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É Deus que dá o crescimento

Publicado

em

EBD – Jovens – EDIÇÃO: 20– 2º Trimestre – Ano: 2021 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 07– 16 de maio de 2021

TEXTO DO DIA

“Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.” (I Co 3.6)

AGENDA DE LEITURA

Segunda-feira – Mt 20.28

O exemplo de serviço do Senhor Jesus

Terça-feira – Sl 100.2

Servindo a Deus com alegria

Quarta-feira – Jo 15.16

Chamados para servir e dar frutos

Quinta-feira – Jo 15.8

Os frutos do serviço glorificam o Pai

Sexta-feira – I Co 3.13-15

Deus vai provar as intenções dos corações

Sábado – II Co 2.15 Cooperadores e o bom perfume de Cristo

SINTESE

Nós podemos plantar a melhor semente, adubar, limpar e podar, mas somente Deus é que dá o crescimento à plantação.

TEXTO BÍBLICO

I Coríntios 3.6-9

6 Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.

7 Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.

8 Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho.

9 Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos que Paulo usa uma ilustração a respeito de uma plantação para falar das suas contribuições e as de Apolo para com a igreja em Corinto. O apóstolo afirma que foi ele que plantou a semente das Boas Novas nos corações dos coríntios; ele foi o pioneiro. Apolo, seu sucessor, regou a plantação e ajudou os coríntios e se tornarem mais fortes na fé. No entanto, ele deixa claro que o crescimento é somente Deus que pode dar.

I – PAULO PLANTOU A SEMENTE DAS BOAS NOVAS EM CORINTO

1. Paulo foi o pioneiro na igreja de Corinto.

Na alegoria da plantação, apóstolo afirma que ele foi responsável por plantar o Evangelho. Provavelmente, enquanto escrevia, ele recordava de sua segunda viagem missionária. Durante essa viagem ele fundou as igrejas da Galácia, de Filipos, de Tessalônica e de Corinto (At 15.36-18.22). Paulo anunciou o Evangelho por um ano e meio na cidade de Corinto (At 18.117). Cidade que havia perdido a influência política, mas que se mantinha como um centro de cultura universalmente reconhecido.

O apóstolo, mesmo sofrendo oposições dos judeus, manteve sua pregação na sinagoga. A recompensa veio com algumas conversões. Entre elas, a família de Estéfanas (I Co 1.16), Crispo, o chefe da sinagoga, e Gaio ( I Co 1.14; Rm 16.23).  Depois de uma séria perseguição dos judeus, a comunidade se mudou para a casa de um certo Justo. A partir de então, vários outros grupos se formaram nas casas e a semente das Boas Novas foi plantada nos corações dos coríntios e se desenvolveu.

2. Paulo não parou de plantar mesmo na ausência.

Na sua terceira viagem missionária, mesmo enquanto estava em Éfeso, o apóstolo acompanhava a igreja de Corinto. Ele enviará Timóteo para Corinto com o objetivo de reorganizar a igreja que estava dividida pelos conflitos (I Co 16.10,11). Timóteo retornou com notícias da igreja. Ele informou que algumas pessoas preferiam mensagens com o intuito de deturpar a pregação paulina, o que seria “outro Evangelho” (II Co 3.1; 10.12-14). Imediatamente o apóstolo reagiu e escreveu uma nova epístola, enviada à igreja por meio de Tito, para rebater os falsos mestres e proteger a igreja. Paulo estava ausente, mas continuava plantando a Palavra no coração dos irmãos coríntios.

3. Paulo deu graças pelo crescimento solidário dos coríntios.

Enquanto ainda estava na sua terceira viagem missionária, o apóstolo se reencontrou com Tito, que também retornava de Corinto. Ele estava preocupado com a reação que os coríntios tiveram com a forma enérgica que havia escrito a última carta. No entanto, Tito lhe trouxe boas notícias, pois a igreja havia recebido a sua mensagem com respeito e ainda havia realizado uma coleta para ajudar os irmãos de Jerusalém que passavam por necessidades (II Co 7.6-7,13-16).

Paulo se alegra com o amadurecimento dos crentes coríntios. Ele agradece a Deus na frente dos macedônios pelo amor e disponibilidade dos coríntios em ajudar a igreja em Jerusalém (II Co 7.5). A ação dos coríntios é contagiante e a igreja da Macedônia (Filipos e Tessalônica) também se mobiliza para angariar ofertas e organizar uma grande coleta para os crentes de Jerusalém (II Co 8.1-4). O Espírito Santo estava atuando na semeadura de Paulo, agora unidos pela solidariedade.

