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Adolescente - CPAD

Igreja, lugar de todos os filhos de Deus

Publicado

em

EBD – Adolescentes – EDIÇÃO: 100 – 4º Trimestre – Ano: 2022 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 10 – 04 de dezembro de 2022

TEXTO BÍBLICO

Tiago 2.1-9

DESTAQUE

“Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” Gálatas 3.28 – ARC

LEITURA DEVOCIONAL

Segunda-feira – Dt 10.17-19
Terça-feira – Jó 13.10
Quarta-feira – At 10.34
Quinta-feira – Rm 2.11
Sexta-feira – Ef 6.9
Sábado – I Pe 1.17

I. A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO RESPEITOSO NA IGREJA

O Apóstolo Tiago escreveu esta carta para instruir um grupo de cristãos. No texto base desta lição podemos observar que o apóstolo está tratando de um assunto específico e prático: a forma como ricos e pobres eram tratados quando chegavam na reunião (Tg 2.2).

Tiago está determinado a mostrar que a acepção de pessoas é uma prática incompatível com a genuína fé em Cristo. Ele claramente diz que honrar a rico por causa da sua aparência e posses e desprezar o pobre é fazer distinções (Tg 2.3,4). A carta apresenta três argumentos para condenar a prática do favoritismo aos ricos que frequentavam sua reunião:

(a) Deus escolheu os pobres para serem ricos na fé e para possuírem o Reino (Tg 2.5);

(b) esses ricos eram indignos porque haviam maltratado e perseguido os cristãos (Tg 2.6) e

(c) os cristãos devem praticar o amor ao próximo e isso é incompatível com favoritismo ou discriminação (Tg 2.8).

Ele concluiu: “Mas, se vocês tratam as pessoas pela aparência, estão pecando, e a lei os condena como culpados” (Tg 2.9). A acepção de pessoas, geralmente, é antecedida pela prática do favoritismo e do enganoso senso de superioridade. Isso é comum na sociedade. Entretanto, o povo de Deus deve seguir os princípios bíblicos. Dessa maneira, a igreja sempre deve ser um lugar de comunhão, respeito e acolhimento para todos os irmãos em Cristo.

II. ACEPÇÃO DE PESSOAS É PECADO

A prática da acepção de pessoas ocorre em nossa sociedade de muitas maneiras. Mas ela nasce no coração do ser humano, a partir de um senso de superioridade que é um sentimento vaidoso e enganoso. Todas as pessoas têm a mesma importância diante de Deus, pois foram criadas por Ele (Gn 1.27) e amadas por Ele (Jo 3.16). Discriminação, desprezo ao próximo, favoritismo ou racismo são alguns desdobramentos da prática de acepção de pessoas. Diante de Deus isso é pecado.

A Bíblia condena, em diversos textos, a prática da acepção de pessoas (Dt 16.19; Jó 13.8,10; Mq 2.9; Rm 2.11; I Pe 1.17). Jesus, em seu ministério, precisou lidar com esse tema. Em sua época, os judeus discriminavam os samaritanos, seus vizinhos na Galileia. Havia animosidades entre eles (Jo 4.9). Entretanto, a Bíblia mostra que Jesus também atuou em Samaria. Em especial, Ele ensinou a uma mulher samaritana (Jo 4.9,10,25,26).

Até mesmo os discípulos de Jesus estranharam o seu comportamento, visto que Ele estava falando com uma mulher samaritana (Jo 4.27). Mas, essa mulher creu no Senhor e chamou toda a vizinhança para conhecer o Messias (Jo 4.28-30). Jesus ficou ainda mais dois dias na cidade, pregando aos samaritanos. E muitos ali creram nEle (Jo 4.40-42).

Enfim, nosso Cristo deixou o exemplo para seguirmos. Ele tratava a todos com bondade, independente da condição financeira, origem, nacionalidade, cor de pele etc. Jesus veio para salvar a todos, judeus, gentios, homem, mulher, pobre, rico etc. (Mt 18.11). Ele amou sem distinção a judeus, samaritanos e pessoas de outros povos. Diante de Deus, somos iguais. Ele não faz acepção de pessoas. Não existe parcialidade ou qualquer favoritismo na relação dEle para com seus filhos (Rm 2.11).

III. EM CRISTO SOMOS TODOS IGUAIS

Após a ascensão de Jesus (At 1.9) e o advento do Pentecostes (At 2.1-4), os discípulos começaram a pregar o Evangelho par Multidões se converteram (At 2.41) E os seguidores de Cristo começaram ser perseguidos na Judeia. Por causa disso, eles migraram para outras regiões (At 8.1)

Neste contexto o Evangelho se espalhou pelo território do Império Romano (At 8.4) Muitas pessoas de origem e nacionalidades diferentes se converteram à fé em Cristo. Por exemplo, Filipe foi até a capital de Samaria e ali pregou o Evangelho para multidões (At 8.5,6).

Outro exemplo interessante é a conversão de Cornélio, um gentio que era comandante de um batalhão romana (At 10.1). Ele teve uma visão, na qual um anjo ordenou que ela mandasse buscar ao apóstolo Pedro (At 10.3 5). Paralelamente, Pedro teve uma visão, na qual Deus ordenou que ele comesse animais que a Lei judaica considerava impuros (At 10.10-15). Em seguida, os mensageiros de Cornélio encontraram o apóstolo e todos partiram para a casa do centurião. Chegando lá, Pedro a Cristo para todos que estavam reunidos (At 10.33-41).

Para a surpresa dos judeus que estavam presentes, o Espírito Santo desceu sobre todos os gentios que estavam ouvindo a mensagem e eles falaram em outras línguas (At 10.44-46). Em seguida, todos foram batizados em águas (At 10.47,48) Diante dessa experiência, Pedro declarou –Agora eu sei que, de fato, Deus trata a todos de modo igual. pois ele aceita todos os que o temem e fazem o que é direito, seja qual for a sua raça (At 10.34,35).

Assim, a Igreja de Cristo cresceu, promovendo comunhão e unidade entre aqueles que creem em Cristo, pois para Ele não há diferença entre judeus e gentios (Rm 10.12). Assim, vemos que não há razão ou espaço para senso de superioridade ou acepção de pessoas entre os cristãos, pois todos são, igualmente, salvos e redimidos por Cristo (Cl 3.11).

CONCLUSÃO

Acepção de pessoas é pecado esta prática não deve existir entre C cristãos, pois Jesus amou a todos e morreu na cruz para salvar todo aquele que crê nEle.

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora CPAD

 

 

 

 

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