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Adultos - Betel

O plano divino prevalecerá

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EDIÇÃO: 115 – 1º Trimestre – Ano: 2022 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 13 – 27 de março de 2022

TEXTO ÁUREO

“E o nome da cidade desde aquele dia será: O Senhor Está Ali.” Ezequiel 48.35

VERDADE APLICADA

O perfeito e maravilhoso plano divino para o Seu povo será cumprido, pois o Senhor é o Todo-Poderoso.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Apocalipse 21

3- E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.
27- E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.

Apocalipse 22

14- Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – Sl 33.11
O conselho de Deus permanece para sempre.
Terça-feira – Is 46.10
Os planos de Deus sempre triunfarão.
Quarta-feira – Tt 2.13
A bem-aventurada esperança.
Quinta-feira – II Pe 3.1-4
A vinda do Senhor.
Sexta-feira – Ap 1.3
O tempo está próximo.
Sábado – Ap 21.7
Quem vencer, herdará todas as coisas.

INTRODUÇÃO

Encerrando o estudo sobre o livro de Ezequiel veremos que o plano de Deus prevalecerá. Portanto, o povo de Deus deve viver neste presente século, procurando agradar ao Senhor e aguardando a “bem-aventurada esperança” que é a volta de Jesus Cristo.

I – TENTATIVAS DE DESTRUIR O POVO DE DEUS

Os capítulos 38 e 39 de Ezequiel registram um conjunto de nações que invadirá a terra de Israel (Ez 38.11-12). Interessante notarmos que tais registros encontram-se entre os capítulos que tratam de restauração (Ez 33-37, 40-48) e transformação do povo e da terra de Israel. Tal constatação nos traz à memória que ao longo da história o inimigo sempre tentou impedir que o plano de Deus se cumprisse, porém sem êxito, assim como ocorrerá nos últimos dias (Ap 20.7-10).

  1. A insistência maligna de destruir. O povo de Deus deve perseverar confiante no Senhor sabendo que as intenções malignas não prevalecem contra os planos de Deus, que sempre triunfarão (Sl 33.10-11; Is 46.10). Inclusive a profecia de Ezequiel registra que a agressão de Gogue e sua coalizão de nações contra Israel, se trata de um evento já anunciado profeticamente no passado (Ez 38.17; 39.8). A Bíblia é clara ao afirmar que, ainda que o dragão e os seus anjos batalhem, tentando impedir o plano divino, contudo não prevalecerão (Ap 12.4-8).
  2. A profecia contra Gogue. Não é possível na presente lição esgotar o tema dos capítulos 38 e 39, bem como apresentar detalhadamente as diversas considerações acerca da identificação de Gogue e Magogue e do momento no qual se dará a invasão. Não há consenso entre os estudiosos acerca destes pontos. Assim, vamos destacar os seguintes aspectos:

1) A invasão se dará “no fim dos anos” (Ez 38.8) e “no fim dos dias” (Ez 38.16) – expressões que apontam para acontecimentos escatológicos referentes a Israel, portanto é possível que ocorra no período da septuagésima semana (Dn 9.26-27);

2) Os motivos da invasão visam as riquezas e, quase certamente, a estratégica posição geográfica de Israel (Ez 38.10-13);

3) Não confundir esta invasão com a batalha do Armagedom (Ap 16.16; 19.19) – que se dará antes do Milênio; e nem com o ajuntamento descrito em Apocalipse 20.7-10 – que ocorrerá no final do Milênio.

  1. Deus será glorificado. É relevante o fato de ser recorrente expressões que apontam para a glória de Deus e o Senhor ser conhecido entre as nações. Tal aspecto também está presente nos capítulos 38 e 39 de Ezequiel: 38.16, 23; 39.6-7, 13, 21-22, 27-29. Interessante notarmos que outro resultado de Deus permitir os acontecimentos aqui estudados é que as nações conhecerão mais acerca do plano de Deus para com o Seu povo (Ez 39.23-29). Notemos os aspectos ressaltados: pecado, disciplina, graça, ação de Deus, resposta humana, restauração, testemunho. Importantes lições podemos extrair destes capítulos, pois ainda que não possamos ter certeza quanto aos muitos detalhes, mas os aspectos que compõem o plano de Deus com Seu povo perpassam o tempo, a interpretação escatológica adotada e os muitos pormenores.

II – O PLANO DIVINO E A ESCATOLOGIA

O livro do profeta Ezequiel nos faz entender que o plano divino para o Seu povo vai além daquele momento de cativeiro e disciplina. Lembremos que Ezequiel exerceu o ministério profético “no meio dos cativos” (Ez 1.1) para pessoas que, talvez, estivessem interessadas em ouvir somente o que Deus iria fazer em seus dias. Porém, o Senhor Deus o comissionou para anunciar a mensagem divina, independente do povo estar disposto a ouvir e obedecer ou não (Ez 2.7).

