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Adultos - CPAD

A cidade celestial

Publicado

em

EBD – Adultos – EDIÇÃO: 636 – 2º Trimestre – Ano: 2024 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 13 – 30 de junho de 2024

TEXTO ÁUREO

“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” (Fp 3.20)

VERDADE PRÁTICA

A cidade celestial é o alvo de toda a nossa jornada que iniciou com o Novo Nascimento e se consumará com a entrada pelos portões celestiais.

LEITURA DIÁRIA

Segunda-feira – Lc 23.46; II Co 12.2-4
O Paraíso como a habitação de Deus, dos anjos e dos salvos
Terça-feira – Ap 3.12
A Nova Jerusalém, a cidade que descerá do Céu
Quarta-feira – Cl 1.20
A reconciliação de tudo o que está na Terra e no Céu
Quinta-feira – Jo 4.10
O rio da água da vida fluirá abundantemente
Sexta-feira – Fp 3.20
A nossa verdadeira morada está nos Céus
Sábado – II Co 5.8; Fp 1.21,23
A esperança sincera de todo cristão peregrino

LEITURA BÍBLICA

Apocalipse 21

9- E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.
10- E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.
11- E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.
12- E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel.
13- Da banda do levante, tinha três portas; da banda do norte, três portas; da banda do sul, três portas; da banda do poente, três portas.
14- E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.

Apocalipse 22

1- E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.
2- No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações.
3- E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.
4- E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome.
5- E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.

INTRODUÇÃO

Os cristãos que têm conhecimento das Sagradas Escrituras sabem que não foram destinados para viver apenas neste mundo. Aqui, somos peregrinos e forasteiros (I Pe 2.11). Brevemente os portões celestiais se abrirão e partiremos para viver eternamente com o Pai, em nossa pátria celestial (Fp 3.20). Por isso, estudaremos a respeito do Paraíso Eterno, a Cidade Celestial, o Eterno Estado em que desfrutaremos da presença de Deus e como as Escrituras ensinam como será a nossa glorificação final. Aqui, se encontra o que nos aguarda ao final de nossa Jornada Cristã.

I – O PARAÍSO ETERNO

1- O que é o Paraíso? Uma definição que podemos mencionar de paraíso é o Céu como morada de Deus, dos anjos e dos salvos (II Co 12.2-4). Quando estava na cruz, nosso Senhor fez uma promessa ao ladrão arrependido: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.43). Essa promessa foi prontamente cumprida, pois, quando por ocasião de sua morte, o corpo do Senhor Jesus foi para a sepultura, mas seu espírito para o Pai, ou seja, para o Céu, o lugar de habitação de Deus (Lc 23.46). Não há como mensurar tamanha alegria do ladrão ao ouvir de Jesus a promessa de um encontro no Paraíso. Este lugar é a expressão de toda soma das bem-aventuranças em Cristo. O apóstolo Paulo foi arrebatado e levado ao Paraíso (II Co 12.4), que é o mesmo lugar que aparece em Apocalipse 2.7.
2- O que é a Cidade Eterna? Depois do julgamento final, após o Milênio (Ap 20), e a purificação da Terra por meio de fogo (II Pe 3.10), surgirá a Nova Jerusalém, que figura como a Cidade Eterna de Deus (Ap 3.12; 21; 22). Quando esteve neste mundo, o Senhor Jesus assegurou que prepararia um lugar para os santos (Jo 14.2,3). A Nova Jerusalém, criada por ocasião da purificação ocorrida na Terra (II Pe 3.10), tem sua origem no Céu, e será também terrena, visto que substituirá a antiga cidade que estava contaminada; ela descerá diretamente dos Céus (Ap 21.1-3). Nessa ocasião, os salvos serão cidadãos dessa cidade, desfrutarão das bênçãos eternas e a habitarão com seus corpos transformados em um estado glorioso (I Co 15.54).
3- Quando a eternidade começará? De acordo com o estudo atento de Apocalipse, depois do Arrebatamento da Igreja, ocorrerá a Grande Tribulação por um período de sete anos, em seguida nosso Senhor retornará gloriosa e triunfantemente por ocasião de sua Segunda Vinda e implantará o Reino Milenial. Depois do Milênio, entraremos no glorioso Estado Eterno (Ap 21; 22). Aqui, devemos cuidar para não confundir o Milênio com o Estado Eterno. Este caracteriza a eternidade sem fim em que passamos com Deus; aquele é um período em que Jesus reinará por mil anos na Terra e, ao final desse período, pessoas serão julgadas diante do Trono Branco, o Juízo Final (Ap 20.11-15). Aguardemos piedosamente o Reino Eterno, o Novo Céu, a Nova Terra e a Nova Jerusalém!

