Connect with us

Adultos - CPAD

A bendita esperança – a marca do cristão

Publicado

em

EBD – Adultos – EDIÇÃO: 635 – 2º Trimestre – Ano: 2024 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 12 – 23 de junho de 2024

TEXTO ÁUREO

“Aguardando a bem aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo.” (Tt 2.13)

VERDADE PRÁTICA

A esperança cristã é a âncora que mantém a alma do crente firme diante dos dissabores em nossa jornada de fé.

LEITURA DIÁRIA

Segunda-feira – Rm 8.24,25
A esperança é uma expectativa ao que não se vê
Terça-feira – I Pe 1.23
A esperança cristã é uma consequência do Novo Nascimento
Quarta-feira – Gn 3.15; Ap 12.9
A esperança como fio condutor das Escrituras
Quinta-feira – Rm 8.18
O que nos aguarda é maior que as aflições atuais
Sexta-feira – At 27.29; Hb 6.18,19
A esperança cristã como âncora da alma
Sábado – I Jo 3.2,3
A esperança de sermos como Jesus é

LEITURA BÍBLICA

Romanos 8

18- Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
19- Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.
20- Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou,
21-na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
22- Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.
23 – E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.
24-Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança, porque o que alguém vê, como o esperará?
25-Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.

INTRODUÇÃO

Desde quando o crente nasce de novo, ele é convocado a viver uma vida de esperança. Nesse sentido, a esperança cristã tem o seu fundamento na ressurreição do Senhor Jesus (1 Pe 1.3,21). É uma obra poderosa de Deus que move a Igreja de Cristo a trabalhar por causa do seu reino. Assim, a lição desta semana tem o propósito de expor o ensino da esperança cristã e o quanto ele é importante em nossa jornada para o céu.

I – PARA ONDE APONTA A ESPERANÇA DO CRISTÃO?

1- A esperança cristã. De acordo com o Novo Testamento, a “esperança” é uma expectativa favorável e confiante que se fundamenta ao que não se vê, ao futuro (Rm 8.24,25). Nesse caso, ela pode antecipar aquilo que é bom (Tt 1.2; I Pe 1.21). Não por acaso, o apóstolo Paulo escreve que a esperança do cristão foi estabelecida por meio de Cristo, a “esperança da glória” e a “esperança nossa” (Cl 1.27; I Tm 1.1). Portanto, do ponto de vista bíblico, podemos dizer que a esperança é “a confiança no cumprimento de uma grande expectativa”.
2- A esperança nas cartas do apóstolo Paulo. O assunto da esperança cristã está bem presente nas cartas apostólicas de Paulo. Nelas, percebemos a esperança na ressurreição dos mortos em Cristo ( At 23.6; I Ts 4.13,14); a esperança do cumprimento da promessa (At 26.6,7); a esperança da justiça (Gl 5.5); a esperança do Evangelho (Cl 1.5); a esperança do arrebatamento da Igreja (I Ts 5.8); a esperança da vocação (Ef 1.18); a esperança da vida eterna (Tt 1.2; 3.7); e, finalmente, a esperança do aparecimento da glória de Deus e do Senhor Jesus Cristo (Tt 2.13). Na Primeira Carta de Paulo aos Coríntios, a esperança aparece como a segunda virtude mencionada ali (I Co 13.13).
3- Deus: O autor da nossa esperança. Essa esperança é uma consequência do Novo Nascimento em Cristo Jesus, de modo que esse processo envolve uma obra plenamente sobrenatural, espiritual (I Pe 1.23). Por isso, Deus é o autor da nossa esperança, conforme o apóstolo Paulo mostra em sua carta (Rm 15.13). Logo, por meio dessa viva esperança, estamos prontos para suportar perseverantemente todos os dissabores ao longo da nossa jornada ao Céu (Hb 10.32-36). Ora, a nossa fé tem sido provada pela história por meio das perseguições cruéis e muitos outros desafios que sempre nos testaram. Entretanto, a Igreja de Cristo nunca sucumbiu a eles, sempre prosperou e floresceu por causa de uma esperança gloriosa que nunca puderam tirar de nós, a confiança na vida eterna com Deus (At 20.24).