  1. Tempos de desinteresse e descrença. Não apenas no público de Ezequiel, mas, também, nos tempos da Igreja, há aqueles que escarnecem, zombam, são indiferentes e até já não creem mais quando a mensagem se refere à vinda do Senhor e aos acontecimentos que estão para ocorrer na terra (II Pe 3.1-4). Sim, à medida que vamos nos aproximando do fim da presente era, vai crescendo o interesse em assuntos que se referem mais à vida debaixo do sol, o que Deus tem a fazer “aqui e agora”, conquistas pessoais, entre outros.
  2. Jesus Cristo ensinou sobre os últimos dias. Não apenas os profetas veterotestamentários anunciaram acontecimentos escatológicos, mas o próprio Senhor Jesus se ocupou em proferir mensagens acerca dos últimos dias, como encontramos em diversos textos nos Evangelhos (Mt 24-25; Mc 13; Lc 12.35-59; 17.20-37; 21.5-36). Portanto, não podemos, como discípulos de Cristo, ignorar e desprezar o conteúdo escatológico das Escrituras Sagradas. Notar que a primeira bem-aventurança descrita no último livro da Bíblia se refere a ler, ouvir e guardar a mensagem apocalíptica, acompanhada de uma advertência: “porque o tempo está próximo” (Ap 1.3).
  3. A bem-aventurada esperança da Igreja. O livro do profeta Ezequiel está repleto de mensagens de esperança aos cativos, como vimos ao longo deste trimestre. Tais mensagens devem nos produzir em nós um despertamento, pois o Deus que revelou a Israel Seus planos futuros, também nos faz conhecer por intermédio de Jesus Cristo e dos escritores do Novo Testamento acerca de Seu plano quanto à Sua Igreja. Nossa esperança, como povo de Deus, não se resume ao nosso viver “aqui e agora”, vivenciando o dia a dia neste mundo. Também somos exortados a aguardarmos “a bem-aventurada esperança”, como descreveu o apóstolo Paulo em Tito 2.13.

III – O SENHOR ESTÁ ALI

O título deste tópico foi extraído do último versículo do livro de Ezequiel (Ez 48.35). O nome dado à cidade nos faz lembrar a mensagem recebida por João: “…Deus com os homens, pois com eles habitará…” (Ap 21.3). Veremos neste tópico as condições para, no porvir, estarmos habitando com Deus na santa cidade.

  1. Quem vencer. “Quem vencer, herdará todas as coisas” (Ap 21.7). São os vencedores como mencionados ao final das cartas enviadas às sete igrejas da Ásia (Ap 2.7, 11, 17, 26-27; 3.5, 12, 21). Para o povo de Israel vivenciando invasão e cativeiro no tempo de Ezequiel, os vencedores são os que se arrependem e submetem à disciplina do Senhor (Ez 11.16-20). Sabemos que Cristo venceu, mas também sabemos que, mesmo estando em Cristo, enquanto neste mundo, precisamos perseverar e lutar contra o pecado, o mundo e os seres espirituais da maldade, fortalecidos no “Senhor e na força do seu poder” (Ef 6.10; Rm 8.37; I Co 15.57).
  2. Santificação. Para o povo cativo, antes da revelação sobre a restauração do templo e a nova cidade, primeiro o Senhor fala sobre a obra da purificação (Ez 36.25). Também encontramos em Apocalipse que não entrará na Nova Jerusalém impureza (Ap 21.27), mas somente os “que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro” (Ap 22.14). Encontramos em toda a Bíblia exortações e um chamado ao povo de Deus para um viver santo, pois o Senhor é santo. A esperança mencionada no tópico anterior deve mover-nos à purificação. Temos responsabilidade no processo de purificação (II Co 7.1; I Tm 5.22; Tg 4.8; I Pe 1.22].
  3. Viver de acordo com a Palavra de Deus. Não foi por falta de aviso que o povo de Israel foi levado cativo e o templo destruído. A Palavra de Deus tinha sido enviada, contudo o povo zombou e desprezou as mensagens dos profetas enviados por Deus (II Cr 36.15-16). É relevante atentarmos para o fato de que a última exortação bíblica se refere à nossa relação com a Palavra de Deus (Ap 22.18-19). Para habitar na cidade “O Senhor Está Ali” é preciso estar atento à Palavra de Deus, guardá-la e viver de acordo, pois nela encontramos a revelação da vontade de Deus e “aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (I Jo 2.17).

CONCLUSÃO

Temos visto que a jornada do povo de Deus nesta terra não está à mercê do acaso. O Deus que nos chamou e salvou tem um plano estabelecido desde antes da fundação do mundo e é poderoso para levar adiante. Portanto, nossa esperança é que um dia Jesus Cristo voltará e assim “estaremos sempre com o Senhor” (I Ts 4.17).

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

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