II – O ETERNO E PERFEITO ESTADO

1- O estado perfeito à luz da doutrina bíblica. De Gênesis a Apocalipse, há um propósito divino na consumação dos séculos, onde tudo ocorrerá por ocasião da Segunda Vinda de Cristo Jesus, após o Milênio, em que serão estabelecidos um Novo Céu e uma Nova Terra (Ap 21.1). Nesse tempo, o propósito original de Deus se cumprirá e toda Terra se encherá de sua glória. Conforme o apóstolo Paulo escreveu, haverá reconciliação geral de todas as coisas, em que Céu e Terra serão a mesma região (Cl 1.20). Por isso, o perfeito e eterno estado é descrito na Bíblia como um lugar belo, de santidade e perfeição, pois a antiga ordem, em que imperava a natureza do pecado, foi abolida e deu lugar a um lugar santo, puro e perfeito.
2- O estado perfeito à luz de Apocalipse 22.1-5. O livro do Apocalipse traz alguns símbolos que descrevem de maneira mais vívida o divino estado perfeito de todas as coisas. São símbolos que comunicam a singularidade desse novo estado: a) um rio; b) a árvore; c) a ausência de males; d) a presença de Deus.

a) A vida eterna descrita como um rio. O apóstolo João descreve essa eternidade como um rio da vida que brota do trono de Deus e do Cordeiro (Ap 22.1). Aqui, está presente o aspecto simbólico do rio como símbolo de vida que em diversas vezes o Senhor Jesus mencionou como água da vida (Jo 4.10; cf. Sl 46.4; Ez 47.1-12).
b) A vida eterna descrita como árvore. A árvore da vida remonta ao livro de Gênesis (Ap 22.2; cf. Gn 2.9; 3.22). Seus 12 frutos, de mês em mês, e suas folhas simbolizam a vida que triunfou sobre as enfermidades e a morte. Não haverá mais dores nem doenças, pois no divino estado eterno, a morte não prevalecerá mais.
c) A vida eterna sem males. Não haverá mais “maldição contra alguém” (Ap 22.3). O problema do coração do ser humano será para sempre resolvido, pois o mal será plenamente erradicado. Ali, o trono de Deus e do Cordeiro estarão centralizados no coração do ser humano.
d) A vida eterna na presença de Deus. Contemplaremos a Deus face a face I Co 13.12), e sua presença será a nossa luz para sempre (Ap 22.4). Que alegria indizível! Prestaremos culto olhando diretamente para Ele. Sua presença gloriosa fará com que não haja mais noite, não havendo mais qualquer escuridão, e para sempre reinaremos com Ele.

III – O ESTADO FINAL DE TODOS OS SANTOS

1- O que todo crente salvo deve esperar? Os santos de Deus, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, nunca viveram nesta Terra com a ideia de permanecer nela eternamente. O patriarca Abraão vivia nela com a esperança da Cidade Celestial, cujo construtor é Deus (Hb 11.9,10; Gl 4.26; Hb 11.16). Moisés passou por ela com essa mesma intenção, deixou o Egito e sua glória porque tinha consciência de algo melhor, a recompensa gloriosa (Hb 11.24-27). Por isso, o cristão que vive neste mundo sabe que, aqui, ele é peregrino nesta jornada, pois está consciente de que o seu lar, a sua verdadeira cidade, é a celestial de onde o nosso grande e maravilhoso Deus habita (Ap 21.3,22; 22.3).
2- Viveremos todos em unidade. Ao se fazer menção dos inscritos nas 12 portas da cidade, onde estão os nomes das 12 tribos de Israel, e dos alicerces levam os nomes dos 12 apóstolos está evidente que se trata de pessoas originárias de todas as eras (Ap 21.9-14). As pessoas tanto de Israel quanto da Igreja serão reunidas, formando um só Corpo de Cristo, cumprindo-se plenamente dessa forma o que está escrito em Gálatas: “nisto não há judeu nem grego” (Gl 3.28). Viveremos na Nova Cidade sem qualquer tipo de segregação, discriminação e diferença de classes, pois seremos um só povo em Cristo Jesus.
3- Finalmente em casa. Sabemos que Nossa morada final não é aqui neste mundo, nem na sepultura, prova disso é que somos denominados de peregrinos e estrangeiros nesta Terra (Hb 11.13). O apóstolo Paulo nos lembra de que a nossa cidade está nos Céus (Fp 3.20). Os cristãos que verdadeiramente mantêm comunhão com Cristo e sua Palavra cultivam em seu coração o desejo de ir para a casa, como anelava o apóstolo dos gentios (II Co 5.8; Fp 1.21,23). Essa é a nossa grande recompensa quando findarmos, aqui na Terra, a nossa jornada. Essa é a bendita esperança de todo cristão sincero que deseja morar no Céu.

CONCLUSÃO

O Céu é o destino final de uma jornada que se iniciou com o Novo Nascimento. Do início da jornada até o final, enfrentaremos inimigos que tentam nos desviar da rota para o Céu. Por isso, durante a travessia da jornada, é necessário toda vigilância e zelo, sabendo que aquele que começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia do nosso Senhor Jesus Cristo (Fp 1.6). Portanto, coloquemos nossos olhos no Autor e Consumador da nossa fé, olhando para frente, pois a Canaã Celestial é logo ali.

 

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Revista CPAD

 

 

 

 

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