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Interessa ser cheio do Espírito Santo?

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Pode parecer estranho enfocar a necessidade de sermos cheios do Espírito Santo. Afinal, sempre, e não somente hoje, houve tal necessidade na vida do cristão. É imprescindível contextualizar essa realidade, pois não adianta ficarmos inertes como alguns nostálgicos que vivem de lembranças de tempos passados, quando o Espírito Santo agia na vida dos crentes.

Certo que não podemos esquecer dos testemunhos de nossa história, porém, mais do que lembrarmos dela, precisamos escrever nossa parte nesta geração. Inútil será, como algumas músicas evangélicas sugerem, somente recordarmos os tempos “da igrejinha na roça” onde, a despeito da luz tosca dos lampiões a querosene, o fogo pentecostal ardia entre o povo simples de nossa terra. Nosso tempo é hoje. O Espírito Santo que operava no passado ainda é o mesmo. Os homens é que mudaram. Cabe à nossa geração, ter como prioridade buscar a plenitude do Espírito de Deus.

Infelizmente alguns esqueceram estes fatos ao trocar a simplicidade do Evangelho por uma teoria cristã cheia de empáfia e sem aplicação prática. Tal coisa só serve à vaidade daqueles que se contentam em fazer pregações retumbantes. O fervor pentecostal é substituído por barulho artificial e por encenações ridículas. Certos pregadores se transformaram em animadores de auditório e as lágrimas de um público contrito, e convencido de seus pecados pelo Espírito Santo, foram substituídas por estrondosas risadas, provocadas por gracejos e anedotas. Isso tudo despejado de determinados púlpitos.

O pecado já não é denunciado. As mensagens se converteram em massagens no ego dos assistentes. Dessas tribunas, foram-se os profetas e ficaram os dramaturgos. Para certos indivíduos, os hinos viraram canções gospel, cultos convertidos em shows, e o louvor deixou de ser ofertado a Deus para deleitar aqueles que o ministram. Novas línguas foram substituídas por “outras línguas” ou substituídas por gritos histéricos e assobios desvairados.

E o pior é que muitos se contentam. Uns porque nunca tiveram experiência real com o Espírito do Senhor; outros porque optaram por uma vida carnal que não pode se sujeitar a Deus (Rm 8.7).

Tudo isso por quê? O Espírito Santo foi entristecido e se afastou. Como trazê-lo de volta?

Antes de pensarmos em buscá-lo, precisamos saber se isso realmente nos interessa. Se formos cheios do Espírito Santo, e a igreja também, Ele irá revelar os pecados (Jo 16.8). Será que estamos dispostos a deixá-los? Quando enche alguém, o Espírito Santo o impulsiona a glorificar a Jesus (Jo 16.14). Será que abdicaremos da nossa vanglória, não aceitaremos a glória dos homens e, como servos humildes, tributaremos toda a glória ao Deus vivo e imortal?

O que preferimos? Uma igreja social, onde o homem é o centro de todas as coisas, onde as mensagens não ferem suscetibilidades humanas, onde o ambiente é de um agradável e moralista clube social? Ou preferimos uma Igreja espiritual, cheia do Espírito Santo, onde o Senhor é o centro do culto, o alvo do louvor e a Palavra pregada é como martelo que esmiúça a penha? Um local onde profetas exortam abandonar os pecados e os dons espirituais se manifestam, impedindo o erro permanecer encoberto; os enfermos são curados e a cada culto crentes são batizados com fogo?

Se quisermos ser cheios do Espírito, não é necessário fazermos seminários sobre avivamento. A receita foi dada por Deus pela boca de Pedro: “Arrependei-­vos… e recebereis o dom do Espírito Santo”, At 2.38.

Postado por: Pb. Ademilson Braga

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