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Adultos - Betel

A relevância da Igreja para o crescimento e a vida do cristão

Publicado

em

EBD – Adultos – EDIÇÃO: 239 – 3º Trimestre – Ano: 2024 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 07 – 18 de agosto de 2024

TEXTO ÁUREO

“Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, o varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.” Efésios 4.13

VERDADE APLICADA

A vida do discípulo de Cristo, que inicia no novo nascimento, deve ser uma vida de contínuo desenvolvimento e crescimento em Cristo.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Efésios 4

11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
12 Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo,
13 Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,
14 Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – Pv 4.18
O processo de crescimento não termina aqui.
Terça-feira – At 9.26-27
Barnabé: fundamental no ministério de Paulo.
Quarta-feira – Rm 15.1-13
O exemplo da abnegação de Cristo.
Quinta-feira – Ef 4.11-12
A edificação do Corpo de Cristo.
Sexta-feira – I Tm 1.2
Timóteo: verdadeiro filho na fé de Paulo.
Sábado – Hb 13.17
A importância do respeito à liderança pastoral.

INTRODUÇÃO

A Igreja desempenha um papel fundamental no crescimento do cristão, pois proporciona ao mesmo um ambiente de comunhão, apoio mútuo, fortalecimento da fé e encorajamento em momentos de dificuldades.

I – O MINISTÉRIO AJUDA NO CRESCIMENTO CRISTÃO

Vejamos, portanto, a relevância da contribuição do ministério para o crescimento da vida cristã.

1. A importância dos líderes ministeriais. Em Efésios 4.11-12 está escrito que Deus dá à Igreja líderes ministeriais visando o aperfeiçoamento dos santos, ou seja, o desempenho do seu serviço e a edificação do Corpo de Cristo. Vemos assim que a diversidade de ministério é essencial para o crescimento da vida cristã, como, por exemplo: o pastor acolhe e alimenta, o evangelista estimula a evangelização e o crescimento da Igreja, o mestre promove o crescimento por meio do ensino da Palavra e o profeta encoraja e produz avivamentos. Todos esses são ministérios essenciais para a vida cristã.
2. O ensino promovia crescimento à Igreja Primitiva. Uma das verdades que caracterizam essa Igreja é porque era uma Igreja que aprendia, ou seja, crescia pela doutrina ou ensinamento dos apóstolos (At 2.42). A fidelidade ao ensino dos apóstolos era a primeira marca da Igreja que crescia. A perseverança no estudo e no aprendizado deve se tornar uma das marcas da Igreja, só assim ela poderá crescer, fortalecer e vencer os muitos embates da vida. Uma revitalização do ministério do ensino na Igreja hoje traria um crescimento saudável como o foi na Igreja Primitiva (At 9.31). O ministério do ensino alcançou seu apogeu no próprio Cristo. Ele foi muito mais conhecido como mestre do que como pregador, ou talvez, ele pregasse ensinando, que é o verdadeiro ideal.
3. A importância dos mestres para o crescimento da Igreja. Paulo foi um dos maiores mestres do cristianismo de todos os tempos, mas ele mesmo teve mestres em sua vida [At 22.3]. Após a sua conversão, foi extremamente ajudado por Barnabé (At 9.26-27; 11.25-26). Embora muitas vezes esquecido, Barnabé foi de fundamental importância no crescimento do ministério de Paulo. O apóstolo dos gentios aprendeu a lição e no exercício do seu ministério teve muitos filhos na fé, dentre os quais se destaca Timóteo (I Tm 1.2) . A grande verdade é que todo crente precisa reconhecer o valor daqueles que ensinam (Hb 13.7, 17).

II – O CONVÍVIO NA IGREJA E O CRESCIMENTO CRISTÃO

A qualidade do ambiente em cujo contexto alguém está inserido exerce forte influência sobre essa pessoa. Vejamos, portanto, como o ambiente da Igreja contribui para o crescimento dos seus membros.

