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A vida contínua do homem em Cristo
Introdução
O homem nasce no seio de uma sociedade e só nela se pode criar. O próprio fenômeno do nascimento já é o resultado de uma sociedade preexistente: marido e mulher ( Gn 2.24 ).
O homem nasce mais imaturo do que os outros animais e por longos anos assim permanece. Isso significa que ao contrário dos animais o ser humano nasce fraco, muito imperfeito, incapaz de viver por si. Somente com auxílio de outras pessoas pode a criança a criança alimentar-se, progredir, viver ( Lc 2.27).
Durante toda nossa existência precisamos dos outros. Com a divisão de trabalho, que é um dos característicos da civilização, cada um de nós neste mundo, faz uma coisa só e em troca deste único serviço que presta à comunidade, usa o trabalho de milhões de indivíduos. Basta atentar para os alimentos de que nos servimos, as roupas que usamos, a casa onde moramos, os veículos em que viajamos: quantos milhões de pessoas não trabalharam nele, para o nosso prazer e gozo? ( Sl 133.1-3 ) (os cristão).
A formação dos grupos sociais. O ser humano, nasce no seio de um grupo social a família. Aos 4 ou 6 anos começa a brincar com as crianças vizinhas, isto é, ingressa num grupo social de âmbito maior a vizinhança. Aos 7 anos se matricula na escola o terceiro grupo social. Aos 18 anos mais ou menos, começa a trabalhar, isto é, entra em um novo grupo social, o grupo profissional ou trabalho. Depois adquire seus direitos políticos, ingressa no grupo social da Nação, Estado e Município, que envolve todos os anteriores. Outro grupo social, por sua vez, envolve as nações, é a sociedade internacional. Enfim abraçando a todos anteriores, temos a religião, a sociedade religiosa a igreja. Para os cristão não e somente uma sociedade, ( e um organismo vivo ), que engloba a todos os homens do planeta por mais distantes que estejam, entre si. Além desse 7 grupos sociais fundamentais ainda há outros grupos (Ef 4.1-6).
A CLASSIFICAÇÃO DOS GRUPOS SOCIAIS
Os grupos sociais podem ser classificados segundo diversos critérios.
Segundo sua natureza e objetivo, podem ser classificados em: grupo doméstico, grupo vicinal, grupo educacional, grupo econômico, grupo político, grupo internacional e grupo religioso.
São fatores que influem na consciência integridade fisiológica, as doenças que comumente influem na consciência, enfraquecendo suas atividades.
Hereditariedade: A experiência mostra que muitas qualidades se transmitem, constituindo modificadores da consciência. Fatores que agem sobre a consciência, individual e coletiva, modificando-as, imitação, sugestão, contágio mental, sentimentos coletivos.
( Rm 9.14. Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes aos Deus vivo?) (Hb 10.22; II Co 5.11). Assim que, sabendo o temor que se deve ao senhor, espero que nas vossas consciências sejamos também manifestos.
A ética do homem precisa ser guiada pela vida no Espírito, que não é contraditória à lei, mas capacita o homem a guardá-la. Se o homem é controlado por seus desejos carnais, ao invés de ser pelo Espírito de Deus (Gl 5.22). Ele encontra maneiras de torcer a lei para justificar suas ações pecaminosas. Se o homem não é controlado por seus desejos carnais, mas pelo Espírito, ele é guiado a ações corretas e fortalecido pela habitação de Cristo em seu interior para realizar a vontade de Deus (Rm 12.2).
A RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL NA VIDA CRISTÃ
São numerosa as passagens das escrituras que responsabilizam o homem por sua conduta, quer ele viva para Deus ou para Satanás. O sermão do Monte não hesita em colocar sobre o homem a plena responsabilidade por viver a vida piedosa. O homem que se irar contra o seu irmão é culpado e será levado a julgamento. Ele é também condenado por atos de furto, adultério e quebra de juramentos.
O homem não pode reivindicar imunidade de punição por ter quebrado a lei na base de que ele é pecador por natureza.
Paulo enfatizou que o homem não deve conformar-se aos costumes do mundo (Rm 12.2). Ele é responsável por colocar em pratica os ensinos de Cristo. Ele é mesmo responsável pelas palavras ociosas que fala. Cada homem dará contas de si mesmo a Deus (Rm 14.12).
Paulo indicou que o homem em Cristo deveria ter um novo interesse em coisas que são de cima, ao invés de coisas que estão na terra (Cl 3.1). A afeição por coisas terrenas terá morrido no arrependimento e a vida está escondida com Cristo em Deus. O Cristão é responsável por mortificar suas inclinações terrenas dos desejos imorais e apaixonados. Ele deve revestir-se do novo homem que está no processo de ser feito novo na semelhança do seu criador.
O homem é responsável por negar a si mesmo, tomar sua cruz e seguir a Cristo (Mc 8.34). Ele nega a si mesmo por confessar que é pecador e por seguir a vontade de Cristo, ao invés de os seus próprios desejos. Embora o cristão seja incapaz, em sua própria força, para negar os seus desejos egoístas, o Espírito de Cristo lhe dá vitória quando ele se volta para ele em fé e convida o Espírito a controlar sua vida. O homem é incapaz de guardar a lei por causa de sua natureza, mas ele é responsável por viver pela fé. O oposto de fé é dependência de si mesmo. O homem incrédulo é responsável por seus pecados, porque recusou crê em Cristo (Jr 9.6-8 ; 13.10).
