A Igreja do fim

“A luz da Bíblia, como será a sociedade do final dos tempos? A Igreja continuará a mesma?”

De forma geral, a sociedade do fi­nal dos tempos é caracterizada por uma mentalidade pluralista, que preconiza a idéia de que não existe uma única verdade imutável, mas muitas, e que estas podem coexistir mesmo sendo divergentes. Nesta pers­pectiva não existem verdades, mas uni­camente opiniões subjetivas, onde cada um dita seu próprio estilo de vida e pos­sui seu próprio código de comportamen­to. O pluralismo gera um relativismo ético, onde o homem é o seu próprio le­gislador e deus.

Uma conseqüência disso é o antidogmatismo, a rejeição da Palavra de Deus e dos obreiros que a pregam, que são vistos como castradores da li­berdade e do direito inalienável de cada um de agir de acordo com seus instintos e concepções próprias ( II Tm 4.3-4 ). Es­sas características, já presentes na atua­lidade, tendem a crescer extremamente com a proximidade da Vinda de Jesus.

Uma outra característica é a impessoalidade. Não serão cultivados os relacionamentos profundos e dura­douros. O casamento e a família serão desvalorizados ( II Tm 3.1-4 ).

Apesar de todas essas característi­cas, o homem continuará o mesmo em sua essência. Ele poderá usar outro tipo de roupa, ter novas profissões, hábitos distintos e usufruir de nova tecnologia, mas em seu íntimo será o mesmo: ca­rente de amor, aceitação e valorização. Ele continuará a ter um vazio, que lhe provocará angústia e ansiedade, e que só pode ser preenchido por Jesus. Este vazio será sempre uma porta aberta para que receba o Evangelho.

Para um homem carente e necessi­tado, uma sociedade no caos e perdida, e para vencer os ardis do Inimigo, a so­lução continuará sendo a mesma. Je­sus continuará salvando, curando, liber­tando e abençoando ( Hb 13.8 ). A Igre­ja continuará avançando e ministrando à alma e ao corpo (Mt 16.18). A Igreja! verdadeira, o Corpo de Cristo, conti­nuará apaixonada por Jesus, celebran­do e exaltando o seu grandioso nome.

Reconhecemos que o joio, que existiu desde o início, continuará presente até a consumação dos séculos, mas te­mos por certo que nada conseguirá ofuscar o brilho, a glória e a beleza que sempre adornaram a noiva do Cordeiro. A vitória sempre pertencerá ao povo de Deus ( SI 1.1-3 ).    I

Extraído

Postado por: Pb. Ademilson Braga