Connect with us

Adultos - Betel

Fidelidade, um estilo de vida

Publicado

em

EDIÇÃO: 83 – 3º Trimestre – Ano: 2021 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 05 – 01 de agosto de 2021

TEXTO ÁUREO

“Amai ao Senhor, vós todos os que sois seus santos; porque o Senhor guarda os fiéis e retribui com abundância aos soberbos.” Salmo 31.23

VERDADE APLICADA

Ser fiel a Deus não nos isenta das provações, mas nos permite crescer na fé e no conhecimento do Senhor, testemunhando a Sua provisão.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Daniel 3.14-18

14. Falou Nabucodonosor, e lhes disse: É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e   Abednego, que vós não servis a meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei?

16. Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio.

17. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei.

18. E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – I Sm 2.30
Os que honram ao Senhor serão honrados.

Terça-feira – Sl 101.6
Os olhos do Senhor procuram os fiéis da terra.

Quarta-feira – Pv 20.6
Quem achará o homem fiel?

Quinta-feira – Is 49.15
Deus nunca se esquece dos Seus filhos.

Sexta-feira – Dn 3
Os amigos de Daniel no forno de fogo ardente.

Sábado – Ap 2.10
Sê fiel até a morte.

INTRODUÇÃO

Sadraque, Mesaque e Abednego são uma prova viva de que podemos viver neste mundo, sem jamais permitir que o mundo nos impeça de adorar e louvar somente a Deus (Dn 3.12, 17-18).

I – UMA FIRME DECISÃO

Nabucodonosor, rei da Babilônia, declarou guerra a Jerusalém e sitiou a cidade (Dn 1.1). Após conquistá-la e realizar a primeira deportação, o rei ordena que Aspenaz, chefe dos eunucos, escolha jovens para objetivos específicos: cargos de liderança no governo e aprender a língua e a cultura da Babilônia (Dn 1.3-4).

1. O critério de escolha. A ordem do rei exigia que os jovens escolhidos preenchessem alguns requisitos, pois nem todos estavam capacitados. Primeiro, deveriam ser da linhagem real e dos nobres (Dn 1.3). Segundo, deveriam ser saudáveis, de boa aparência, inteligentes e de boa formação, competentes para assumir cargos de liderança (Dn 1.4). Após o processo de seleção, deveriam comer e beber da porção diária do rei (Dn 1.5). Para destruir a cultura daqueles jovens, era preciso aculturá-los em outra.

Nos dias de hoje não é diferente. Espiritualmente falando, a vida cristã nos permite adquirir conhecimento e sabedoria para um estilo de vida saudável, através da leitura e prática da Palavra de Deus. Nós somos a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa (IPe 2.9), e o mundo e o diabo têm forte interesse em que aprendamos, e vivamos, a língua e a cultura do sistema mundano (I Jo 2.15-17).

2. A mudança dos nomes. Daniel, Hananias, Misael e Azarias estavam entre os escolhidos (Dn 1.6). Imediatamente, eles tiveram os seus nomes trocados por nomes babilônicos – Beltessazar, Sadraque, Mesaque e Abednego (Dn 1.7). A mudança de nome era uma tentativa de integrar os jovens cativos à religião pagã do seu novo ambiente social. Mudar o nome era mudar a identidade. Uma convenção revestida de astúcia. Pessoas sem identidade são facilmente doutrinadas de acordo com a cultura, a linguagem e a necessidade da época.

3. Um propósito inabalável. Não é fácil viver num ambiente totalmente contrário às suas convicções religiosas. No entanto, a firme decisão de Daniel e seus companheiros em não se contaminar com as iguarias do rei nos ensina que não devemos abrir mão dos princípios estabelecidos na Palavra de Deus (Dn 1.8). Mesmo longe de casa, da família, do templo e da liderança religiosa, é preciso ser fiel Àquele que tudo vê (Gn 16.13), pois os Seus olhos procuram os fiéis da terra (Sl 101.6).

II – ANTES DO FORNO DE FOGO ARDENTE

No terceiro capítulo do livro de Daniel, lemos que o rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro de aproximadamente trinta metros de altura e ordenou que todos se prostrassem diante dela e a adorassem (Dn 3.1-5). Ser lançado no forno de fogo ardente era a penalidade para quem não obedecesse (Dn 3.6).

