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E.B.D

O discípulo de Jesus e a verdadeira esperança

Publicado

em

EBD – Jovens – EDIÇÃO: 90 – 3º Trimestre – Ano: 2022 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 13 – 25 de setembro de 2022

TEXTO PRINCIPAL

“Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.” (Ap 21.7)

LEITURA SEMANAL

Segunda-feira – Pv 4.18
A salvação como caminho
Terça-feira – Jo 15.15
Amigos de Deus
Quarta-feira – Ap 21.1
O fim do mar
Quinta-feira – Hb 12.2
O consumador da nossa fé
Sexta-feira – Jo 10.7
O acesso à salvação
Sábado – Jo 14.1,2
O Céu, nossa morada

TEXTO BÍBLICO

Apocalipse 21

1 E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
2 E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.
3 E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.
4 E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.
5 E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.

INTRODUÇÃO

O crente é uma pessoa que tem um compromisso com a construção de uma sociedade melhor, mesmo sabendo que a redenção da humanidade se concretizará apenas com o Reino de Cristo. Nossa esperança pelo Céu não inviabiliza nossos esforços em prol de um mundo mais justo e bom. Enquanto o Céu não chega, continuamos orando e trabalhando pela manifestação do Reino neste mundo, e esta, talvez, seja a nossa maior contribuição como Igreja.

I – A BOA ESPERANÇA

1- A esperança que destrói a angústia. Em um mundo onde o coração de muitos se encontra adoecido, Jesus declara aos seus discípulos que eles poderiam descansar em confiança e paz (Jo 14.1). As palavras de Jesus devem servir de grande alento a todos os corações atribulados. Onde deve estar o fundamento de nossa fé? Exclusivamente em Cristo Jesus. Nenhuma instituição, pessoa ou coisa, deve ocupar o lugar do Salvador em nosso ser. Fique claro ainda que, somente por meio da fé, podemos conhecer Jesus de Nazaré, logo, o busquemos em oração, adoração e louvor.

2- O caminho estreito que leva ao lugar de muitas moradas. Todas as visões proféticas sobre a vida eterna sempre apontam para o número dos salvos como multidões incontáveis (Ap 7.9-17). Na linguagem de Jesus em João 14.2, o lugar da morada do Pai tem espaço para acolher todos os seus filhos. É importante então compreendermos que, apesar da difícil jornada para o Céu (Mt 7.13,14) ser cheia de renúncias e confrontos pessoais (Lc 9.23.24), miríades de miríades, multidões incontáveis habitarão na morada do Pai. Celebremos, o inferno perdeu, viveremos eternamente com o Rei do Universo, em paz e contentamento eterno.

3- O melhor do Céu é Jesus. O que leva as pessoas a desejarem ir para o céu? Um relacionamento contínuo, edificante e amoroso com o Senhor Jesus é a razão de almejarmos o Céu. Viver com Jesus eternamente deve ser a razão de nossa fé cristã (Jo 14.3). Seremos conduzidos aos Céus para experimentarmos uma existência junto do Salvador, se alguém tem outra intenção quando se refere à vida eterna, certamente é um crente que não lê a Palavra de Deus. 

II – O CAMINHO PARA O CÉU

1- Conhecer o caminho, uma necessidade. Jesus adverte seus discípulos a respeito da necessidade de permanecerem no plano divino, sem desvios, rotas alternativas ou atalhos (Jo 14.4). Tomé questiona ao Mestre sobre o percurso a ser seguido (Jo 14.5). Jesus corrige imediatamente seu discípulo, e lhe orienta sobre a natureza cooperativa do Reino: O Filho coopera com o Pai, a humanidade coopera com Cristo, e todos viveremos juntos na eternidade. Existe um nível de responsabilização pessoal nesse percurso de unidade com Deus, cada um precisa ser consciente de sua entrega e do nível de comprometimento com a guerra contra o pecado e a aproximação contínua com Cristo (Rm 7.15-23).

