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Adolescente - CPAD

O primeiro diário de viagem

Publicado

em

EBD – Adolescentes – EDIÇÃO: 187 – 3º Trimestre – Ano: 2024 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 05 – 04 de agosto de 2024

TEXTO BÍBLICO

Atos 13.4-15.43-49.

DESTAQUE

“Estamos aqui anunciando o evangelho a vocês para que abandonem essas coisas que não servem para nada. Convertam-se ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que existe neles.” (Atos 14.15b)

LEITURA DEVOCIONAL

Segunda-feira – Gn 3.14,15
Terça-feira – Is 9.6,7
Quarta-feira – Is 61.1-4
Quinta-feira – Lc 4.16-21
Sexta – At 2.22-24
Sábado – At 8.30-38

I. A PARADA EM PAFOS PARA CONVERSAR COM O GOVERNADOR

A primeira parada de Paulo, Barnabé e João Marcos foi na ilha de Chipre. O barco chegou à cidade de Salamina, e eles logo começaram a falar de Jesus nas sinagogas (At 13.5). Eles atravessaram toda a ilha até chegar do outro lado, na cidade de Pafos, sempre pregando o Evangelho. Em Pafos, conheceram duas pessoas: o governador da ilha, Sérgio Paulo, e seu amigo mágico e falso profeta Barjesus, ou Elimas (At 13.6,8). Sérgio Paulo era quem administrava a região. O mágico não queria que o amigo entendesse a Palavra de Deus e ficou atrapalhando. Por isso, Paulo repreendeu “e disse: – Filho do Diabo! Inimigo de tudo o que é bom! Homem mau e mentiroso! Por que é que você não para de torcer o verdadeiro ensinamento do Senhor?” (At 13.10).
A consequência da má conduta de Elimas foi uma doença: ele ficou cego. O governador presenciou isso e passou a acreditar em Deus (At 13.12). Tanto Sérgio Paulo quanto Barjesus tiveram a oportunidade de se arrepender dos pecados e servir a Deus, mas um deles se opôs a Deus. Elimas não só rejeitou a mensagem de salvação, como também quis atrapalhar o amigo de entender a Escrituras. Isso, porém, não impediu a ação do Espírito Santo. Paulo não desistiu da pregação. Essa história nos leva a pensar sobre o tipo de amigo que somos. Somos aqueles que ajudam as pessoas a se aproximarem de Deus ou os que as afastam do Caminho?

II. A PARADA EM ANTIOQUIA E LISTRA PARA EXPLICAR AS ESCRITURAS

Da ilha de Chipre, os missionários pegaram outro barco até a região da Panfília, e pararam em Perge. Depois, João Marcos decidiu voltar para Jerusalém; Paulo e Barnabé seguiram para Antioquia da Pisídia (At 13.13,14). A pregação mais longa de Paulo registrada no livro de Atos é a que foi feita na sinagoga dessa cidade. Na mesma linha do discurso de Pedro, no Dia de Pentecostes, e de Estêvão, no dia do seu julgamento, o Apóstolo Paulo citou as Escrituras Sagradas para falar de Jesus (At 13.16-41). Jesus ensinou aos discípulos que Ele tinha encarnado para cumprir as profecias anunciadas nas Escrituras Sagradas. [Quando falamos das Escrituras, queremos dizer o texto sagrado dos judeus, o Antigo Testamento.] Por isso, era importante que os apóstolos as conhecessem para pregar a mensagem de salvação.
E vemos que eles as conheciam porque as pregações mencionadas no livro de Atos citam muitas passagens do Antigo Testamento. Na sinagoga em Antioquia, então, Paulo pregou para que os judeus entendessem a promessa do Messias e que ela foi cumprida em Jesus. O Apóstolo recontou a história do povo de Israel desde a saída do Egito (At 13.17-18); explicou que, conforme as Escrituras, Jesus era descendente do rei Davi (At 13.22,23); e demonstrou o significado da morte e ressurreição do Messias para perdoar os pecados (At 13.32-37). Os judeus presentes na sinagoga aceitaram a mensagem. Entretanto, eles não gostaram que os não judeus estivessem também ouvindo a pregação do Evangelho e frequentando suas reuniões. Isso provocou um conflito que culminou na expulsão de Paulo e Barnabé da cidade (At 13.45,50). Mas, os que se converteram “continuaram muito alegres e cheios do Espírito Santo” (At 13.52). Na parada seguinte, em Icônio, Paulo e Barnabé encontraram a mesma oposição dos judeus em relação aos não judeus (At 14.1,2).
Por isso, os missionários precisaram fugir para as regiões vizinhas (At 14.5,6). Eles partiram e chegaram em Listra, onde um dos resultados da pregação do Evangelho foi a cura de um paralítico (At 14.8-10). Em razão dos milagres que estavam acontecendo, os moradores dali interpretaram que Paulo era o “deus Mercúrio” e Barnabé, o “deus Júpiter”. Os apóstolos reprovaram os títulos e aproveitaram a oportunidade para pregar que acreditar nesses “deuses” não servia para nada (At 14.11-15). Eles disseram para o povo que precisavam se arrepender dos pecados e reconhecer o Deus verdadeiro. Os apóstolos estavam lidando com um grupo que não estava familiarizado com a história de Israel e do rei Davi. Então, eles dedicaram algum tempo para contar aos licaônicos do Deus Criador de Gênesis, que dá alegria em abundância aos que o servem (At 14.15-17).
Esse foi o ponto de contato para explicar o Evangelho. Mesmo assim, depois da mensagem de Deus ser anunciada, “os apóstolos tiveram muita dificuldade para evitar que o povo matasse os animais em sacrifício a eles” (At 14.18). Isso nos ensina que algumas vezes é difícil falar de Jesus. Mas, não podemos parar diante das dificuldades. Devemos seguir em frente, compartilhando a Palavra e orando para que o Espírito Santo nos use e convença quem nos ouve.

III. A ÚLTIMA FASE DA VIAGEM

Os judeus de Antioquia da Pisídia e Icônio, que não gostavam de Paulo, seguiram o apóstolo até Listra. Ali na cidade, junto com uma multidão, eles causaram um tumulto e apedrejaram a Paulo (At 14.19). Depois disso, Paulo e Barnabé foram para Derbe. Será que eles desanimaram por conta da perseguição? Claro que não! Eles seguiram a viagem, parando nos lugares onde já tinham passado na ida, para dar ânimo aos irmãos recém-convertidos (At 14.22). A força deles vinha do Espírito Santo. Assim, retornaram ao ponto de partida, Antioquia da Síria. Lá, Paulo e Barnabé fizeram um relatório sobre o que Deus tinha feito em cada lugar em que passaram (At 14.26,27).

CONCLUSÃO

Paulo entendeu bem a ordem de Jesus para pregar o Evangelho a todas as pessoas. Ele anunciava as Boas-Novas com base nas Escrituras, para judeus e não judeus, em muitos lugares diferentes. Assim, muitas igrejas foram surgindo. Aprendemos, então, que devemos falar de Jesus para qualquer pessoa, para que ela decida se deseja se arrepender dos seus pecados e aceitar Jesus como o Salvador. Não podemos forçar essa decisão, pois, é o Espírito Santo quem trabalha com cada coração. Por isso, vamos compartilhar o que Jesus faz na nossa vida com todos os nossos amigos e familiares, crendo que o Espírito Santo fará a obra de salvação no tempo certo.

 

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora CPAD

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