1. Uma acusação. Após ouvir o som dos instrumentos, todos que estavam no local se prostraram e adoraram a estátua de ouro (Dn 3.7). Imediatamente, alguns homens caldeus denunciaram Sadraque, Mesaque e Abednego (Dn 3.8-12). A acusação de insubordinação era tanto política quanto religiosa (Dn 3.12). A decisão de ser fiel a Deus teve um preço. Assim como Sadraque, Mesaque e Abednego, precisamos estar preparados para arcar com os custos das nossas escolhas. Nem todos querem sair da zona de conforto. Preferem curvar-se e moldar-se aos costumes e ditames mundanos a serem confrontados sobre o Deus a qual servem.

2. Uma nova tentativa. Apesar de estar furioso com a decisão de Sadraque, Mesaque e Abednego, o rei Nabucodonosor lhes deu uma nova oportunidade de se redimir (Dn 3.13-15). Quando tomamos a firme decisão de obedecer ao Senhor, é comum surgirem armadilhas para nos fazer sair do caminho. Foi o que aconteceu com um profeta de Deus que predisse contra o altar (I Rs 13.1-10). A ordem de Deus era não comer pão, nem beber água e nem voltar pelo mesmo caminho (I Rs 13.8, 17). Ele não deu ouvidos à voz do rei (I Rs 13.7-10), mas caiu na mentira armada pelo velho profeta e, como resultado da sua desobediência, morreu (I Rs 13.23-26).

3. Uma postura corajosa. O rei Nabucodonosor ofereceu a Sadraque, Mesaque e Abednego a oportunidade de mudar de ideia, mas eles recusaram (Dn 3.16-18). O monarca tentou ser gentil, mas, ao final, sua proposta foi um desafio religioso: “Quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?”. A postura deles não foi dúbia, mas, sim, corajosa: “Não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste” (Dn 3.18). A certeza que eles tinham do livramento divino era formidável. No entanto, mesmo que o Senhor Deus não os livrasse do forno de fogo ardente, permaneceriam fiéis a Ele.

III – O LIVRAMENTO NO FORNO DE FOGO ARDENTE

Ser fiel a Deus não livrou aqueles jovens da fúria do rei nem de serem lançados no forno de fogo ardente [Dn 3.19-20]. No entanto, a firme decisão deles desencadeou uma série de manifestações importantes e extraordinárias.

1. Nenhum dano. Sadraque, Mesaque e Abednego, atados e vestidos em suas roupas, foram lançados dentro do forno de fogo ardente (Dn 3.21). Estava tão quente que só as chamas foram suficientes para matar os homens que carregaram Sadraque, Mesaque e Abednego (Dn 3.22). No entanto, eles não sofreram nenhum dano (Dn 3.270. Pois, para espanto de todos, “o fogo não tinha tido poder algum” sobre aqueles homens. O que parecia ser uma tragédia transformou-se em um grande testemunho. Muitas vezes, Deus permite que entremos no fogo para que exercitemos nossa fé e Seu nome seja glorificado (Hb 11.34ª).

2. Semelhante ao filho dos deuses. O espanto do rei Nabucodonosor foi imediato (Dn 3.24-25). Havia lançado três homens atados dentro do fogo, mas agora via quatro homens soltos, passeando, sem lesão alguma, e o quarto, em sua interpretação, era semelhante ao filho dos deuses. O próprio Filho de Deus se manifestou para trazer conforto, consolo e salvação para os Seus servos fiéis. Aquele que confia em Deus anda lado a lado com Ele. Quando Deus não nos livra das tribulações, Ele nos acompanha ao longo delas (Is 43.2; Jo 16.33).

3. Um importante reconhecimento. Nossas “fornalhas” evidenciam nossa fé e revelam o poder de Deus. Sem hesitação, o rei Nabucodonosor reconheceu que Sadraque, Mesaque e Abednego eram servos do Deus Altíssimo e pediu que saíssem do meio do fogo (Dn 3.26). Ele testemunhou publicamente acerca do livramento e da confiança que eles tinham em Deus (Dn 3.28). Também redigiu um decreto penalizando quem proferisse alguma blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego (Dn 3.29). O impacto foi tão grande que Nabucodonosor fez um tributo a Deus: “Não há outro Deus que possa se livrar como este”. Além disso, os fez prosperar na província da Babilônia [Dn 3.30]. Deus honra aqueles que O honram (I Sm 2.30b). Deus nunca desampara e nem se esquece dos Seus filhos (Sl 37.28; Is 49.15).

CONCLUSÃO

Na presente lição, aprendemos com Sadraque, Mesaque e Abednego que, seja qual for a provação, nossa fidelidade ao Senhor Deus jamais deve ser negociada. Que o testemunho do nosso compromisso seja agradável a Deus e de grande inspiração, tanto para os de dentro quanto para os de fora.

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

Compartilhe!
Clique aqui para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidos

Copyright © Seara de Cristo - Todos os direitos reservados