2- Jesus, o caminho. João 14.6 é um dos textos mais conhecidos do Novo Testamento. A afirmação que Jesus é a vida, e esta expressão com o artigo definido “a Vida”, não se refere a qualquer vida, de uma mera subsistência biológica, mas da vida eterna. O Mestre não apenas conquistou e nos trouxe a vida eterna, Ele próprio é a síntese encarnada do Céu que veio até nós. Já a declaração de Jesus como a verdade nos esclarece que Ele revelou a totalidade dos conhecimentos divinos acessíveis a nós. Em Cristo nunca houve mentira, falácia, engano, apenas a verdade divina encarnada entre nós. Ao afirmar ser “o Caminho” Jesus assevera a toda humanidade que não existe relacionamento com o Pai que se inicie pronto, perfeito. Tudo em nossa história é processo, caminhada, percurso. Jesus como “o Caminho” nos lembra que devemos conhecer e prosseguir em adquirir sabedoria a respeito do Eterno diariamente (Os 6.3). A comunhão com Deus é uma longa jornada, composta de dores e angústias, mas sempre debaixo da graça e do amor. A conversão não é um pódio, mas uma largada, para quem ainda não entendeu a riqueza da glória do Senhor.

3- O acesso ao Pai. Não existe salvação sem comunhão. Quem deseja conhecerão Pai, assentado em glória, precisa se tornar amigo do Filho. Nosso futuro eterno, cujo objetivo central deve ser viver junto ao Pai, só se tornou possível de concretização através da mediação do sacrifício do Calvário. Não existem subterfúgios e “jeitinhos. O Reino é de Deus, e só teremos acesso em virtude da mediação do Filho. Por isso, a religião não salvará ninguém, o farisaísmo também não. Estas jamais serão as causas da tão grande salvação que nos transporta ao Reino do Filho. Jesus é o Caminho, a Porta (Jo 10.7). nosso guia, o fim da nossa fé (Hb 12.2).

III – A NOVA VIDA NO CÉU

1- A nova estrutura de existência celeste. Precisamos Lembrar de que o pecado não afetou apenas a humanidade, mas também a natureza como um todo (Gn 3.18). Por isso, como bem anunciou Paulo, a salvação conquistada na cruz não tem uma repercussão apenas sobre a humanidade carente de redenção, mas sobre toda a Terra (Rm 8.22,23). O passado inteiro não será mais motivo de constrangimentos ou tristezas. No Céu, o contexto será de eterna alegria. A nova criação estabelecida pelo Altíssimo, não será apenas mais jovem, mas também qualitativamente melhor (v. 5). O melhor aqui, neste caso, é aquilo que vem do alto, que já carregará consigo os plenos efeitos da operação da eternidade.

2- A nova condição de comunhão celeste. A pessoalidade da nossa relação com o Criador é aquilo que está destacado em Apocalipse 21.3. Sobre essa comunhão plena, as Escrituras falam de “véu rasgado” (Mc 15.38), “imagem direta, não refletida ou embaçada” (I Co 13.12), “sem véu no rosto” (II Co 3.15-18). A eternidade ao lado de Cristo, junto ao Pai Eterno e debaixo da bênção do bondoso Santo Espírito. Essa deve ser nossa única expectativa em relação aos céus.

3- A verdadeira vitória. Vitória mesmo é viver para sempre com Jesus (Ap 21.7). Tudo mais se torna insignificante quando se compara com a bênção da comunhão eterna. Enquanto a maioria das pessoas guerreiam por futilidades humanas ou ambições carnais, nossa verdadeira herança é 0 Senhor. Debater a respeito de galardões celestes, moradias ou status no mundo espiritual, perde sentido quando comparamos com a certeza de que viveremos junto dEle, com Ele, por Ele, para Ele. Em resumo, nossa vida será um contínuo transbordamento divino, para a glória do Altíssimo viveremos para sempre com o Senhor em comunhão eterna com Ele. 

CONCLUSÃO

Muitas pessoas não conseguem compreender o que há de mais importante em ir para o céu, imaginam que é uma questão relativa ao lugar em que ficaremos, e isto é falso. Sem Deus, é possível sentir o inferno até no Éden, por isso, a maravilha do céu é uma vivência de comunhão eterna com o Senhor Jesus Cristo.

 

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora CPAD

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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