1. O ambiente na Igreja. O amplo sistema de apoio da comunidade cristã é um dos maiores benefícios de ser cristão. Crescer na vida cristã, apesar de ser uma necessidade individual, é também coletiva. Unir-se a uma Igreja local é crucial no processo de crescimento, aperfeiçoamento e amadurecimento do discípulo de Cristo. É a convivência na comunidade de fé que oportuniza a prática da mutualidade, caracterizada pela expressão frequente nas páginas do Novo Testamento – “uns aos outros”, na edificação, admoestação, suportando, exortando, ajudando, estimulando. “Para que não sejamos mais meninos inconstantes” (Ef 4.14). O texto de Romanos 15.1-2 nos recomenda a compreender os fracos.
2. O ambiente na Igreja não é perfeito. Os conflitos e desafios vividos dentro da Igreja quando enfrentados com amor são elementos poderosos para o crescimento cristão. Há muita gente focando somente os defeitos na Igreja e vivem em busca de uma Igreja perfeita, isso é uma triste ilusão, não há perfeição onde se encontram seres imperfeitos, e a Igreja é composta por pessoas imperfeitas. A Bíblia diz que todos nós estamos em um processo de crescimento que não terminará aqui (Pv 4.18), por isso, somos ensinados a suportar o irmão (Ef 4.2), isso significa ser paciente com ele nas suas fraquezas e falhas, ajudar a carregar o fardo um do outro (Gl 6.2) e a perdoar aqueles que nos ofendem (Ef 4.32). Todas essas atitudes e muito mais nos conduzem ao crescimento cristão.
3. O serviço na Igreja é fundamental para o crescimento. Fomos chamados para servir (I Ts 1.9), deixar os ídolos e servir ao Deus vivo e verdadeiro. Assim como um homem cresce com o seu trabalho, igualmente crescemos na vida cristã, quando servimos ao Senhor.

III – A LEI DO CRESCIMENTO POR MEIO DO FAZER

Atos 1.1 registra que Lucas relatou a Teófilo tudo que Jesus começou a fazer e a ensinar. O fazer é um princípio presente na vida de Cristo. Ele não só ensinou, Ele fez. O fazer gera experiência e crescimento. Tudo aquilo que não é exercitado tende a atrofiar, mirrar e secar. Assim também é na vida cristã, os dons e capacidades que Deus nos deu precisam ser desenvolvidos. Dessa forma, vemos que não há automatismo. Por isso, Paulo ordenou a Timóteo para despertar, avivar o dom que havia recebido (II Tm 1.6).

1. Como desenvolver os talentos recebidos de Deus. Só se aprende fazendo, ninguém aprende a dirigir sem pegar no volante, nem aprende a nadar sem entrar na água, de igual modo a nossa fé, a nossa vida espiritual só se desenvolve à medida que é colocada em ação. Quando você negocia os seus talentos, eles aumentam e também a sua capacidade de administrar (Mt 25.20).
2. A lei do Crescimento está presente na vida cristã. O crescimento espiritual não é uma opção que devemos escolher, mas um imperativo que temos que obedecer. Em II Pedro 3.18 somos ordenados a crescer em graça e conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. O cristão só tem uma opção: crescer e crescer. A vida cristã já foi comparada a andar de bicicleta: a pessoa precisa pedalar, pois se parar não conseguirá se manter. É digno de nota a ênfase que o apóstolo Pedro dá ao crescimento espiritual dos que estão em Cristo: I Pedro 2.2; II Pedro 1.5; 3.18. A vida do discípulo de Cristo é uma vida de desenvolvimento. Não podemos nos acomodar, pois ainda não alcançamos a plenitude (Ef 4.13). Crescimento é o que se espera daquele que nasceu de novo (I Pe 1.23) . Trata-se, assim, de um processo contínuo e imprescindível para não sermos inoperantes e improdutivos (II Pe 1.8).
3. Essa é uma lei para hoje. Paulo recomendou a Timóteo que, assim como havia ouvido dele, também transmitisse a homens fiéis, que, por sua vez, também transmitissem a outros e assim sucessivamente, ou seja, esses princípios devem permanecer em pleno vigor em nossos dias até a volta gloriosa de Cristo (II Tm 2.2). Se não nos preocuparmos em formar a geração de hoje, pode acontecer conosco o mesmo que aconteceu nos tempos dos juízes: após a morte de Josué, levantou-se uma nova geração “que não conhecia ao Senhor, tampouco a obra que fizera a Israel” (Jz 2.10).

CONCLUSÃO

Vimos nesta lição que o crescimento e desenvolvimento do discípulo de Cristo ao longo da jornada cristã nesta terra passa, necessariamente, pela convivência em uma Igreja local, pelos cuidados recebidos por parte daqueles que o Senhor Jesus concede à Igreja para o exercício de diferentes ministérios e pelo interesse e comprometimento pessoal de cada um, “até que todos cheguemos (…) à medida da estatura completa de Cristo” (Ef 4.13).

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

 

 

 

 

 

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