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Adultos - CPAD

A gloriosa esperança do apóstolo

Publicado

em

EDIÇÃO: 505 – 4º Trimestre – Ano: 2021 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 13 – 26 de dezembro de 2021

TEXTO ÁUREO

“Mas nos, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor e tendo por capacete a esperança da salvação. (I Ts 5.8)

VERDADE PRÁTICA

A esperança gloriosa da volta de Jesus traz sobriedade para as nossas vidas, e disposição para exercer a fé e o amor em esperança.

LEITURA DIÁRIA

Segunda-feira – I Ts 4.13-18
Não podemos ser ignorantes quanto à volta do Senhor
Terça-feira  – II Co 5.8; Fp 1.23
O desejo de partir para estar com Cristo
Quarta-feira  – I Ts 4.15,16
A vinda de Cristo para a sua Igreja
Quinta-feira  – Ap 1.7
Quando todo olho verá a vinda do Filho do Homem
Sexta-feira  – At 1.6,7
Não nos compete a saber sobre os tempos e as estações
Sábado – At 1.8,11
A promessa do Espírito Santo e da vinda de nosso Senhor

LEITURA BÍBLICA

II Timóteo 4

6- Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
7- Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
8- Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia, e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.

I Tessalonicenses 5

1- Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva,
2- porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como ladrão de noite.
3- Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão.
4- Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como um ladrão;
5- porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia, nós não somos da noite nem das trevas.
6- Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrias.
7-Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embebedam. embebedam-se de noite.
8- Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor e tendo por capacete a esperança da salvação.
9- Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,
10- que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele.
11- Pelo que exortai-vos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis.

INTRODUÇÃO

A última lição deste trimestre nos mostra que não podemos perder a esperança do céu em meio ao sofrimento e tribulações nesta Terra. Essa esperança é a fonte da força dos fiéis que se apegam no que Deus realizou em Cristo Jesus. E a garantia dessa esperança é o fato de que o Espírito Santo nos fortalece, renova e confirma a herança eterna do nosso Deus. Que a esperança do apóstolo Paulo seja a nossa também.

I – A CONSCIÊNCIA DE PAULO DIANTE DA MORTE

  1. Uma morte como oferta de sacrifício (II Tm 4.6). O Espírito Santo que guiava o apóstolo Paulo em tudo o fez sentir que “o tempo da sua partida estava próximo”. Nesse sentido, o após tolo via o seu martírio iminente como uma oferta apresentada sobre o altar do sacrifício. Essa consciência clara de que haveria de padecer pelo nome de Jesus, não o permitia ter medo, ou frustração diante da morte. É preciso ter a consciência de que se não encontrarmos o Senhor por meio do Arrebatamento da Igreja, o encontraremos por meio da morte. Por intermédio do Espírito Santo, nos prepararemos para esse tempo em esperança (I Ts 5.13-18).
  2. “Combati o bom combate” (II Tm 4.7). Agora o apóstolo faz uma análise de sua trajetória. Ele combateu o bom combate. Desde quando Paulo teve o encontro com Cristo, indo para Damasco até o momento próximo de sua morte, muitas experiências ocorreram em sua vida. É notória a total entrega do após tolo: muitas perseguições, provações, injustiças, plantações e confirmações de igrejas. De fato, o apóstolo entregou a sua vida integralmente à causa do Evangelho. Ele combateu o bom combate. Que combate estamos com batendo? Essa causa é a nobre causa do Evangelho? Que o autoexame de Paulo seja exemplo para nos auto examinarmos também.
  3. Gratidão e esperança (II Tm 4.7,8). Além de combater o bom com bate, o apóstolo “acabou a carreira” e “guardou a fé”. Mais importante do que começar, é, a forma como terminaremos a carreira. O apóstolo tinha a consciência da carreira que percorreu e da fé que guardou. Durante os anos de ministério, sua fé permaneceu pujante e robusta, o que lhe permitiu olhar para a sua circunstância com atitude serena. Embora não pudesse evitar a morte física, sabia que estar com o Senhor era a coroação da sua trajetória: “termos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor” (II Co 5.8) e “partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor” (Fp 1.23). O apóstolo nos ensina que é preciso olhar para o futuro com a certeza do nosso galardão, e enxergar, pela fé, que o nosso trabalho não é vão no Senhor (I Co 15.58), pois há uma coroa de justiça guardada para cada crente em Jesus (II Tm 4.8). Estamos nas mãos do Justo Juiz.

