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Adultos - Betel

A manifestação pública do Servo em Jerusalém

Publicado

em

EBD – Adultos – EDIÇÃO: 164 – 1º Trimestre – Ano: 2023 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 10 – 05 de março de 2023

TEXTO ÁUREO

“Bendito o reino do nosso pai Davi, que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!” Marcos 11.10

VERDADE APLICADA

Como Nosso Senhor Jesus Cristo, precisamos estar alertas para não nos desviarmos do plano de Deus para nossa vida.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Marcos 11

1 E, logo que se aproximaram de Jerusalém, de Betfagé a de Betânia, junto ao monte das Oliveiras, enviou dois dos seus discípulos.
2 E disse-lhes: Ide à aldeia que está defronte de vós; e, logo que ali entrares, encontrareis preso um jumentinho, sobre o qual ainda não montou homem algum; soltai-o e trazei-mo.
4 E foram, a encontraram o jumentinho preso fora da porta, entre dois caminhos, e o soltaram.
5 E alguns dos que ali estavam lhes disseram: Que fazeis, soltando o jumentinho?
6 Eles, porém, disseram-lhes como Jesus lhes tinha mandado; a deixaram-nos ir.
7 E levaram o jumentinho a Jesus a lançaram sobre ele os seus vestidos, a assentou-se sobre ele.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – Sl 27.4
O templo e o lugar onde encontramos Deus.
Terça-feira – Sl 122.1
Devemos nos alegrar em ir ao templo.
Quarta-feira – Ez 43.5
A glória do Senhor estava sobre o templo
Quinta-feira – Lc 2.27
O menino Jesus foi apresentado no templo.
Sexta-feira – Lc 24.53
O templo é lugar de louvar e bendizer a Deus.
Sábado – Jo 2.16
O templo não é lugar de negociar a fé.

INTRODUÇÃO

Veremos nesta lição que Nosso Senhor Jesus Cristo, mesmo sabendo do sofrimento que O esperava, não deixou de ir a Jerusalém. E, lá chegando, continuou a proclamar Sua mensagem de instrução, confronto, alerta a juízo, mesmo estando em Seus últimos dias antes da crucificação.

I – UM EVENTO QUE ENTRARIA PARA A HISTÓRIA

A entrada triunfal do Filho de Deus em Jerusalém é uma das poucas narrativas da vida dEle que aparece em todos os quatro relatos dos evangelhos (Mt 21.1-11; Mc 11.1-11; Lc 19.29-40; Jo 12.12-19). A par desta informação, entendemos que este momento do Senhor sendo narrado nos quatro evangelhos foi um evento expressivo, não só para o povo da época do nosso Senhor, todavia para os cristãos ao longo dos anos.

  1. A entrada do Servo em Jerusalém se aproxima. De acordo com Marcos quando o Servo de Deus se aproximou de Jerusalém, de Betfage a de Betânia, junto ao Monte das Oliveiras, Ele enviou dois de Seus discípulos até uma aldeia que estava em frente a eles, a disse que ao entrarem na cidade encontrariam preso um jumentinho ao qual não havia sido montado por ninguém (Mc 11.2). Jesus ordena aos discípulos que o soltem e tragam o animal até Ele. Disse ainda que se alguém perguntasse os discípulos poderiam responder que o Senhor precisava dele (Mc 11.3). Não podemos esquecer que Jesus havia dito que em Jerusalém o Filho do Homem seria entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e o condenaram morte, e o entregarão aos gentios, e escarneceram dEle, o açoitaram e cuspiram nEle, e o matariam; entretanto, ao terceiro dia, Ele ressuscitaria (Mc 10.33-34).
  2. O Servo planejou a Sua entrada em Jerusalém. Propondo fazer uma análise apurada, vemos no evangelho de Marcos que o Filho de Deus ao se aproximar de Jerusalém, ainda em Betfage, no Monte das Oliveiras, convoca dois de Seus discípulos para que fossem à aldeia e trouxesse um jumentinho que lá estava preso (Mc 11.2). O Servo já tinha tudo planejado em Sua mente. O Senhor Jesus tinha plena consciência de que estava na terra para cumprir o plano divino preparado desde a eternidade (I Pe 1.20). Ele bem sabia que tinha chegado o tempo de entrar em Jerusalém para ser entregue nas mãos dos homens (Mc 10.32-34).
  3. Um momento especial para uma Pessoa especial.Importante a informação no evangelho de Mateus (Mt 21.4) de que a entrada de Jesus em Jerusalém assentado em um jumentinho era para se cumprir a profecia de Zacarias 9.9: “Alegra-te muito, filha de Sião; exulta, filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, junto e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta”: É inevitável identificar na Bíblia que a entrada do Servo em Jerusalém, montado em um jumentinho, foi em um momento muito especial para os judeus, pois era solenizada a festa da Páscoa: “No dia seguinte, ouvindo uma grande multidão que viera festa que Jesus vinha a Jerusalém:” (Jo 12.12).

II – É CHEGADO O GRANDE MOMENTO

Marcos relata que após os dois discípulos prepararem o jumentinho para a montaria e lançarem sobre o animal os seus vestidos, o Servo assentou-se sobre ele e, na companhia dos doze discípulos, iniciou a caminhada em direção a Cidade Santa (Mc 11.7-11).

