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Adultos - Betel

Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão: A santidade e a honra ao único e verdadeiro Deus

Publicado

em

EBD – Adultos – EDIÇÃO: 249 – 4º Trimestre – Ano: 2024 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 04 – 27 de outubro de 2024

TEXTO ÁUREO

“Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.” Êxodo 20.7

VERDADE APLICADA

Nosso viver em todas as áreas deve estar de acordo com nossa identidade de discípulos de Cristo, para que Deus seja glorificado.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Mateus 5

33- Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor.
34- Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;
35- Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei;
36- Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto.
37- Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disto é de procedência maligna.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – Lv 19.12
Não devemos profanar o nome de Deus.
Terça-feira – I Sm 25.17-25
Aprenda a não errar com o erro dos outros.
Quarta-feira – Is 46.9-10
Não há outro Deus.
Quinta-feira – Ef 2.19
Somos concidadãos dos Santos.
Sexta-feira – I TS 5.22
Devemos nos abster de toda aparência do mal.
Sábado – Tg 5.12
Que a nossa palavra seja sim, sim e não, não.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos o terceiro dos Dez Mandamentos, que trata acerca da responsabilidade e reverência para com o nome de Deus, de acordo com as Sagradas Escrituras.

I – CONHECENDO O TERCEIRO MANDAMENTO

O terceiro mandamento trata da reverência para com o santo nome de Deus. Fala acerca da responsabilidade de não usar Seu nome em vão, ou de maneira leviana, porque Deus não terá por inocente quem assim o fizer.

1. A importância do mandamento. Deus não nos deu mandamentos apenas como ordenanças. A finalidade desses mandamentos é sempre nos conduzir a uma vida melhor, mais pura, e nos afastar dos pecados que o mundo oferece. Eles mostram tanto o que devemos fazer, quanto o que devemos evitar para ir mais adiante (I Ts 5.22). O primeiro mandamento nos mostra qual deve ser a atitude do nosso coração para com Deus, o segundo revela que devemos adorar a Deus conforme o Seu querer. O terceiro mandamento ensina sobre a relevância do respeito e da reverência por parte de todo aquele que faz uso do Nome do Senhor. O terceiro mandamento não é apenas um mandamento sobre como devemos falar, mas, sim, um mandamento sobre como devemos andar. O terceiro mandamento defende a honra do nome de Deus. Não tomar o nome de Deus em vão requer mais de nós do que nossas palavras (Ex 20.7).
2. O nome sagrado de Deus. No encontro com Moisés diante de uma sarça ardente, Deus aparece a Moisés como verdadeiramente é, e como deseja ser conhecido de todos nós. Moisés tinha um problema, sabia que havia muitos deuses no Egito, mas como distinguir o Deus verdadeiro dos demais? Moisés, então, Lhe afirma que, quando chegasse diante dos filhos de Israel e dissesse que o Deus de seus pais o havia enviado, eles iriam perguntar Seu nome, então disse a Deus: Que lhes direi? (Ex 3.13). E o Senhor lhe disse: “EU SOU O QUE SOU” (Êx 3.14). R. Alan Cole (Êxodo Introdução e comentário, Vida Nova, 1980, p. 67), comenta: “Possivelmente “Eu serei o que serei”. Esta frase sugestiva é uma referência clara ao nome YHWH. “Yahweh”, provavelmente, é considerado uma abreviação da frase toda, como se todas as palavras fossem colocadas juntas formando uma só.” É conhecido como o “tetragrama”. Encontramos em outro texto bíblico a identificação do tetragrama como o “nome glorioso e terrível” (Dt 28.58).”. Esse nome O apresenta como a origem de tudo o que tem origem. Como a fonte da vida, aquele que é por Si mesmo, a causa primordial (At 17.28).
3. O tetragrama. O tetragrama consiste em quatro letras hebraicas: yodh, he, waw e he. Algumas versões da Bíblia traduzem o tetragrama como “Yahweh” ou “Jeová”. O nome Jeová é o resultado de palavras, alfabetos e línguas diferentes. Devido ao medo de acidentalmente tomar o nome de Deus em vão (Lv 24.16), os judeus basicamente pararam de dizer isso em voz alta. Em vez disso, ao ler as Escrituras em voz alta, os judeus substituíram o tetragrama “YHWH” pela palavra Adonai (“Senhor”). Mesmo na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento), os tradutores substituíram por Kurios (“Senhor”) o Nome Divino. Eventualmente, as vogais de Adonai (“Senhor”) ou Elohim (“Deus”) encontraram seu caminho entre as consoantes de YHWH, formando assim YaHWeH. Mas até hoje não se sabe a pronúncia correta do tetragrama.

II – A AUTORIDADE DE UM NOME

Nosso Senhor Jesus, em oração pelos Seus discípulos, disse que tinha revelado o Nome de Deus Pai àqueles que lhes foram dados (Jo 17.6). Revelar o nome de Deus é tornar conhecido o Seu caráter. O profeta Isaías já tinha anunciado centenas de anos antes que o povo do Senhor iria conhecer o Seu nome (Is 52.6). Assim, o nome de Deus aponta para, entre outros aspectos, o Seu caráter, Seus atributos, Sua autoridade, Sua honra e glória.

