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Adultos - CPAD

Jesus, o modelo ideal de humildade

Publicado

em

Lição-57    /   28 de Julho de 2013

TEXTO ÁUREO

“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp 2.5).

VERDADE PRÁTICA

Jesus Cristo é o nosso modelo ideal de submissão, humildade e serviço.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Fp 2 5 8
Cristo: o maior exemplo de humildade

Terça – Jo 12 20-28
Glorifique a Deus na tribulação

Quarta – Jo 13.3-7
Quem ama serve

Quinta – Lc 6. 27-36
Amando como Jesus

Sexta – Rm 12. 9-15
A verdadeira fraternidade

Sábado – Fp 2.3
Considerando o outro superior

INTRODUÇÃO

 Nesta lição, enfocaremos as atitudes de Cristo que revelam a sua natureza humana, obediência e humilhação, bem como a sua divindade. Humanidade e divindade, alias, são as duas naturezas inseparáveis de Jesus. Esta doutrina é apresentada por Paulo no segundo capítulo da Epístola aos Filipenses.
Veremos ainda que Jesus nunca deixou de ser Deus, e que encarnando-se, salvou-nos de nossos pecados. A presente lição revela também a sua exaltação.

I- O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)

Ele deu o maior exemplo de humildade. Na Epístola aos Filipenses, lemos: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (v.5). Este texto reflete a humildade de Cristo revelada antes da sua encarnação. Certa feita, quando ensinava aos seus discípulos, o Mestre disse: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29).
Jesus Cristo é o modelo perfeito de humildade. O apóstolo Paulo insta a que os filipenses tenham a mesma disposição demonstrada por Jesus.
Ele era igual a Deus. “Que, sendo em forma de Deus” (v.6). A palavra forma sugere o objeto de uma configuração, uma semelhança. Em relação a Deus, o termo refere-se a forma essencial da divindade.
Cristo é Deus, igual com o Pai, pois ambos têm a mesma natureza, glória e essência (Jo 17.5). A forma verbal da palavra sendo aparece em outras versões bíblicas como subsistindo ou existindo.
Cristo é, por natureza, Deus, pois antes de fazer-se humano “subsistia em forma de Deus”. Os líderes de Jerusalém procuravam matar Jesus porque Ele se dizia ser “igual a Deus”. A Filipe, o Senhor afirmou ser igual ao Pai (Jo 14.9-11). A divindade de Cristo é fartamente corroborada ao longo da Bíblia (Jo 1.1; 20.28; Tt 2.13; Hb 1.8; Ap 21.7). Portanto, Cristo, ao fazer-se homem, esvaziou-se não de sua divindade, mas de sua glória.
Mas “não teve por usurpação ser igual a Deus” (v.6). Isto significa que o Senhor não se apegou aos seus “direitos divinos”. Ele não agiu egoisticamente, mas esvaziou-se da sua glória, para assumir a natureza humana e entregar-se em expiação por toda humanidade. O que podemos destacar nesta atitude de Jesus é o seu amor pelo mundo. Por amor a nós, Cristo ocultou a sua glória sob a natureza terrena. Voluntariamente, humilhou-se e assumiu a nossa fragilidade, com exceção do pecado.

II- O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)

