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Adultos - Betel

O fruto do Espírito em relação ao seu portador

Publicado

em

EBD – Adultos – EDIÇÃO: 153 – 4º Trimestre – Ano: 2022 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 12 – 18 de dezembro de 2022

TEXTO ÁUREO

“Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito.” Romanos 8.5

VERDADE APLICADA

A única maneira do discípulo de Cristo não dar lugar à carne é permitir que o Espírito Santo desenvolva o fruto em sua vida.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Gálatas 5

25- Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito

Efésios 4

22- Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano
23- E vos renoveis no espírito do vosso sentido
24- E vos revistais do nova homem, que segundo Deus e criado em verdadeira justiça e santidade

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – Hc 2.4
O justo viverá da fé.
Terça-feira – Mt 11.29
Jesus, o modelo de mansidão.
Quarta-feira – Mc 4.20
Os discípulos de Cristo produzem frutos.
Quinta-feira – Jo 15.4
A necessidade de produzir fruto.
Sexta-feira – Rm 6.12
O pecado não deve reinar em nossas vidas.
Sábado – Cl 3.12
Revestindo-se de mansidão

INTRODUÇÃO

Nesta lição estudaremos sobre a fidelidade, a mansidão e a temperança como resultado da ação do Espírito Santo na vida do nascido de novo que está consciente da necessidade e procura andar em Espírito para vencer as inclinações da carne e viver para a glória de Deus.

I – O FRUTO DA FÉ

A palavra usada por Paulo para descrever esse fruto em Gálatas 5 é “pistis”, neste contexto significa “fidelidade”, “confiabilidade”. Antônio Gilberto (O Fruto do Espírito, p. 112): “A fidelidade como fruto do Espírito nos torna leais a Deus, leais a nossos companheiros, amigos, colegas de trabalho, empregados e empregadores. O homem leal apoiará o que é certo mesmo quando for mais fácil permanecer calado. Ele é leal quer esteja calado. Ele é leal quer esteja sendo observado, quer não. Este princípio é ilustrado em Mateus 25.14-30. Os servos que eram infiéis e fizeram como foram instruídos, mesmo na ausência do senhor, foram elogiados e recompensados. O servo infiel foi castigado”.

  1. A fé como fruto do Espírito nos faz confiar em Deus. Através desta virtude o crente aprende a crer em Deus com todas as suas forças. Pois, somente Deus, que é verdadeiro e integralmente fiel, pode nos inspirar a sermos fiéis. Esta fé faz com que sejamos fiéis a Deus e ao próximo. Sua preocupação não é como que os outros vão pensar, mas, sim, com o que Deus pensa dele, e como ele pensa de si mesmo. Para exemplificar, podemos citar os exemplos de José servindo na casa de Potifar. Mardoqueu como escravo do rei Assuero e Daniel no palácio a serviço do rei. Estes homens conservaram-se leais a Deus e aqueles aos quais serviam aqui na terra.
  2. A fé como fruto do Espírito nos capacita a permanecer em Cristo. A fidelidade, como fruto do Espírito, auxilia o crente a conservar-se firme na fé em Cristo. Após recebermos a fé em Cristo para salvação por intermédio do anúncio da Palavra de Deus (Rm 10.17; Ef 2.8), precisamos andar em Espírito para irmos crescendo e amadurecendo também no que diz respeito à fé. Pois, assim, o Espírito Santo vai operando em nós a fidelidade (GI 5.22; I Ts 1.3). Diante de desafios, tribulações e tentações que surgem ao longo da caminhada cristã, faz-se necessário que o discípulo de Cristo se mantenha fiel ao Senhor e Salvador Jesus até a morte (Ap 2.10).
  3. A fé como fruto do Espírito nos faz suportar as dificuldades. A fé é uma virtude imprescindível na vida do crente. Sabemos que a vida nem sempre é fácil de ser vivida, mas como exercício da fé podemos galgar voos maiores. Sem fé, o testemunho cristão perde sua importância: “E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pequena fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu­-se uma grande bonança.” (Mt 8.26). Sendo assim, não desista na hora da adversidade, seja persistente, confiando que Deus cumpre o que Ele diz, pois, Sua fidelidade dura para sempre. Com a fidelidade nos mantemos firmes mesmo diante das provações, refletindo, assim, mais um aspecto semelhante ao caráter de Cristo.