1. O significado de um nome. O nome na cultura bíblica é muito mais do que uma palavra com a qual chamamos uma pessoa. Quando se falava do nome de alguém, estava incluído ali tudo o que aquela pessoa era como pessoa, pois toda a sua reputação estava encerrada ali naquele nome. Temos como bom exemplo o nome de Nabal, o marido de Abigail. Mas por que se chamava por esse nome? Porque ele era um homem mau e irredutível. Ninguém conseguia conversar com ele (I Sm 25.17). Curiosamente o nome Nabal no hebraico é uma palavra para “louco”. Os intérpretes dizem que o significado do nome Nabal transmite o sentido de um vazio que expressa a loucura da impiedade interior (I Sm 25.25). É possível entender pela Escritura que Nabal era uma verdadeira personificação da loucura.
2. Um nome sem igual. Uma das primeiras responsabilidades de um pai é a de escolher um nome para dar aos filhos. Não é uma tarefa fácil, às vezes são colocados nomes para a escolha numa lista, algum ente querido ou de sucesso da família pode ser homenageado, ou escolher um nome significativo que represente algo para o bebê (Pv 22.1). A grande verdade é que nomes “são dados”, nunca escolhidos. Os seres humanos não dão nomes a si mesmos porque dar um nome é uma questão de autoridade. A primeira maneira dos pais exercerem autoridade é dando nome a uma criança. O interessante é que no caso de Deus ninguém lhe deu um nome, Seu nome foi escolhido e revelado por Ele mesmo (Êx 3.14). Este é o sinal de sua autoridade. Seu nome existe antes de todos os demais existirem (Ex 15.3; Is 46.9-10). Não podemos dizer a Deus quem Ele é. Ele nos diz.
3. Revelação de Deus em Seus nomes. Deus adverte em Sua Palavra que não terá por inocente aquele que tomar o Seu nome em vão. Portanto, devemos concentrar nossa atenção no significado do nome de Deus nas Escrituras. O nome do Senhor é santo, assim como Ele é santo. O nome do Senhor é uma representação de Sua glória, Sua majestade e Sua suprema divindade (Hc 3.3). Assim como no passado, toda a reputação de uma pessoa estava concentrada em seu nome, com Deus acontece do mesmo modo. O nome de Deus é uma revelação de Si mesmo como Criador e Redentor, de modo que exaltar Seu nome é exaltar ao próprio Deus, bem como menosprezá-lo e tomá-lo como algo sem valor implica em menosprezo da própria pessoa de Deus. Portanto, o fato de termos sidos adotados por Deus e poder chamá-Lo de Pai, não nos isenta do cuidado, respeito e da reverência devidos ao Santo Nome de Deus.

III – RELACIONANDO-SE COM INTEGRIDADE

O primeiro pedido na oração que Jesus ensinou aos Seus discípulos é: “Santificado seja o teu nome” (Mt 6.9). Portanto, o terceiro mandamento aponta para o dever do povo Deus de não desprezar o Nome do Senhor, seja por pensamentos, conduta ou pela fala, mas “tratado como santo”, dando-Lhe a devida honra em nosso viver diário.

1. Freando a profanação. Por causa da grandeza do nome de Deus, qualquer uso do Seu nome que traga desonra a Ele ou ao Seu caráter é tomar o Seu nome em vão. Salmo 111.9 diz que Seu nome é “santo e tremendo”, e a oração do Senhor revela que a reverência a Deus deve ser a nossa prioridade máxima (Mt 6.9). O terceiro mandamento tem como objetivo colocar um freio na mentira, restringir os juramentos e dessa maneira evitar a profanação do nome divino (Lv 19.12; Tg 5.12). Tomar o nome de Deus em vão é usá-lo em conversas triviais, fúteis e insignificantes. A palavra hebraica para “vão” deriva de uma raiz que significa “estar vazio”, no sentido de não ter valor ou substância. Invocar o nome de Deus de forma superficial ou de pouca importância, equivale a tomar o nome de Deus em vão.
2. Honrando o nome de Deus. Qual seria o valor do nome de Deus para nós? Quando não vivemos à altura do nosso compromisso cristão, nós representamos mal a Deus. Arrastamos na lama o nome da família (Ef 2.19). O apóstolo Paulo falou de algumas pessoas que faziam isso nos seus dias, declarando: “o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós” (Rm 2.24). Também representamos mal a Deus quando usamos o sagrado nome de maneira leviana e frívola ou o empregamos em expressões vulgares e obscenas (Ef 5.4). Quando fazemos isso, dizemos a todos que o nome de Deus não é santo, que não tem valor nem importância para nós. Seria ainda mais grave usar o nome de Deus para afirmar algo que é falso, ou deixar de cumprir uma promessa que fizemos em Seu nome (Dt 5.20).
3. Crucificando o velho homem. Para aquele que é compromissado com o Senhor, mandamento algum é pesado ou impossível de se cumprir, porque a nova vida em Cristo nos remete a certeza de que Ele sempre nos fortalecerá, sempre virá em nosso auxílio. A mudança que ocorre quando entregamos a vida a Cristo é tão grande que não é exagero falar dela como uma “morte” ou mesmo uma “crucificação”. É a execução da pessoa pecadora que costumávamos ser (Rm 6.6-11). Quando somos transformados pela renovação do nosso entendimento [Rm 12.2], desaparecem os velhos padrões de pensamento desordenados e destrutivos. Novos gostos e novos valores assumem o comando. Nossos motivos e alvos são tão diferentes que se pode realmente afirmar que a pessoa que éramos morreu e uma nova nasceu.

CONCLUSÃO

Considerando que aguardamos confiantes desfrutar da “glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18), dependemos em todo tempo da Palavra de Deus e da ação do Espírito Santo, bem como do contínuo cultivo de uma vida de oração e vigilância, para que nosso viver seja de acordo com a vontade de Deus e, assim, seja “tudo para a glória de Deus” (I Co 10.31).

 

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

 

 

 

 

 

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