II – APOLO REGOU A SEMENTE PLANTADA POR PAULO

1. Apolo, um homem cheio de sabedoria.

Apolo, forma abreviada de Apolônio, era um judeu da diáspora (origem judaica, porém de cultura grega), natural de Alexandria. Ele se destacava pela sua eloquência na oratória e pelo conhecimento hábil das escrituras judaicas. Suas mensagens eram profundas e muito eloquentes.

2. Apolo sucede a Paulo em Corinto.

Enquanto Paulo dava continuidade a sua segunda viagem missionária, Apolo chega a Éfeso. O seu conhecimento das Escrituras e eloquência chamam atenção de Priscila e Áquila. O casal percebe que os discursos de Apolo eram profundos e geniais, porém, faltava-lhe a experiência do Evangelho. Então, o casal o convida para sua casa e o discípula. Mesmo com todo o conhecimento e desenvoltura, Apolo se coloca aos pés do casal para aprender o Evangelho de Cristo. Os irmãos de Éfeso enviam Apolo para Corinto com carta de recomendação aos presbíteros da igreja. O conhecimento, a eloquência e a excelente oratória ao rebater vigorosamente os judeus em público conquistam os coríntios.

3. Apolo ajudou os cristãos de Corinto a se fortalecerem na fé.

Na Primeira Carta aos Coríntios (I Co 3.4-9), Paulo dá um destaque especial ao trabalho de Apolo, pois era alguém que havia conquistado um grupo de pessoas da igreja de Corinto, a ponto de defenderem uma “bandeira” com o nome dele. Paulo o apresenta como seu sucessor no ministério da Palavra em Corinto, mesmo que não tenha sido preparado nem enviado por ele para atender a igreja. O apóstolo reconhece o ministério e a chamada de Apolo ao afirmar que ele havia regado onde Paulo plantou.

III – A OBRA DE DEUS ENVOLVE MUITOS COOPERADORES

1. A obra de Deus é feita por cooperadores.

Os coríntios estavam brigando por seus líderes preferidos e tal atitude demonstrava imaturidade espiritual e carnalidade. Toda organização precisa de líderes, porém, existem liderados que nunca crescem, são sempre meninos. Paulo sempre apontava para a cruz de Cristo e ensinava os irmãos a buscarem o crescimento em Jesus.

O apóstolo se coloca na mesma posição de Apolo, cooperador de Deus. Ele e Apolo não tinham nenhum partido ou compactuavam com a divisão. A preocupação deles era com o Reino de Deus. Para eles, os valores fundamentais do cristianismo eram a doutrina e a fé; não os pregadores. O apóstolo defende que tanto ele quanto Apolo são apenas instrumentos de Deus na vida dos membros da igreja, assim como os demais cooperadores voluntários e comprometidos que também atuavam na obra do Senhor.

2. Os cooperadores plantam e regam, mas somente Deus dá o crescimento.

Paulo e Apolo reconheciam que sem o Senhor não poderia haver crescimento natural e saudável.  O lavrador pode preparar a terra, lançar a melhor semente, adubar e limpar, mas somente Deus pode fazer chover e germinar a semente. Por isso, Paulo adverte aos coríntios que os méritos devem ser atribuídos a quem tem esse poder (Deus), e não aos lavradores (Paulo e Apolo). Com o trabalho de Paulo, Apolo e demais cooperadores, Deus deu o crescimento, e a igreja de Corinto se expandiu por toda a província da Ásia, tornando-se um núcleo do cristianismo na região.

3. Disposição para servir.

Paulo e Apolo estavam seguindo o exemplo de Cristo, que afirmou que veio ao mundo para servir e não para ser servido (Mt 20.28). Durante a sua última refeição com seus discípulos, Jesus levou-lhes os pés para ensiná-los como deveriam viver entre eles e as demais pessoas. Assim, Paulo reconhecia seu lugar de coadjuvante e servo de Deus. Essa disposição para servir deu-lhe confiança ao se deparar com a morte (II Tm 4.6-8). Infelizmente, na atualidade, muitos não compreenderam o exemplo de Jesus e das primeiras igrejas cristãs; e no lugar de servirem, eles procuram ser servidos.

CONCLUSÃO

Na lição de hoje, estudamos sobre a forma didática que o apóstolo usou a metáfora da plantação, demonstrando que todos somos cooperadores na obra de Deus. Podemos ter habilidade para “arar”, “plantar”, “regar”, “podar”, entre outras atividades na lavoura de Deus, mas somente Ele é que dá o crescimento necessário. Por isso, o Todo-Poderoso deve ser louvado e adorado em todas as esferas de nossa vida, e jamais o homem.

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora CPAD

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