II – O FRUTO DA MANSIDÃO

Mansidão trata-se de conservar a calma mesmo em situações grosseiras. Aquele que é possuidor, desse fruto age com cautela e tranquilidade, não se deixando pecar quando fica aborrecido. Trata-se de uma característica produzida pelo Espírito Santo à medida que o salvo procura andar em Espírito. Não podemos confundir mansidão com fraqueza. Assim, temos aqui, elementos que nos permitem dizer que a mansidão é uma virtude que habilita o crente a controlar os ânimos e aplicá-los corretamente.

  1. Apenas o fruto do Espírito pode trazer calmaria ao ser humano.Este fruto nos torna capazes de possuirmos sempre uma resposta mansa mesmo em situações adversas (I Pe 3.15). A importância desta virtude resulta em um exemplo admirável, pois o manso amortiza as suas próprias forças para agir adequadamente em circunstâncias extremas, evidenciando afabilidade.
  2. Jesus, o exemplo perfeito de mansidão. Essa virtude é tão admirável que o próprio Senhor apresenta a si mesmo como modelo de mansidão (Mt 11.29). Em Seu célebre Sermão do Monte, Jesus, dis­correndo Seus ensinamentos espirituais, onde Ele expõe importantes princípios ético-morais, disse: “Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra” (Mt 5.5). Desse modo, sermos mansos uns para com os outros, desponta o fruto do Espírito em nós e nos faz ser imitadores de Cristo (II Co 10.1).
  3. A mansidão deve se fazer presente na vida do crente. Estejamos certos de que a mansidão, como fruto do Espírito, torna o crente capaz de desviar-se de discussões, brigas e divergências. Quando possuímos esta virtude, somos gentis, mas não fracos, visto que mansidão não é fraqueza, mas força. Sim, a mansidão não parte de uma fraqueza, mas de uma força que nos compele a fazer a vontade de Deus em qualquer adversidade. Lembre-se de que um espírito manso, com sabedoria, é a maneira mais adequada para conduzir os pecadores para Cristo (Tg 3.13).

III – O FRUTO DA TEMPERANÇA

A intimidade do crente com o Espírito Santo gera a temperança em sua vida, que faz parte do fruto do Espírito. Com essa virtude o crente consegue o domínio próprio para controlar a língua e os pensamen­tos, para vencer a batalha espiritual travada diariamente. O valor do domínio próprio é atestado em vários textos da Bíblia, por exem­plo: Provérbios 16.32; 25.28. Não é resultado de uma personalidade flexível. É fruto do Espírito Santo.

  1. O crente deve possuir o fruto da temperança.No grego, a palavra temperança é “egkrateia”, constitui moderação, contenção, disciplina, moderação ou autocontrole (Tt 1.8). Esta virtude do fruto do Espírito atua diretamente nas vontades mais intensas do ser humano. Enquanto as obras da carne geram no indivíduo o estímulo pela prostituição e a gluto­naria, a temperança, fruto do Espírito, em contraposição a estes desejos, nos provoca a termos uma vida contida, tranquila e santa. O Espírito Santo nos ajuda a sermos disciplinados e comedidos.
  2. Temperança: uma virtude que não pode ser desprezada. Entendemos que o crente detentor desta virtude possui uma vida equilibrada e coerente com os preceitos divinos. É bom que se diga que a virtude da mansidão e da temperança possuem diferenças em sua maneira de agir na vida do crente. A mansidão, fruto do Espírito, como já estudamos, atua tornando o crente apto para li­dar com equilíbrio e moderação com provocações e situações adversas. Já a temperança, fruto do Espírito, está relacionada ao tema do impulso sexual, da glutonaria e das obras da carne. Assim, a temperança é o autocontro­le ou domínio próprio sobre nossas próprias vontades e paixões.
  3. A temperança faz o crente possuir uma vida equilibrada. Uma pessoa com domínio próprio sabe conter-se em toda e qualquer ocasião. Sem essa virtude, o indivíduo é levado a dar vazão aos desejos da carne. Sem o Espírito Santo em nos­sas vidas, somos levados a declinar aos desejos pecaminosos que nos afastam de Deus. Desse modo, precisamos diariamente nos encher do Espírito Santo para não cedermos aos desejos da carne (GI 5.16).

CONCLUSÃO

Quando somos guiados pelo Espírito Santo, somos orientados a viver uma vida digna e íntegra, agindo com humildade para com todos, e a ter forças através do Espírito para não sermos dominados pelas inclinações da natureza pecaminosa.

 

 

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

 

 

 

 

 

 

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