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A Seara e os ceifeiros

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Em Mateus 13.31-32, lemos Jesus ensinando: “O Reino dos Céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando dele, semeou no seu campo; o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos”.

Esta parábola de Jesus teve por finalidade animar os apóstolos a respeito do futuro de Reino, que na ocasião parecia de fato insignificante e comparável à semente de mostarda, provérbio das coisas pequenas. Esta hortaliça, porém, cresce tanto que chega a parecer uma árvore. Da mesma forma, o Reino de Deus cresceria e atingiria tamanho desproporcional ao seu começo.

Cumpriu-se a profecia. A história a Igreja do Senhor confirma. Ainda nos primeiros séculos a Igreja atingiu proporções incomparáveis com as dos seus dias originários.

Como aos apóstolos, esta parábola tem por objetivo animar também todos os verdadeiros trabalhadores na Seara do Senhor. Por pequena que seja a obra, ela tem a promessa de êxitos admiráveis. A semente tem em si grande potencialidade, mas, como qualquer outra, necessita de terreno bom, e de ser devidamente plantada e cultivada. Sem o trabalho dos apóstolos e seus continuadores, ela teria ficado tão infrutífera como se fosse lançada em mau terreno.

Esse trabalho, porém, para ser profícuo, não deve consistir só na atividade externa de plantar a semente, mas também na união das energias pessoais do trabalhador com as da semente. A mensagem do Reino na boca de quem não exibe a vitalidade, não cresce, perde a força. Pregada, porém, por verdadeiros crentes, ela é o fundamento da Igreja. Separada do crente, a doutrina da salvação em Cristo é apenas uma abstração. Pedro, separado dessa doutrina, é um pecador perdido; unido, porém, toma-se o Pedro confessante. Assim como os apóstolos, também fomos escolhidos por Jesus para fazer parte deste seleto grupo de semeadores, cuja “semente é a Palavra de Deus”.

Um novo ano se inicia, e com ele novos planos. Horizontes novos se descortinam diante dos nossos olhos, trazendo desafios. Novas esperanças afloram. Se olharmos para o ano que se findou, verificaremos que o dono da Seara nos assistiu em todos os instantes do trabalho. Se não obtivemos maiores resultados, foi porque plantamos pouco. Não faltaram as abençoadoras chuvas divinas. Quando nos esforçarmos na semeadura, o orvalho do Céu amolece os corações endurecidos e a preciosa semente brota dando seus valorosos frutos.

Amados companheiros, tanto os mais experimentados como os iniciantes, esforcemo-nos na Seara do Bom Mestre, façamos a nossa tarefa. Há campo para todos semearem. “O que ceifa recebe galardão, ajunta frutos para a vida eterna; para que, tanto o que semeia quanto o que ceifa, ambos se regozijem”.

 

 

Autor: Pr. José Wellington Bezerra

Extraído: Mensageiro da Paz

 

Postado por: Pb. Ademilson Braga

 

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