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Adultos - Betel

A volta do Grande Rei

Publicado

em

EDIÇÃO: 125 – 2º Trimestre – Ano: 2022 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 10 – 05 de junho de 2022

TEXTO ÁUREO

“Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.” Mateus 24.30

VERDADE APLICADA

Não há um ser ou poder que possa impedir a manifestação em glória de Jesus Cristo e Sua plena vitória, para estabelecer Seu reinado.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Apocalipse 19

11- E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça.
12- E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia, senão ele mesmo.
13- E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.
14- E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro.
16- E no vestido e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – Mt 24.1-14
O princípio das dores.
Terça-feira – Mt 24.15-28
A Grande Tribulação.
Quarta-feira – Mt 24.29-35
A vinda do Filho do homem.
Quinta-feira – I Ts 4.13-18
Acerca da ressurreição e vinda de Cristo.
Sexta-feira – II Ts 1.7-10
Um exército de anjos descerá com Cristo.
Sábado – Ap 16.16
Armagedom: o local da batalha final.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos sobre a iminente e triunfante volta de Cristo. O Desejado das nações finalmente voltará. Conheceremos as implicações de Sua vinda para a Igreja, para Israel e para o mundo.

I – A VOLTA IMINENTE DO REI DOS REIS

A palavra mais utilizada, no Novo Testamento, para a segunda volta de Cristo é “parousia”. O Manual de Escatologia – J. Dwight Pentecost – p. 182 – menciona “24 vezes no Novo Testamento numa variedade de conexões”. Era utilizada para mostrar a chegada e visita de um rei ou imperador. Ao empregá-la, a Bíblia diz: “Prepare-se, pois o Rei dos reis chegou! Aleluia!”

  1. Todo olho o verá. Enquanto o arrebatamento da Igreja será nos ares, de forma secreta e repentina, a volta de Cristo em glória será visível e presenciada por todos os povos do mundo (Mt 24.30). Será semelhante a um relâmpago sobrenatural, pois o mundo inteiro verá Sua volta gloriosa (Mt 24.27).
  2. Virá com a Igreja. Jesus nos garantiu que estaríamos sempre com Ele (Jo 14.3; 17.24). Sendo assim, está determinado à Igreja participar e estar ao Seu lado, por ocasião de Sua volta: “E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro.” (Ap 19.14). A Bíblia explica que a esposa do Cordeiro recebeu vestido de linho fino: “Vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.” (Ap 19.7-8). Mesmo em meio às piores dificuldades ou tentações, temos esperança, certeza e paz porque já conhecemos o nosso amanhã: “E assim estaremos sempre com o Senhor” (I Ts 4.17).
  3. Pisará no Monte das Oliveiras. “E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul.” (Zc 14.4). Este momento, sem dúvida alguma, será o ápice da história da humanidade. Aquele que tem “pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha” (Ap 1.15) descerá visivelmente e de forma gloriosa pisará no Monte das Oliveiras, que será dividido. É interessante notar que o Monte das Oliveiras está localizado em frente do monte Sião onde está a cidade de Jerusalém, precisamente de frente para o local mais sagrado dos judeus, o templo.

II – PROPÓSITO DA SUA VINDA

A volta de Cristo, no final da Grande Tribulação, se dará num momento extremamente crítico para a humanidade, após todos os flagelos que Deus enviará sobre a terra, por ocasião das sete trombetas e dos derramamentos das sete taças da ira divina, assim, como Israel, que neste momento se verá cercado pelo Anticristo e seus exércitos. Este será um dia decisivo para o mundo, especialmente para Israel.