II – A PERSPECTIVA ESCATO- LÓGICA DA ESPERANÇA CRISTA

1- A Bíblia focaliza o futuro. A história da Criação se inicia com Deus. O primeiro livro da Bíblia, Gênesis, nos revela isso. Infelizmente, ao se desdobrar os acontecimentos do início de Gênesis, o pecado provocou desarmonia na Criação. Entretanto, Deus age para que tudo volte a ser perfeito, equilibrado e harmônico. Isso que o apóstolo Paulo revela a partir da menção que faz à abrangência cósmica da morte de Jesus Cristo (Ef 1.10). Essa promessa se originou no Éden, com o descendente da mulher, e se revela hoje por meio de Cristo como fio condutor das Sagradas Escrituras (Gn 3.15; Ap 12.9).
2- A esperança no porvir traz consolo e alegria ao crente. A doutrina das últimas coisas, denominada de Escatologia, estuda as coisas futuras. Muitos vivem com medo do futuro, do que pode acontecer com eles, mas os cristãos se consolam e se alegram no que a Bíblia diz a respeito do futuro (Rm 15.4). Nesse aspecto, o que a Palavra de Deus diz a respeito do que nos aguarda na eternidade com Cristo é glorioso e incomparável, em que as aflições do tempo presente não podem ser comparadas com a glória a ser revelada em nós (Rm 8.18). Assim, a Bíblia é um livro de profecia que produz alegria e consolo ao coração do crente. Nela, encontramos um Deus soberano, que governa as nossas vidas e age em favor de seu povo.
3- Por que uma doutrina da esperança? A razão de termos uma doutrina da esperança é porque confiamos na promessa da ressurreição dos que morreram em Cristo, da transformação dos que estiverem vivos por ocasião de sua volta (I Ts 4.13-18). Trata-se de uma promessa gloriosa para reinar com Cristo. Como ainda não alcançamos essa promessa, vivemos na esperança de que brevemente tudo se cumpra, pois quem fez a promessa é fiel para cumprir (Hb 10.23).

III – A ESPERANÇA CRISTĂ COMO NCORA DA ALMA

1- Nossa esperança como âncora. Podemos descrever a âncora como uma pesada peça de ferro presa a uma corrente grossa e lançada ao fundo do mar com o propósito de manter um navio parado (At 27.29). O escritor aos Hebreus descreve a esperança cristã como uma “âncora da alma segura e firme” durante a jornada com Cristo (Hb 6.18,19). Ela representa tudo o que sustenta e estabiliza a alma do crente em tempos de incertezas.
2- Por que a esperança do crente é a melhor? Essa esperança que traz certeza a alma do salvo não pode ser comparada com esperança dos ímpios. O apóstolo Paulo afirma que, sem Cristo, não há esperança para o ser humano (Ef 2.12). Dessa forma, trata-se de uma esperança. Por consequência, há diversas esperanças presentes na cultura humana. Por exemplo, há religiões que expressam sua esperança em uma história cíclica, como no Hinduísmo, em que a vida é vista de acordo com o ciclo de nascimento, morte e reencarnação; outros povos buscam pautar a sua esperança em astrologia, quiromancia, dentre várias práticas pagãs que a Bíblia proíbe; na política, muitos fundamentam suas esperanças em ações revolucionárias que não passam de ilusão. Em síntese, podemos dizer que toda esperança fora de Cristo é vazia, sem sentido, já a esperança em Cristo é segura, consoladora e com propósito (Cl 1.27).
3- Mantendo firme a esperança. A luz do Novo Testamento, afirmamos que a Segunda Vinda de Cristo é o grande motivo para o crente permanecer firme e manter sua esperança, de modo que isso requer uma vida de pureza para desfrutar da promessa de ser como Jesus é (I Jo 3.2,3). Naqueles dias, os discípulos de Cristo entendiam que a sua vinda seria de maneira iminente, isto é, poderia acontecer a qualquer momento (Mt 25.1-13). Semelhantemente, devemos estar em prontidão, aguardando o dia em que o nosso Senhor arrebatará a sua Igreja. Não sabemos o dia nem a hora que o Senhor virá, mas a nossa parte é manter a nossa esperança viva e firme (Lc 18.8).

CONCLUSÃO

Lutas, dissabores, provações, morte, dentre outras coisas, o salvo em Cristo poderá enfrentar tudo isso firmado na esperança verdadeira que é Cristo Jesus, nosso Senhor. Assim, seguiremos a nossa jornada sem temor e sem perder a fé. A história testemunhou que o Cristianismo cresceu e prosperou porque os cristãos entenderam que essa vida é provisória, sendo apenas uma parte de um todo muito maior: a eternidade com Cristo. Portanto, mantenhamos firme a confissão da nossa esperança, pois o que prometeu é fiel (Hb 10.23).

 

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Revista CPAD

 

 

 

 

 

Compartilhe!
Clique aqui para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidos

Copyright © Seara de Cristo - Todos os direitos reservados