  1. O Servo entra na Cidade Santa. Assistimos que o Servo ingressa em Jerusalém de maneira modesta. Explico-me melhor: Ele não chegou montado num cavalo branco ou escoltado de diligências reais. Jesus entrou montado em um jumentinho como podemos ver (Mc 11.7-11). Contudo, Sua entrada humilde seduziu a atenção da multidão que veio a Jerusalém para participar da celebração da Páscoa. Marcos descreve em seu evangelho que muitas pessoas estendiam os seus vestidos pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores e os espalhavam pelo caminho (Mc 11.8). Ainda podemos ler que tanto os que vinham a frente como os que vinham atrás começaram a gritar: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o reino do nosso pai Davi, que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas! De tal modo, o Filho de Deus entrou na cidade de Jerusalém.
  2. Uma tarde que entraria para a história. Ao entrar aclamado em Jerusalém e ser reverenciado pelo povo, Jesus adentrou ao templo. Podemos observar que somente o evangelista Marcos descreve que acontecimento ocorrera ao entardecer: “E Jesus entrou em Jerusalém, no templo, e, tendo visto tudo em redor, como fosse já tarde, saiu para Betânia, com os doze:” (Mc 11.11). Assim, com o dia se findando, o Servo determinou deixar a Santa Cidade e regressar a Betânia, cidade onde habitavam os irmãos Lázaro, Marta e Maria. E ali Ele e os Seus discípulos passaram aquela noite (Mt 21.17).
  3. As lições de uma figueira infrutífera. No evangelho de Marcos, encontramos a narrativa de que, saindo de Betânia, Jesus teve fome, a de longe avistou uma figueira que tinha folhas e se dirigiu até ela para ver se acharia algum fruto. Segundo Marcos achou somente folhas, porque não era tempo de figos (Mc 11.12-13). Em seu evangelho Marcos narra que diante do impasse e ao compreender que não havia nela frutos, o Servo proferiu um juízo (Mc 11.14). Posto isto, entendemos que aquela árvore possui assim Como os líderes de Israel um aspecto desonesto e suas folhas a delatavam. Podemos fazer uma comparação dessa figueira com a falsa devoção da religião judaica e sua falsa santidade: “E os ensinava, dizendo: Não está escrito: A minha casa será chamada por todas as nações casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões:” (Mc 11.17).

III – O ZELO DO SERVO PELO TEMPLO

Pelo que podemos ver nas Santas Escrituras, para o povo judeu, o templo sagrado situado na Santa Cidade possuía uma grande estima, pois representava a presença permanente de Deus entre Seu povo (Mc 11.17). Dentro deste enfoque Jesus ensina que neste ambiente santo tudo deveria ser realizado com zelo e respeito, Como lugar de oração, ensino da Palavra e entrega a Deus.

  1. Jesus expulsa os mercadores do templo. Impregnado de intelectualismo, o evangelista Marcos descreve que, posteriormente à aclamação de Jesus em Sua entrada em Jerusalém, onde foi ovacionado pelo povo, Ele entrou no templo (Mc 11.15). Conforme observado, Jesus começou a afugentar os que vendiam e compravam no templo. Tal postura permite dizer que Ele não se agradou de nada que estava vendo naquele ambiente. É mister notar que Ele derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. Carregado de certezas podemos dizer que o Servo de Deus afugentou os negociantes do templo porque estavam fazendo da casa de Deus uma casa de negócio, roubando os que vinham a Jerusalém para adorar a Deus com sinceridade de coração (Mc 11.17). O Servo possuía o entendimento de que esses líderes religiosos não tinham reverência pela casa de Seu Pai.
  2. O cuidado pela casa do Pai. Claro está para nós que Jesus, tendo o entendimento de que sendo o templo a casa de Seu Pai, Ele demonstra o cuidado de pôr a casa em ordem. A beleza desta passagem não se esgota, pois podemos observar que, para o Servo, o templo precisaria ser um lugar de adoração onde o povo poderia ir para se santificar e cultuar em paz. Pois, sem santidade ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). No templo os líderes religiosos se achavam superiores e queriam guiar as demais pessoas, entretanto ao serem advertidos pelo Filho de Deus por suas condutas esses líderes começaram a procurar uma ocasião para matá-lo. Todavia o temiam porque o povo admirava os Seus ensinamentos e o Seu poder.
  3. Um lugar que deveria ser de intimidade com Deus. O profeta messiânico Isaías havia profetizado que a casa de Deus deveria ser conhecida como casa de oração: “Também os levarei ao meu Santo monte a os festejarei na minha Casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos.” (Is 56.7). Jesus, sendo conhecedor das Escrituras, disse aos líderes judeus: “(…) Não está escrito: A minha casa será chamada por todas as nações casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões.” (Mc 11.17).

CONCLUSÃO

Numa narrativa consciente, Jesus formou com clareza a ideia de que precisamos resgatar o verdadeiro significado do ambiente que o templo possui para a oração e a adoração ao Pai Eterno.

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

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