II – A DOUTRINA BÍBLICA DE PAULO SOBRE A VOLTA DO SENHOR

  1. A volta do Senhor em I Tessalonicenses. O capítulo 5 de I Tessalonicenses inicia com uma conjunção “mas” para retomar a ideia lógica do capítulo 4 em que Paulo fala sobre a ressurreição dos mortos em Cristo na mesma ocasião em que ocorrerá o arrebatamento dos vivos em Cristo. Assim, o capítulo 5 é a continuidade acerca do assunto da parousia, ou seja, a volta do nosso Senhor, iniciado no capítulo 4.
  2. As duas fases dessa vinda. A volta de Cristo se dará em duas fases. A primeira, apenas para os salvos, em que nosso Senhor virá nas nuvens para se encontrar com a sua Noiva, a igreja (I Ts 4.15,16). O apóstolo nos mostra que nessa ocasião, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro e os vivos serão arrebatados para estarem com o Senhor nos ares. Essa fase é invisível para o mundo, nenhum olho verá, somente os dos salvos. Entretanto, na segunda fase da vinda do Senhor “todo o olho verá” (Ap 1.7). Será uma chegada em que nosso Senhor descerá em glória e, literalmente, será visto pelo mundo todo e, especialmente, pelos judeus (Zc 14.2,3). Nessa ocasião, Jesus Cristo livrará pessoalmente a nação de Israel dos exércitos confederados pelo Anti cristo, desfazendo-os com o seu poder, e vencendo o Anticristo, o Falso Profeta e o Diabo para implantar o reino do Milênio (Ap 19.11-16).
  3. Sobre a Grande Tribulação. Não passaremos pelo período do juízo divino, denominado de a Grande Tribulação. A Igreja de nosso Senhor será retirada antes do período de derramamento do santo juízo. Quando o Anticristo instalar o seu governo mundial, não estaremos mais aqui. Ao final desse período, juntos de Cristo, contemplaremos a destruição do  Anticristo e do Falso Profeta no Lago de Fogo (Ap 19.20). Esse ensinamento mostra aos tessalonicenses, bem como a igreja atual, que vale a pena confiar e esperar a volta do Senhor.

III – DOS TEMPOS E DAS ESTAÇÕES ATÉ A VOLTA DO SENHOR

  1. Uma atenção à expressão “dos tempos e das estações”. Os termos “tempos e estações” também foram usados pelo Senhor Jesus em seu último discurso aos seus discípulos, logo depois de sua ressurreição: “Não vos pertence saber os tempos e as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (At 1.7 – Grifos nosso). Tanto os termos em I Tessalonicenses quanto em Atos dos Apóstolos trazem a noção da iminência da volta do Senhor. Por isso, devemos viver em vigilância em todo tempo, não procurando adivinhar datas ou períodos, pois não sabemos o dia nem a hora que o nosso Senhor há de voltar.
  2. Uma dimensão do Espírito; uma dimensão do porvir. Entretanto, as Escrituras Sagradas mostram que o derramamento do Espírito Santo em Pentecoste anuncia os últimos dias (At 1.5; cf. 1l 2.30). Ora, o Espírito na vida da Igreja é um anúncio de que brevemente o Senhor Jesus voltará. Não por acaso, em Atos 1.11 há esta gloriosa promessa: “Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido no céu, há de vir assim como para o céu o viste ir”.
  3. Espírito e Porvir: temas da nossa pregação. Como pentecostais clássicos, a promessa do Batismo no Espírito Santo com evidência de falar em línguas deve estar em nossos lábios. Preguemos sobre isso, estimulemos a igreja a buscar essa promessa. Toda- via, a promessa da bendita esperança deve estar em nossa proclamação. Não deixemos de dizer: Jesus em breve voltará. A Igreja de Cristo nasceu no fogo e debaixo da promessa de sua volta (At 1.8,11).

CONCLUSÃO

A bendita esperança de Paulo deve ser a nossa. Ao longo do ministério do apóstolo, somos estimulados a viver no Espírito e, ao mesmo tempo, em vigilância, preparando-nos para o encontro com o nosso Senhor. Que vivamos no Espírito, aguardando a bendita esperança. O Senhor Jesus pode voltar a qualquer momento para arrebatar a sua Noiva. Andemos, pois, no Espírito.

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

 

Fonte: Revista  CPAD

 

 

 

 

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