“Aniquilou-se a si mesmo” (2.7). Foi na sua encarnação que o Senhor Jesus deu a maior prova da sua humildade: Ele “aniquilou-se a si mesmo”. O termo grego usado pelo apóstolo e o verba kenoô, que significa também esvaziar, ficar vazio. Portanto, o verba esvaziar comunica melhor do que aniquilar a ideia da encarnação de Jesus; destaca que Ele esvaziou-se a si mesmo, privou-se de sua glória e tomou a natureza humana. Todavia, em momento algum veio a despojar-se da sua divindade.
Jesus não trocou a natureza divina pela humana. Antes, voluntariamente, renunciou em parte as prerrogativas inerentes à divindade, para assumir a nossa humanidade. Tornando-se verdadeiro homem, fez-se maldição por nós (Gl 3.13). E levou sobre o seu corpo todos os nossos pecados (I Pe 2.24). Em Gálatas 4.4, Paulo escreveu que, na plenitude dos tempos, “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher”. Isto indica que Jesus é consubstancial com toda a humanidade nascida em Adão, A diferença entre Jesus e os demais seres humanos está no fato de Ele ter sido gerado virginalmente pelo Espírito Santo e nunca ter cometido qualquer pecado ou iniquidade (Lc 1.35). Por isso, o amado Mestre e “verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus”.
Ele “humilhou-se a si mesmo” (2.8). Jesus encarnado rebaixou-se mais ainda ao permitir ser escarnecido e maltratado pelos incrédulos (Is 53.7; Mt 26.62-64; Mc 14.60,61). A auto-humilhação do Mestre foi espontânea. Ele submeteu-se as maiores afrontas, porém jamais perdeu o foco da sua missão: cumprir toda a justiça de Deus para salvar a humanidade.
Ele foi “obediente até a morte e morte de cruz” (2.8). O Mestre amado foi obediente à vontade do Pai até mesmo em sua agonia: “Não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lc 22.42). No Getsêmani, antes de encarar o Calvário, Jesus enfrentou profunda angústia e submeteu-se totalmente a Deus, acatando-lhe a vontade soberana. Quando enfrentou o Calvário, o Mestre desceu ao ponto mais baixo da sua humilhação. Ele se fez maldição por nós (Dt 21.22,23; cf. Gl 3.13), passando pela morte e morte de cruz.

III – A EXALTAÇÃO DE CRISTO (2.9-11)

“Deus o exaltou soberanamente” (2.9). Após a sua vitória final sobre o pecado e a morte, Jesus e finalmente exaltado pelo Pai. O caminho da exaltação passou pela humilhação, mas Ele foi coroado de glória, tornando-se herdeiro de todas as coisas (Hb 1.3; 2.9;12.2).
Usado pelo autor sagrado para designar especialmente Jesus, o termo grego Kyrios revela a glorificação de Cristo. O nome “Jesus” é equivalente a “Senhor”, e, por decreto divino, Ele foi elevado acima de todo nome. As Escrituras testam que ante o seu nome “se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor [o Kyrios]” (v.l0).
Dobre-se todo joelho. Diante de Jesus, todo joelho se dobrará (v.10). Ajoelhar-se implica reconhecer 
a autoridade de alguém. Logo, quando nos ajoelhamos diante de Jesus, deixamos bem claro que Ele é a autoridade suprema não só da Igreja, mas de todo o Universo. Quando oramos em seu nome e cantamos-Ihe louvores, reconhecemos-lhe a soberania. Pois todas as coisas, animadas e inanimadas, estão sob a sua autoridade e não podem esquivar-se do seu senhorio.
“Toda língua confesse” (v.11), Além de ressaltar o reconhecimento do senhorio de Jesus, a expressão implica também a pregação do Evangelho em todo o mundo. Cada crente deve proclamar o nome de Jesus. O valor do Cristianismo está naquilo que se crê. A confissão de que Jesus Cristo é o Senhor é o ponto de convergência de toda a Igreja (Rm 10.9; At 10.36; I Co 8.6). Nosso credo implica o reconhecimento público de Jesus Cristo como o Senhor da Igreja. A exaltação de Cristo deve ser proclamada universalmente.

CONCLUSÃO

O tema estudado hoje é humanização e a sua consequente exaltação. Aprendemos também que o Senhor Jesus é o Deus forte encarnado – verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus. E que Ele recebeu do Pai toda a autoridade nos céus e na terra. Ele é 0 Kyrios, o Senhor Todo-Poderoso. O nome sob O qual, um dia, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor. Proclamemos essa verdade universalmente.

 

 

Postado por: Pb. Ademilson Braga

 

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