 16.27). Para a surpresa do carcereiro, Paulo, Silas e os outros prisioneiros não fugiram.
O Apóstolo estava no mesmo lugar e chamou o carcereiro para perto de si e o acalmou. O carcereiro ficou tão surpreendido com o acontecimento que queria saber o que fazer para seguir o Deus dos missionários (At 16.28-30). Ele queria ser salvo e seguir a Jesus também. Então, Paulo e Silas lhe explicaram: Creia no Senhor Jesus e você será salvo — você e as pessoas da sua casa” (At 16.31). Em seguida, eles pregaram para o carcereiro e para toda sua família e todos aceitaram a Cristo como Salvador e foram batizados (At 16.32,33). Você consegue imaginar uma situação dessas?! Paulo e Silas eram sensíveis à voz de Deus e perceberam que havia um propósito divino naquela prisão. O que parecia ser uma dificuldade tornou-se uma bênção.

III. A PARADA EM TESSALÔNICA E BERÉIA

Após saírem da prisão, Paulo e Silas se despediram dos irmãos de Filipos e partiram para Tessalônica e Bereia (At 16.40). Quando estavam com os tessalonicenses, eles se dirigiram para a sinagoga, como de costume. Paulo teve a oportunidade de pregar por alguns sábados consecutivos (At 17.2). Ele ensinava as Escrituras, explicando que o Messias precisaria sofrer, morrer e ressuscitar e apontava que Jesus era o Messias aguardado, que cumprira tudo o que as profecias anunciaram (At 17.3). Lucas nos conta que “Paulo e Silas conseguiram convencer disso algumas daquelas pessoas, as quais se juntaram a eles. Um grande número de não judeus convertidos ao Judaísmo e muitas senhoras da alta sociedade também se juntaram ao grupo” (At 17.4).
Diante desse cenário, um grupo de judeus, que ficou com inveja, mobilizou alguns “homens malandros e desordeiros” para fazerem oposição a Paulo e Silas (At 17.5). Esses opositores invadiram a casa de Jasão, onde os missionários estavam hospedados para levá-los presos. Como eles não estavam lá, eles arrastaram Jasão e os irmãos que estavam com ele até diante das autoridades. Em seguida, acusaram os cristãos de muitos crimes e, por fim, eles foram presos injustamente (At 17.5-8). Para sair do cárcere, Jasão e os demais irmãos pagaram uma fiança (At 17.9). Percebendo a ameaça aos apóstolos, os irmãos os ajudaram fugir para Bereia (At 17.10). Os judeus de Bereia, ao contrário dos judeus de Tessalônica, receberam o Evangelho com interesse. Eles estudavam as Escrituras com perseverança, para verificar se o que Paulo estava falando era mesmo verdade: “As pessoas dali eram mais bem educadas do que as de Tessalônica e ouviam a mensagem com muito interesse. Todos os dias estudavam as Escrituras Sagradas para saber se o que Paulo dizia era mesmo verdade” (At 17.11).
A Palavra de Deus frutificou em Beréia (At 17.12). Porém, quando os perseguidores tessalonicenses descobriram que Paulo e sua equipe estavam em Beréia, foram para lá causar confusão (At 17.13). E, uma vez mais, Paulo teve que se retirar de uma cidade. Os irmãos, para proteger o Apóstolo, o levaram até a cidade de Atenas, onde Paulo continuou a pregar o Evangelho (At 17.14,15). Esses contratempos não atrapalharam o crescimento da Igreja. O escritor do livro de Atos descreve que judeus e gentios, homens e mulheres, creram na mensagem da cruz. As perseguições contra os apóstolos os empurravam para seguirem a viagem e pregarem em outros lugares.

CONCLUSÃO

Com a pregação das Escrituras, o Apóstolo Paulo via como as vidas das pessoas eram transformadas da mesma maneira que aconteceu com ele, após o encontro com Jesus. E, por isso, ele não parava diante das dificuldades. Não havia obstáculo que atrapalhasse o propósito da pregação do Evangelho.

 

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora CPAD

 

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