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Às vezes é melhor não cultuar!
O Senhor manifesta a sua rejeição aos sacrifícios impuros oferecidos pelos sacerdotes do tempo do profeta Malaquias. Os sacerdotes conheciam muito bem os seus ofícios, sabiam quais eram as ordenanças e os deveres sacerdotais. No entanto, “desprezaram o nome do Senhor” com um ritual impuro e inaceitável diante dos olhos do Deus Criador, por isto diz o Senhor:
“Na hora de trazerem animais cegos para sacrificar, vocês não vêem mal algum. Na hora de trazerem animais aleijados e doentes como oferta, também não vêem mal algum. Tentem oferecê-los de presente ao Governador! Será que se agradará de vocês?, pergunta o Senhor dos Exércitos”(Malaquias 1.8).
Os nossos dias não são muito diferentes daqueles! Há um grande número de pessoas que pensam que podem oferecer um culto a Deus de qualquer maneira. O certo é que Deus chega a dizer aos sacerdotes daquela época que: “fechasse as portas do templo!… ao menos não acenderiam o fogo do meu altar inutilmente”. Deus não quer que o fogo do altar seja aceso com sacrifício de engano, nem da hipocrisia, muito menos da falsidade. Visto que cada crente “é povo escolhido de Deus, é sacerdócio santo”, e que não necessita mais oferta de carneiros, pois Cristo morreu uma vez para salvar a todos os que nele crêem, e que cada um tem liberdade de entrar no lugar santíssimo para oferecer-lhe sacrifícios, que estes sejam frutos da nossa fidelidade ao Senhor Jesus Cristo e do nosso comprometimento com seu reino aqui na terra.
O Senhor rejeitará todo e qualquer sacrifício que for maculado pela desonestidade e engano, mas aceitará o sacrifício sincero e honesto do mais humilde servo. Cultuar a Deus com ofertas que são oriundas de falcatruas, ou ofertar para missões com o dinheiro pertencente ao dízimo, são sacrifícios inaceitáveis aos olhos do Senhor. O primeiro tem a ver com “os sacrifícios de animais cegos ou aleijados”, os quais o Senhor rejeitou nos dias de Malaquias; o segundo, tem a ver com o engano, também inaceitável no culto a Deus. O Dízimo é décima parte do meu soldo que devo entregar na casa de Deus, e se eu o entrego como oferta, estarei ofertando e não dizimando. Corro o risco, neste caso, de querer dizer para as pessoas que eu dou uma grande oferta missionária, quando na verdade, estou omitindo, pois continuo em dívida com o Senhor. Ofertas e dízimos para a obra do Senhor fazem parte da vida dos cristãos. Porém não podemos esquecer: “Tudo o que fizermos tem que ser para glória do Senhor”.
Extraído: Jornal Boas Novas
Autor: Pr José Martins de Calais Júnior
Postado por: Pb. Ademilson Braga