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Coisas Sacrificadas aos Ídolos

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A CARNE SACRIFICADA:

No Antigo Testamento (Dt 32.16,17). Diversas passagens bíblicas relacionam o ídolo aos demônios, e o culto idólatra ao culto diabólico (Lv 17.7; II Cr 11.15). Os ídolos sempre foram laços para o povo de Israel, a quem Deus elegeu como seu povo peculiar aqui na terra. Há crentes que têm receio e pavor de ídolos, imagens fabricadas e figuras. Ora, “o ídolo nada é”, afirma a Bíblia (I Co 8.4; 10.19; Sl 115.4-7; Is 44.9-­17). O culto idólatra dos israelitas desviados não era oferecido aos ídolos, mas “aos diabos”, como afirma Deuteronômio 32.17. O apóstolo adverte a igreja de Corinto para não se envolver com a idolatria, como o povo de Israel no deserto. Naqueles dias, os judeus desviados ofereceram sacrifícios aos demônios, prostituíram-se e comeram da carne sacrificada aos ídolos (I Co 10.7,8). O cristão também não deve participar de festividades e atos que cultuam os “santos”, os guias” e ídolos demoníacos. Assim como Daniel, deve o cren­te rejeitar irrevogavelmente o “manjar oferecido aos ídolos” (Dn 1.8,9).
No Novo Testamento. Em Atos 15.29, a igreja, compos­ta de judeus e gentios (Ef 2.14), é doutrinada a abster-se “das coisas sacrificadas aos ídolos”. Essa importante ordenança não apenas confirma a proibição do Antigo Testamento, como tam­bém amplia o conceito na era da graça: seja para cumprir o manda­mento (At 15.29) seja por motivo de consciência (I Co 8.7-13), ou ainda para não melindrar o crente imaturo (I Co 8.9). Assim como participar da “mesa do Senhor” é um testemunho da nossa filiação, identificação e comunhão com Ele (I Co 10.18), tomar parte de atividades, reuniões e procissões vinculadas a ídolos, ocultismo e espiritismo é identificar-se com o próprio Diabo (I Co 10.20,21). A imagem adorada não é nada; ape­nas obra de pedra, de pau, gesso, cimento ou ouro (Sl 115.4-7), mas por detrás dela estão os demônios (ver Ap 9.20; 13.15).

O CRISTÃO DIANTE DAS FESTIVIDADES RELIGIOSAS PAGÃS

As festas religiosas pagãs no Antigo Testamento. Antes de Israel ser introduzido na idólatra terra de Canaã, o Senhor advertiu-o a respeito dos maus costumes, feitiçarias, práticas e celebrações idólatras de seus habitantes (Êx 20.3-5; 22.20; 23.24,32). Todavia, o povo desobedeceu a Deus e curvou-se diante dos falsos deuses cananeus (Jz 2.7-13,17; Êx 32.8). Por esta razão, “a ira de Deus se acendeu contra Israel” (Jz 2.14). Ora, se Deus não “poupou os ramos naturais”, afir­ma Paulo, “teme que te não poupe a ti também. Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus” (Rm 11.21,22). Portanto, meu ama­do irmão em Cristo, não participe das festas em honra aos ídolos e que servem aos demônios.

As festas religiosas pagãs no Brasil. O nosso país caracteriza-se como uma nação multicultural e pluralista, inclu­sive no que tange a tradições religiosas não-cristãs. Muitos an­tropólogos e sociólogos seculares veem essas festividades como elemento de integração social e manifestação cultural. Mas isto é apenas um disfarce material, que oculta a tenebrosa realidade es­piritual das coisas. O sincretismo religioso presente em muitas des­sas festas e comemorações é uma ferramenta maligna para iludir o cristão incauto ou desprovido de visão celestial.
A idolatria do coração. O primeiro mandamento do Eterno em Êxodo 20.3, ordena: “Não terás outros deuses diante de mim”. Isra­el antes de ser liberto e resgatado por Deus da escravidão do Egito, pecou contra o Senhor, adorando a falsos deuses (Js 24.14,15). E, ao chegar a sua nova terra, Canaã, continuou cometendo o mesmo pecado (Js 24.23). Deus conhece o coração do homem e sabe da sua propensão à idolatria. No caso de Israel, esse pecado não era apenas externo, mas interno; a idolatria do coração, arraigada no âmago da criatura humana.
O que é um deus, ou ídolo dominante na vida de alguém? É tudo aquilo que ocupa sempre o primeiro lugar no coração do homem e aí se entroniza na sua vida, tempo, pensamento e vontade. Em Ezequiel 14, Deus advertiu seu povo sobre “ídolos no coração” (vv.2-7). Tomemos uma decisão: Deus deve ser o único e absoluto Senhor de nosso ser. Lembremo-nos que o Senhor não divide seu senhorio, nem a sua glória.

Vejamos alguns dos deuses modernos mais conhecidos:

a) Dinheiro. Principalmente o acúmulo de riquezas por avareza. Muitos têm abandonado a Deus, ou estão frios na fé devido a esse deus.

b) Sucesso. Fama, popularidade  reputação, cultura, graus acadêmicos, entre outros. Se o sucesso e o êxito não forem devidamente controlados, eles controlam seu portador e tornam-se um deus em sua vida.

c) Poder. O exercício do poder através de uma posição. Esta forma de poder leva à vaidade, pavonice, orgulho, vanglória e presunção. A essa altura, o poder torna-se um ídolo no coração.
d) Trabalho. Exagerado, sem descanso, que rouba o tempo que pertence unicamente a Deus para buscar sua presença através da oração, adoração e leitura da Palavra de Deus.
e) Prazer. Também pode se idolatrado. É a busca exagera da, incessante e crescente das diversões, da glutonaria, lazer passatempos, etc. O prazer natural, controlado, justo e íntegro não é pecado. É evidente que há muitos outros ídolos no coração dos homens nesta era de avanço e realizações contínuos.

Paulo, o porta-voz de Deus, dirige-se à igreja de Corinto e alerta: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (1 Co 10.14). Certamente, muitos deles estavam tentados a se envolverem com os ídolos, razão pela qual Paulo os admoesta. Deus também usou o apóstolo João para exortar os crentes a tomarem cuidado com os “ídolos” (1 Jo 5.21). É evidente que se trata aqui de “ídolos do coração”.

CONCLUSÃO

A Bíblia proíbe o crente de par­ticipar da mesa do Senhor e do cálice dos demônios (l Co 10.20,21). Tal duplicidade religiosa leva o seu praticante ao pecado, à mentira, à falsidade, à idolatria, e ao inferno, pois não há qualquer associação entre luz e trevas, verdade e mentira  entre o Senhor e Satanás. Não há meio termo na fé cristã e na doutrina (Mt 5.3 7; 6.24; Sl 119.113). Não existe verdade no erro, e nem erro na verdade, porque ambos se anulam mutuamente. Assim também, não há nada de sagrado no profano e no profano não há nada de sagrado.

 

 

 

Postado por: Pb. Ademilson Braga

 

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