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O destino final dos mortos
EBD – Jovens – EDIÇÃO: 50– 4º Trimestre – Ano: 2021 – Editora: CPAD
LIÇÃO – 12 – 19 de dezembro de 2021
TEXTO DO DIA
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo.” (Hb 9.27)
AGENDA DE LEITURA
Segunda-feira – Lc 12.20
A imprevisibilidade da morte
Terça-feira – Hb 9.27
A morte como realidade comum a todos
Quarta-feira – Jo 5.28,29
A ressurreição e juízo dos mortos
Quinta-feira – Ap 6.9,10
A consciência dos mortos em Cristo
Sexta-feira – Lc 16.23-25
O Estado Intermediário dos justos e injustos
Sábado – Dn 12.2
O destino final dos justos e injustos
SINTESE
O destino final de toda a humanidade depende das suas escolhas. Deus, porém, deseja que todos se convertam e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.
TEXTO BÍBLICO
I Coríntios 15.12-20
12 Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?
13 E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou.
14 E, se Cristo não ressuscitou, Logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
15 E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois
testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam.
16 Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.
17 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé. e ainda permaneceis nos vossos pecados.
18 E também os que dormiram em Cristo estão perdidos.
19 Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.
20 Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem.
INTRODUÇÃO
A Palavra de Deus descreve o estado final dos ímpios e também dos justos. Porém, Deus concedeu ao homem o livre-arbítrio, ou seja, onde passaremos a eternidade é uma escolha nossa. Só existem ‘dois caminhos’ Céu ou Inferno. Infelizmente muitos escolhem entrar pela porta espaçosa, o caminho mais Largo. Esse caminho pode até parecer ser o mais fácil mas ao final ele conduz à perdição (Mt 7.13,14).
I – PARA ONDE OS MORTOS VÃO
1. O enigma da vida e da morte. A vida não surgiu do acaso, mas pela ação de Deus. O Todo-Poderoso criou o homem e a mulher e colocou-os no jardim do Éden, pois Ele havia estabelecido um maravilhoso projeto para a raça humana em que não haveria angústia, sofrimento ou morte. Entretanto, Adão e Eva pecaram e perderam a comunhão com Deus. A morte entrou no mundo por intermédio do casal (Rm 5.12). A recompensa deles pelo pecado, segundo o Comentário Bíblico Pentecostal, “era tanto física quanto espiritual, porque seu corpo retornaria à terra: e espiritual porque seu corpo seria excluído da presença de Deus”.
2. O Estado Intermediário dos Salvos. O que é o Estado Intermediário? Como podemos defini-lo? Cremos que é uma circunstância entre a morte física e a ressurreição, tanto dos salvos, como dos ímpios. Os salvos em Jesus Cristo e os ímpios terão destinos diferentes de acordo com o Evangelho de João: “Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a condenação” (Jo 5.28,29). Após analisar acerca do que a Bíblia afirma a respeito do destino dos mortos, podemos afirmar que não existe purgatório, sono da alma e nem tampouco reencarnação. Depois da morte, segundo Hebreus 9.27, segue o juízo divino.
Depois da morte, os salvos pela fé em Jesus Cristo, vão para o Paraíso também chamado de “seio de Abraão” na parábola do rico e Lázaro (Lc 16.22; 23.42,43). A história narrada por Jesus nos mostra que Lázaro teve uma vida de dor e sofrimento neste mundo. Seu corpo era coberto de feridas e tinha que mendigar para sobreviver. O texto bíblico nos ensina que os justos também sofrem nesta vida. Jesus disse que neste mundo teríamos aflições. Porém, tudo indica que, apesar das dificuldades Lázaro se manteve fiel a Deus e não permitiu que as dificuldades o fizessem desviar do caminho que Leva ao céu, ou ao “seio de Abraão”. Ali Lázaro foi consolado e recompensado, desfrutando de um destino maravilhoso.
3. O Estado Intermediário dos ímpios. O Estado intermediário dos ímpios, igualmente, ocorre em plena consciência, inclusive acerca das coisas que aconteceram na Terra (Lc 16.19-31). Quando os justos morrem são levados pelos anjos ao Paraíso, mas quando os ímpios morrem eles vão imediatamente para uma lugar denominado, em grego. Hades, que é comumente traduzido como Inferno (Lc 16.23).
II – RESSURREIÇÃO DOS MORTOS
- A esperança para um mundo desesperançado. Corpos que nunca envelhecem, enfraquecem, param de funcionar, nem se deterioram, é isso que acontecerá com aqueles que ressuscitarão para a vida eterna. O fato de que Jesus ressuscitou e que nós um dia também ressuscitaremos é a nossa expectativa (I Pe 1.3). Existe uma esperança de vida eterna para aqueles que entregam suas vidas a Jesus Cristo e procuram vivê-la segundo sua Palavra. Uma das temáticas principais dos ensinos e pregações dos apóstolos era a ressureição de Jesus Cristo.
- A promessa da ressurreição. No Evangelho de João, o Senhor prometeu que um dia nós ressuscitaremos: “Eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.40,44,45): bem como a promessa da ressurreição também é afirmada pelo apóstolo Paulo (I Co 15.34-44). Abraão, por exemplo, ofereceu a Isaque porque “considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar” (Hb 11.18). Os mártires da fé preferiram morrer a negar a Cristo porque tinham a esperança da ressureição.
- A “morte” da Morte.No Juízo Final, o Inferno entregará os mortos que estiverem ali e todos os ímpios serão julgados de acordo com suas ações. Segundo Apocalipse “e a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.”
III – TIPOS DE RESSURREIÇÕES
- Cristo, as primícias dos que dormem. Assim, como Jesus ressuscitou dos mortos nós, os justos, também um dia ressuscitaremos para a vida eterna (I Co 15.20). A Bíblia diz que a morte entrou no mundo por intermédio de um único homem, Adão e que a ressurreição só é possível também por intermédio da encarnação, morte e ressurreição de um único homem, e ser perfeito: Jesus Cristo.
- A ressurreição dos justos. A primeira ressureição se refere a ressurreição dos justos (I Co 15.12-23). Depois de sete anos, os mártires cristãos da Grande Tribulação, por ocasião da vinda gloriosa de Jesus, vão ressuscitar também (Ap 20.4.6). Os cristãos que foram martirizados na Grande Tribulação, embora não estivessem preparados no Arrebatamento, (por isso não subiram naquela ocasião), aproveitaram a segunda chance dada por Deus. Agora, porém. entrarão definitivamente com o Senhor. O clamor de parte deles será respondido (Ap 6.9-11).
- A ressurreição dos perdidos. A ressurreição dos mártires da Grande Tribulação encerrará a primeira ressureição, mas haverá outra após o Milênio: a ressureição da condenação, ou dos injustos, às vésperas do Juízo Final. Nessa ocasião, os maus, á exceção da Trindade Satânica, ressuscitarão para comparecer perante o Senhor Jesus, no grande Trono Branco.
CONCLUSÃO
Você decide onde passará a eternidade. Quanto à vida eterna, não é possível assumir uma posição de neutralidade: ou amamos a Deus ou ao mundo: ou nos submetemos a Deus ou vivemos segundo a carne. Ou servimos à Deus ou ao Diabo. Hoje temos o direito de escolher qual caminho desejamos: o caminho estreito que conduz a eternidade ao lado de Cristo ou o caminho largo que conduzirá a morte.
Postado por: Pr. Ademilson Braga
Fonte: Editora CPAD