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As portas não estão fechadas
Louvamos ao Senhor pelo grande número de pessoas que um dia entraram pela porta da salvação que foi aberta por Deus, mediante o sacrifício do Senhor Jesus (Jo10.9). Esse mesmo Jesus também comissionou essas pessoas, para serem testemunhas de sua Palavra, quando proferiu o texto conhecido como a Grande Comissão. “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações”, Mt 28.19.
Pastores ou não, somos comissionados por Deus para realizar um trabalho maravilhoso para o seu reino, que é o de abrir portas para a salvação dos perdidos, através da pregação da Palavra de Deus.
Um dos primeiros trabalhos que o obreiro de Deus faz na carreira ministerial é abrir portas. As Escrituras apresentam o Senhor Jesus como aquele que abre portas para a atuação de seus servos. É o que está escrito em Apocalipse 3.8: “Eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta”.
Diante do expressivo avanço da igreja nas últimas décadas, entendemos que esta promessa precisa estar bem viva e atuante nos nossos ministérios.
Viva, porque trata-se da infalível e eterna Palavra de Deus; atuante, porque para se tomar realidade é necessário que a barreira da teoria seja ultrapassada, para dar lugar à prática. Assim como o povo de Israel teria que conquistar palmo a palmo as terras prometidas em herança, por Deus, para que se cumprisse a promessa de que “todo o lugar que pisar a planta do vosso pé, será vosso”, Dt 11.24 e Js 1.3, da mesma forma, a igreja terá que conquistar todos os bairros, vilas, cidades e nações, a fim de que se cumpra a promessa da porta aberta.
Pelos fatos presenciados nos primórdios das Assembléias de Deus no Brasil, entendemos que os pioneiros não se furtaram ao exercício dessa promessa. Devemos, de igual modo, imitar aquela iniciativa que deu certo para que nos nossos dias não sejamos reputados por vagarosos no desempenho do nosso dever. Antes venhamos a nos empenhar e multiplicar esforços, no sentido de tomar realidade as portas abertas que nos legou o Espírito Santo. Caso contrário seremos considerados como infiéis e negligentes.
Deus tem o direito de requerer para si a autoridade de fechar e abrir portas. Jesus disse que tem as chaves de Davi, e a porta que Ele abre “ninguém fecha; e as que Ele fecha, ninguém abre” Ap 3.7.
Se cochilarmos, não aproveitando as oportunidades agora, correremos o risco de termos o terreno enxertado de joio pelo astuto inimigo (Mt 13.25,39), que não mede esforços para roubar a semente plantada nos corações dos homens (Mt 13.19).
Todavia, louvamos ao Senhor, que tem levantado verdadeiro exército de jovens dispostos e valorosos para abrir portas, mediante a pregação do Evangelho. Sobre esses obreiros recai a responsabilidade de dar continuidade ao trabalho dos pioneiros. O bom obreiro é aquele que abre portas, não aquele que as fecha.
Postado por: Pb. Ademilson Braga