Adolescente - CPAD
O reinado de Salomão
EBD – Adolescentes – EDIÇÃO: 126 – 2º Trimestre – Ano: 2023 – Editora: CPAD
LIÇÃO – 10 – 04 de junho de 2023
TEXTO BÍBLICO
I Reis 3.4-15; 4.20-25
DESTAQUE
Escutarei com atenção as orações que foram feitas neste Templo, pois é o Templo que escolhi e separei para ser o lugar onde deverei ser adorado para sempre. Eu tomarei conta dele e sempre o protegerei. II Crônicas 7.15,16
LEITURA DEVOCIONAL
Segunda-feira – I Cr 28.4-7
Terça-feira – I Rs 2.12
Quarta-feira – I Rs 4.29-30
Quinta-feira – II Cr 7.1-3
Sexta-feira – I Rs 11.1-6
Sábado – I Rs 11.9-13
I. QUEM FOI SALOMÃO?
Salomão era filho de Davi com Bate-Seba e foi o escolhido e ungido (I Rs 1.39) para ser o sucessor de seu pai no trono de Israel (I Rs 2.12). O nome de Salomão significa ‘paz’, ou ‘pacífico’ (I Cr 22.9) e o seu reinado foi de fato assim: marcado por um longo período de paz (I Rs 4.24). Certo dia, logo no início do seu reinado, Salomão ofereceu sacrifícios a Deus e teve uma experiência, na qual o Senhor apareceu em sonhos e disse: “[…] o que você quer que eu lhe dê?” (I Rs 3.4,5).
O rei pediu sabedoria para poder governar o povo com justiça e saber discernir entre o bem e o mal (I Rs 3.9). Deus se agradou tanto do pedido de Salomão que prometeu dar ao rei não só sabedoria, como também riquezas e honras como a ninguém dera antes (I Rs 3.11-14). Salomão foi tão sábio que os reinos vizinhos enviavam pessoas para ouvi-lo e aprender com a sua sabedoria (I Rs 4.34; 10.23-25).
Ele deixou sua saberia escrita em livros que estão na Bíblia, a saber: Provérbios, Eclesiastes, Cantares e alguns Salmos que também são de sua autoria. Ele compôs 3 mil provérbios e mais de mil cânticos (I Rs 4.32). Salomão consolidou e expandiu o reino por meio de alianças políticas pacíficas, sem fazer rugas. Por meio das alianças que fazia, Salomão, dominou muitas nações e elas lhe pagavam muitos impostos (I Rs 4.21,24,25).
Essa condição econômica favorável proporcionou a construção de um grande e luxuoso palácio (I Rs 7.1) que impressionava os visitantes nos mínimos detalhes, desde a comida servida, à organização e até a maneira como os funcionários se vestiam (I Rs 10.5).
II. A REALIZAÇÃO DE UM GRANDE PROJETO
A Palavra de Deus relata que Davi tinha o desejo de construir um templo para adoração ao Senhor na cidade de Jerusalém. Todavia, ele foi impedido por Deus, pois era um guerreiro e possuía as mãos manchadas por sangue (II Sm 7.4,5; I Rs 5.3). Entretanto, Davi organizou o projeto de construção e reservou materiais e recursos e repassou todas as orientações para Salomão (I Cr 28.11-20). Salomão, no quarto ano de seu rei (I Rs 6.1).
Ele prezou pela excelência, empenhou-se na obra e caprichou em cada detalhe (I Rs 6.2,7,9,14). O templo foi feito de acordo com todos os padrões estabelecidos e com materiais de excelente qualidade (I Rs 6.17-22). Vários utensílios foram feitos de ouro (I Rs 7.48-50). Devido à magnitude e complexidade da obra, a construção do templo durou sete anos (I Rs 6.38). Após o término da construção, Salomão levou a arca da aliança para o templo e a pôs no devido lugar, no Lugar Santíssimo (I Rs 8.6).
Após isso, Salomão inaugurou o templo, ofereceu sacrifícios e orou ao Senhor. E, então, desceu fogo do céu e queimou a oferta que estava sobre o altar e a glória do Senhor encheu todo o templo, a ponto de os sacerdotes não conseguirem entrar no santuário (II Cr 7.1-3). Todos os israelitas que estavam no pátio do templo se ajoelharam com o rosto no chão e adoraram e louvaram a Deus (II Cr 7.4).
III. UM MAJESTOSO INÍCIO, MAS UM FINAL COMPLICADO
O rei Salomão se casou com muitas mulheres estrangeiras, que não temiam e não serviam ao Deus de Israel (I Rs 11.1). Deus já havia proibido na Lei o casamento entre os israelitas e mulheres de povos estrangeiros, para que não caíssem no pecado de idolatria (Dt 7.2-4). E foi exatamente isso o que aconteceu com Salomão (I Rs 11.3). As esposas estrangeiras do rei ganharam o seu coração, de modo que ele, para agradá-las, construiu altares aos deuses estranhos, para que elas pudessem adorá-los (I Rs 11.8).
Além de erguer esses altares, Salomão também se curvou e adorou aos outros deuses de suas mulheres (I Rs 11.5,6), mesmo tendo sido alertado duas vezes pelo Senhor para que não fizesse isso (I Rs 11.9-10). Por esse motivo o reino de Salomão não foi inteiramente pacífico. Após seus pecados, Deus levantou inimigos contra Israel por causa dos pecados de Salomão (I Rs 11.11,14,23,26).
Porém, por amor a Davi, Deus permitiu que Salomão continuasse a reinar até o dia de sua morte, mas já havia determinado que iria retirar o reino dele. Salomão governou em Jerusalém por 40 anos. Após a sua morte seu filho Roboão foi coroado.
CONCLUSÃO
Salomão foi um rei que teve um início de reinado muito bom. Ele foi um rei sábio que governou com sabedoria. Mas, a partir do momento que decidiu desobedecer ao Senhor, seu reinado declinou e sua relação com Deus também. À medida que se envolvia com suas muitas esposas ele também se curvava e adorava os deuses delas. Isso foi determinante para Salomão terminar muito mal o seu reinado. Talvez, por isso, o próprio Salomão tinha escrito: “O fim de uma coisa vale mais do que o seu começo […]” (Ec 7.8).
Postado por: Pr. Ademilson Braga
Fonte: Editora CPAD