A RESPONSABILIDADE CRISTÃ DE SERVIR JESUS
Entre sua ressurreição e ascensão, Jesus repetidamente ordenou a seus seguidores a fazerem discípulos e batizá-los à medida que eles iam a todo o mundo (Mt 28.18-20). A responsabilidade de u povo pelo mundo não era nova vem única no cristianismo. No tempo do primeiro encontro do Abraão com Deus, ele foi informado, do eu as bênçãos de Deus incluíam o plano de Abraão (Gn 12.3) fosse uma benção para todas as famílias da terra.
Jesus disse a seus discípulos que não foram eles que tinham escolhido-o, mas que era ele quem os tinha escolhido e designado para produzirem fruto (Jo 15.16). A natureza do seu fruto é indicada pela declaração de Jesus de que como o Pai me enviou, também eu vos envio a você (Jo 20.21). Jesus declarou que sua missão era “buscar e salvar o que havia perdido” (Lc 19.10). A primeira responsabilidade Espiritual de cada Cristão é dar testemunha aqueles que estão sem Cristo para torná-lo discípulos. Seu segundo ministério espiritual é ensiná-los a observar todas as coisas que Cristo ordenou.
Em adição a ministrar a suas almas, Cristo atendeu às necessidades físicas dos destituídos e sofredores. Cristo disse a seus discípulos para curarem os enfermos, purificarem os leprosos, ressuscitarem os mortos e expulsarem demônios (Mt 10.8), tanto quanto para regarem a chegada do reino dos céus. (Mt 12.28).
Jesus declarou que a conduta Cristã é cumprida na atitude e nos atos de amor. Quando um mestre da lei do velho testamento inquiriu o que ele devia fazer para herdar a vida eterna ( ser aceitável a Deus ), Jesus respondeu que ele devia amar a Deus e seu próximo com a totalidade do seu ser (Lc 10.25-27) e o advogado perguntou o que significava amar o seu próximo. Em essência, Jesus lhe disse que amar o seu próximo significava repartir sua riqueza e vida no atendimento às necessidades de pessoas, mesmo se elas fossem de outras raças ou nacionalidades. A vida cristã é melhor descrita como uma vida de dar, antes que de receber. O amor cristão tem que ser expresso em dar sacrificialmente no atendimento das necessidades de outros.
Cristo estabeleceu o exemplo para o serviço cristão. Ele intentou fazer o bem e tão completamente deu a sua vida em serviço a outros, ao ponto de não ter casa ou terra própria (Mt 8.20). Se Jesus tivesse seu tempo em acumular riqueza para si mesmo, Ele não teria feito nenhuma contribuição para o seu mundo. Uma vez que tão completamente deu a si mesmo, até o ponto de morrer sobre a cruz, Ele é o salvador do mundo. ( Jô 4.42 ). Os cristãos são instruídos a tomar suas cruzes e o seguirem (Jo 21.22).
As escrituras que ensinam a segurança através da fé. Jo 5.24 – nossa segurança.
1- “Tem a vida eterna” – refere-se a um estado presente atual; agora.
2- “Não entrará em condenação” – refere-se ao estado futuro do cristão.
3- “Passou da morte para a vida” – refere-se ao passado. Andar no seu caminho. ( Sl 123.8. ).
Sugestões sobre o que fazer para obter orientação divina
1- PARE. Se você não está certo sobre a vontade revelada de Deus, é inútil prosseguir. Pare, então. Deixe seu coração buscar a face do Senhor em quietude e serenidade.
2- PROCURE. Abra a palavra de Deus e leia. Veja qual a sua mensagem para seu coração. Tg 1.5; Fp 2.13; Sl 37.3-5.
3- ESCUTE. Tome tempo para ouvir a voz de Deus falando ao seu coração. Pv 3.1-3; Pv 7.1-3.
4- ANOTE. Transcreva no papel cada pensamento que lhe ocorra. Anotando um, você fica livre para outro pensamento. ( Fp 4.8 ).
5- AVALIE. A prova da orientação de Deus é sempre a sua própria palavra. Ele nunca nos guia de um modo contrário às escrituras. Sl 119.105.
6- DECIDA. Depois que a orientação passou pelo teste das escrituras, busque a face de Deus para saber o que deve fazer agora. Qual será o próximo passo? A onde vou? Como começar? Qual a necessidade mais urgente e profunda?
7- OBEDEÇA. Obediência absoluta a vontade de Deus é condição para recebermos mais orientação. O Espírito Santo trabalha na, comunicação ( Ap 3.20 ).
O céu ( um lugar preparado para pessoas preparadas )
Quando Jesus deixou a torra, disse que ia preparar um lugar para nós, um lugar onde pudéssemos ficar com ele para sempre ( Jo 14.1-3 ). Por muito e muito tempo ele esteve preparando este lindo lugar-o céu. É um lugar mais maravilhoso do que a gente pode imaginar. A bíblia nos conta alguma coisa a respeito dele. Pelo que não vamos encontrar lá. Vejamos:
I- O que não há no céu:
1- Não há igreja ( Ap 21.22 ). Por que? Nós vamos a igreja para adorar a Deus. Lá não há necessidade de igreja porque estaremos com o Senhor sempre. Ele está lá. Nós o veremos face a fece. ( I Co 13.12 ).
2- Não há lua nem sol ( Ap 21.23 ). Por que? Porque a glória de Deus ilumina todo o céu. Jesus, que é a “ Luz do mundo “, esta lá também. ( Jo 8.12; 9.5 ).
3- Não há noite ( Ap 22.5 ). Como a luz de Cristo e a glória de Deus iluminam o céu, não haverá a escuridão da noite. Viveremos num lugar onde será sempre dia.
4- Não há lágrimas nem doenças ( Ap 21.4 ). É lugar de completa felicidade. Não há dor. Não há morte. Ali viveremos para sempre. ( Rm 14.17).
Postado por: Pb. Ademilson Braga