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Medo da decisão
A Palavra de Deus nos edifica, consola e exorta. Por isso, a necessidade de todas as pessoas pautarem a vida na Palavra. Jesus também disse: “Examinai as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5.39). Eu prego o evangelho desde 19 de maio de 1966. A partir desse dia, passei a proclamar a realidade daquilo que Jesus fez em minha vida. Jesus Cristo diz: “O semeador saiu a semear”. E o que os fazemos como pregadores é semear a semente da Palavra de Deus.
A pessoa que ouve a Palavra do Senhor fica “encrencada”, isso porque ela terá que tomar uma decisão. Já a pessoa que ainda não ouviu sobre Jesus, não tem como decidir nada. É por isso que as igrejas precisam enviar missionários para todos os lugares do Brasil e mundo afora, para que todas as pessoas possam ouvir falar de Cristo, de quem Ele é e o que pode fazer por todo aquele que nele crê. Mas tomar decisões não é assim muito fácil, por isso, muitos sentem medo de decidir. Você se lembra de quando tomou a decisão de se casar? Sentiu medo? Pensou: “Será que vai dar certo, será que é isso mesmo, será que não estou fazendo a coisa errada?”. E de quando você foi fazer o vestibular, decidir o que “seria na vida”, pois muitas são as pessoas que se arrependem do curso que fizeram após concluí-lo.
Há decisões que não influenciam muito, como há também as que podem influenciar toda uma vida.
Somos livres para tomarmos decisões, mas somos escravos da nossa liberdade. Deus nos deu o dom da liberdade, só que não podemos deixar de decidir. Se estivermos dentro de um barco prestes a cair no abismo, temos que tomar uma decisão em segundos, e as duas mais coerentes são: ou pulamos do barco ou simplesmente cruzamos os braços, cientes de que o barco poderá nos levar para o abismo, logo, sofreremos as consequências de nossas escolhas.
Pode-se dizer que, hoje, você está diante de Jesus Cristo, tal como Pilatos esteve diante dele em João 18. Em relação a Jesus, você não pode ficar em cima do muro. Você precisa tomar uma decisão, porque até a indecisão é uma decisão. E a decisão de não decidir você pode aceitar, pode adiar, só não pode ficar neutro. Jesus disse: “Quem não é por mim é contra mim” (Lc 11.23).
Em João, capítulo 18, versos 28 a 40, o Rei dos Reis estava diante de Pilatos para ser julgado, e Pilatos o condenou, o rejeitou. Será que, no último dia, Pilatos estará diante de Jesus para ser julgado? Nesse dia, só uma coisa contará: O que ele fez de Jesus. O que eu e você fizemos de Jesus? Aceitou ou rejeitou? Aceitamos ou o rejeitamos?
Extraído
Postado por: Pb. Ademilson Braga