E.B.D
Fé para crer na realidade do sofrimento eterno
EBD – Jovens – EDIÇÃO: 155 – 4º Trimestre – Ano: 2023 – Editora: CPAD
LIÇÃO – 13 – 24 de dezembro de 2023
TEXTO PRINCIPAL
“Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos […] a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte.” (Ap 21.8)
LEITURA SEMANAL
Segunda-feira – Gn 2.17
A desobediência: a consequência é a morte eterna
Terça-feira – Ez 18.20
O filho não assumirá os pecados dos pais
Quarta-feira – Rm 6.23
O salário do pecado é a morte
Quinta-feira – Tg 1.15
Pecado consumado gera a morte
Sexta-feira – Lc 15.32
O perdido pode ser encontrado
Sábado – Ef 5.14
Cristo pode nos livrar do sofrimento eterno
TEXTO BÍBLICO
Mateus 25.29-34,46
29 Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado.
30 Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes.
31 E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória.
32 E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas.
33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.
34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.
46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.
INTRODUÇÃO
Estudamos a respeito dos fundamentos da fé cristã. Vimos os argumentos que alguns críticos do Cristianismo utilizam para tentar desacreditar a fé. Nesta lição, trataremos sobre a realidade do sofrimento eterno. Veremos, a partir das afirmações bíblicas, o destino dos ímpios.
I – A MORTE ETERNA
1- Castigo infindável. A respeito da morte eterna, cremos naquilo que Jesus afirmou em Mateus 25.46 a respeito do castigo dos ímpios: “E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.” Jesus declarou que os ímpios, aqueles que não se arrependeram de seus pecados, vão enfrentar o tormento eterno. O destino dos incrédulos é somente um: a condenação eterna no Inferno. Este lugar de tormento e sofrimento é “o lugar preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41). Não se deixe enganar: o lugar destinado à alma dos ímpios e de todos os que rejeitaram o plano de Deus para a salvação chama-se inferno, que significa “lugar inferior”.
2- O destino dos ímpios. Jesus não deixou dúvidas ao afirmar a respeito da recompensa e do destino dos crentes fiéis e dos ímpios. Os crentes fiéis ouvirão: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25.34). Já os ímpios, que não se arrependeram de seus pecados e não aceitaram o plano divino da salvação, ouvirão: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41). Cremos que o perverso sofrerá eternamente e ficará de fora da Nova Jerusalém. Nossas atitudes e escolhas no presente vão determinar nosso destino, por isso seja sábio e faça as escolhas certas, de acordo com a Palavra de Deus.
3- Deus é justo. O que a maioria das pessoas deseja receber depois da morte é uma vida no céu em paz e sem sofrimento. Tal desejo é válido? Sim. A vida eterna no Céu é uma dádiva que somente os que crêem no sacrifício de Cristo e recebem o perdão, dos pecados podem desfrutar. A existência eterna está condicionada à fé em Jesus Cristo. Deus ama o pecador, mas Ele é justo e dará a cada um a recompensa certa (Sl 7.11-13).
II – O JUÍZO DIVINO PARA OS ÍMPIOS
1- Deus que nos livra da corrupção. A morte eterna é a separação por toda a eternidade da presença de Deus. Já a vida eterna, à luz da Bíblia, é a nova vida, que os crentes em Jesus passam a ter, após a sua conversão genuína: “De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida” (Rm 6.4). O homem natural é um ser biológico, entretanto 0 novo homem, nascido de Deus, é um ser espiritual, uma “nova criatura” (2 Co 5.17). Pedro diz que os que são salvos são “participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo” (2 Pe 1.34). O Deus que nos ama e nos livrou da corrupção deste mundo, preparou um lugar especial e uma recompensa para nós, caso permaneçamos fiéis até o fim.
2- O sofrimento dos ímpios. O Salmo 1 afirma que os ímpios não subsistirão no juízo (v. 5). O salmista, de acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal, descreve “os pecadores sob três quadros horríveis: (a) são como a ‘moinha’ lançada para longe por forças que não conseguem ver (v. 4); (b) serão condenados na presença de Deus no dia do juízo (v. 5) e (c) perecerão eternamente (v. 6),” Estes textos nos mostram que não podemos ter dúvidas em relação ao castigo, à recompensa dos ímpios no dia do juízo. Como crentes, temos que evangelizar e pregar a Palavra de Deus, mas não podemos nos esquecer de que a salvação é somente por meio da fé na obra de salvação realizada pelo Senhor Jesus Cristo. Onde vamos passar a eternidade é uma escolha nossa.
A perdição dos ímpios se deve ao fato de que eles fizeram escolhas erradas e decidiram duvidar de Deus e da sua Palavra. Algumas pessoas afirmam que a perdição eterna não é consistente com o fato de que Deus é amor. Eles, porém, desprezam o fato de que Ele é amor, mas também é justo. No Antigo Testamento, a ideia de que toda alma que pecar, essa morrerá, é bem evidente (Ez 18.20). Logo, a decisão de pecar é tão somente do homem e a recompensa pelo seu erro é tão somente de Deus.
3- A punição divina. É uma penalidade divina, e nos escritos de Paulo é a consequência do pecado (Rm 6.23). Essa expressão rabínica significa perdição eterna. Deve ser compreendida juntamente com as passagens nas quais Jesus fala sobre o fogo eterno, “preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41), assim como o castigo eterno, que é colocado em contraste com a vida eterna (Mt 25.46). O estado final do ímpio é descrito como morte, punição, perdição. Do ponto de vista da Bíblia, a morte eterna é algo que deve ser vista com temor e horror. Em relação à morte eterna, é importante lembrar de que o Lago de Fogo, como destino dos perdidos, é um lugar, não um estado.
Como o céu é um lugar e não um mero estado mental. Nas Escrituras Sagradas, essa verdade é indicada pelas palavras hades (Mt 11.23; 16.18; Lc 10.15; 16.23; Ap 1.18; 20,13,14) e gehenna (Mt 5.22,29,30; 10.28; Tg 3.6), lugar de tormento. A condição de miséria indescritível é indicada pelos termos usados para relatar o sofrimento: “fogo eterno” (Mt 25.41); “onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga” (Mc 9.44); “lago que arde com fogo e enxofre” (Ap 21.8); “o poço do abismo” (Ap 9.2); um lugar de “choro e ranger de dentes” (Mt 8.12); “fogo inextinguível” (Lc 3,17); “fornalha acesa” (Mt 13.42), e “a fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia e nem de noite” (Ap 14.11), Essas expressões foram ditas pelo próprio Cristo, que revelou tudo que precisamos saber a respeito deste lugar de retribuição.
CONCLUSÃO
Jesus disse: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24). Este versículo mostra uma verdade sobre O alcance da salvação em Cristo Jesus e da perdição eterna para aqueles que rejeitam O amor de Deus e seu plano salvífico. Onde você vai passar a eternidade?
Postado por: Pr. Ademilson Braga
Fonte: Editora CPAD