  1. Vencer o Anticristo. Um dos propósitos da segunda vinda de Cristo é derrotar o Anticristo, o falso profeta e seus confederados. Neste dia Jesus tratará pessoalmente toda a soberba e domínio maligno do Anticristo: “E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre.” (Ap 19.20). Muitas vezes nos sentimos desanimados diante das injustiças que vemos no mundo. Cabe ao cristão, diante de tudo isso, manter-se firme na fé e não desanimar diante das injustiças desta vida: “Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras.” (Mt 16.27).
  2. Revelar-se a Israel. Em sua primeira vinda os judeus não creram nEle (Jo 1.11). Ao longo da história, Israel pagou um preço alto por sua rebeldia contra Deus, com destruições e cativeiros. Isso fica explícito nas palavras de Jesus: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!” (Mt 23.37). Mas, em Sua segunda vinda, cercado por seus inimigos, Israel, que anteriormente foi iludido pelo Anticristo, finalmente reconhecerá Jesus como seu verdadeiro messias prometido e aguardado (Ap 1.7). Neste dia se cumprirá a palavra que diz: “Porque eu vos digo que, desde agora, me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor.” (Mt 23.39). Tomemos como lição a história do povo de Deus e vivamos em obediência a Deus e à Sua Palavra.
  3. Inaugurará Seu Reino. Sua vinda trará um tempo de restauração e paz para o mundo em caos, depois de todos os flagelos vividos na Grande Tribulação. Toda a destruição, violência, guerras e mortes darão lugar ao estabelecimento do Reino de Deus na terra: “E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.” (Ap 11.15). Em Sua volta, terá início Seu reino teocrático, que trará para o mundo a tão desejada paz, como nunca houve em nenhum governo humano. Enquanto este dia não chega, Seu Reino segue sendo propagado e implantado na vida daqueles que se arrependem (Mt 3.2), e saem das trevas para a luz (Cl 1.13), sendo transformados pelo poder do Evangelho (I Co 4.20).

III – A GRANDE E TERRIVÉL BATALHA DO ARMAGEDOM

A batalha do Armagedom será a mais sangrenta de todas as batalhas da história da humanidade. O mundo nunca mais será o mesmo depois desta batalha. Com ela veremos a derrota final do Anticristo e seu sistema maligno de governo e a manifestação do Senhor Jesus ao mundo (Ap 19.11-16). Somente Jesus pode falar na vitória antes mesmo da batalha acontecer, pois ele é o “Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Ap 19.16). Por isso, devemos confiar totalmente em Sua Palavra. Se Ele prometeu, acontecerá.

  1. O local da batalha. A palavra “Armagedom” aparece uma única vez na Bíblia, em Apocalipse 16.16: “E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom”. Armagedom é nome hebraico que significa “monte Megido” e fala do local do ajuntamento para a grande batalha que marca a segunda vinda de Cristo: “para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso” (Ap 16.14). Historicamente, Megido era uma fortaleza de frente à planície de Esdrelon, palco de muitas batalhas do povo de Israel no passado (II Cr 35.22; II Rs 23.29-30). Há um grande vale em Megido e em tempos atuais, nesta região, há uma importante base aérea militar israelense. O palco das profecias está pronto.
  2. Os inimigos serão destruídos. No capítulo 19 do livro Apocalipse vemos duas ceias acontecendo. A primeira é a ceia das Bodas do Cordeiro e a Igreja, que ocorre no céu (Ap 19.6-9). A segunda ocorrerá na terra, no final da Grande Tribulação, por ocasião da volta de Cristo e é chamada “Ceia do grande Deus” (Ap 19.17). Esta ceia mostra a derrota do Anticristo e aqueles que o seguem. A ceia aqui, é diferente das Bodas do Cordeiro. Vejamos: “Para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam, e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes.” (Ap 19.18). Muitos morrerão de praga (Zc 14.12) e outros morrerão atacando uns aos outros (Zc 14.13). O fato de tudo isso ter sido revelado mostra a misericórdia divina nesta última hora (Mt 3.2). Na mensagem de destruição de Nínive, proferida por Jonas, havia uma oportunidade de arrependimento (Jn 3.4-6), o mesmo acontece agora.
  3. Jesus, o Rei que breve virá. Diferente de sua primeira vinda, onde é descrito pelo profeta Isaías como sem “parecer nem formosura” (Is 53.2), em Sua segunda vinda Jesus é “Fiel e Verdadeiro”, o que mostra que verdade e justiça são a base de Seu governo; tem olhos como chama de fogo, que mostram Sua onisciência; aparece com muitos diademas, o que deixa claro se tratar do Rei dos reis e que Seu reino não terá fim (Ap 19.11-16). Sua vinda porá fim à injustiça e domínio do mal: “E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro” (Ap 19.15). A mensagem no Apocalipse é clara: o Rei está voltando!

CONCLUSÃO

A volta de Jesus marcará de forma definitiva a história da humanidade, trazendo um tempo de justiça e restauração ao mundo. Esta revelação deve levar-nos à vigilância para que estejamos preparados e atuantes para encontrar com Cristo.

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

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