Adultos - Betel
Vida conjugal – espelho do relacionamento Cristo – igreja
EBD – Adultos – EDIÇÃO: 211 – 1º Trimestre – Ano: 2024 – Editora: BETEL
LIÇÃO – 04 – 28 de janeiro de 2024
TEXTO ÁUREO
“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela.” Efésios 5.25
VERDADE APLICADA
A igreja e a família são instituições estabelecidas pelo Senhor Deus, visando o desenvolvimento de Seu plano para a humanidade.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Efésios 5
24 De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
25 Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,
26 Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
27 Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas Santa e irrepreensível.
29 Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor a igreja.
LEITURAS COMPLEMENTARES
Segunda-feira – SI 27.4
A alegria de estar na Casa do Senhor.
Terça-feira – Sl 122.1
A alegria de ir a Casa do Senhor.
Quarta-feira – Mt 12.50
A importância de fazer a vontade do Pai.
Quinta-feira – At 16.31-34
Quem crer no Senhor Jesus será salvo.
Sexta-feira – Rm 16.5
A igreja começa em casa, com a família.
Sábado – I Co 16.15
A família se dedica ao ministério dos santos.
INTRODUÇÃO
Considerando que a família onde tudo começa, trataremos na presente lição da relevância de estarmos atentos ao modelo de relacionamento que encontramos na Palavra de Deus para marido a mulher e a parceria que deve ser cultivada entre a família e a igreja, visando o bom desenvolvimento de ambas.
I – O SIMBOLISMO DA VIDA CONJUGAL
Tomando como exemplo o mistério de Cristo e a Igreja, fica mais fácil compreender o propósito da família, que nasce com o casamento a se firmar numa união conjugal, onde precisam destacar o amor e o respeito, assim como Cristo tem pela Sua Igreja. Esse exemplo de como Cristo trata a Sua Igreja deve servir de parâmetro aos cônjuges.
1. O modelo está posto para ser seguido. O apóstolo Paulo aponta o relacionamento de Cristo e a Igreja como modelo para a união marido e esposa (Ef 5.22-25). Este modelo tem por base Cristo, sendo o cabeça, e a Igreja, sendo o Seu corpo. Na comparação e o reflexo um do outro. Então o casamento não só reflete a socialização do homem e da mulher, nem só uma união social solene. Mas o ideal de Deus para todos os casamentos, com uma relação muito próxima da noiva de Cristo, que a Igreja, e o próprio Cristo, que o noivo. É este modelo celestial a espiritual que Cristo exemplifica para os cônjuges. Precisamos segui-lo para que o nosso casamento seja abençoado por Deus. Como Cristo é o Cabeça da Igreja; o marido é o cabeça da mulher. Toda sociedade precisa de um dirigente, de um líder, alguém que responda pela instituição.
2. O amor e o respeito firmam o casamento. Assim como Cristo ama a Sua Igreja e a Sua Igreja o reverencia, assim também o marido deve amar a sua mulher e a mulher deve reconhecer e respeitar o seu marido na sua posição como líder espiritual (Ef 5.33). Como a Igreja está sujeita a Cristo, a mulher está sujeita ao marido; em amor, respeito, cooperação, consideração e na sua missão. O amor é sempre paciente e bondoso. O amor não gosta de injustiça, mas se alegra quando a verdade triunfa, não se porta inconvenientemente ou de forma indecente. O amor não exige que se faça o que ele quer, nem é melindroso. Se você amar alguém, será autêntico, genuíno para com ele, custe o que custar. Sempre acreditará nele, sempre esperará o melhor dele e sempre se manterá em sua defesa. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (I Co 13.7).
3. A sujeição se estabelece no temor do Senhor. Sujeição vem do grego “hypotasso “; que significa subordinar-se, submeter-se ao controle de alguém, render-se admoestação ou conselho de alguém. Só com temor e amor a Cristo podemos suportar a sujeitar-se um ao outro (Ef 5.21) . Com a submissão vertical, fica muito mais fácil ter a submissão horizontal. Sejam humildes e amáveis. Sejam pacientes maridos e mulheres uns com os outros, tendo tolerância pelas faltas, aturando as deficiências, aceitando os limites, compreendendo a intelectualidade de cada um (Ef 4.2-3). A sujeição só funciona no vínculo da paz que une marido e mulher. Quando você aceita esta proposta, você está cumprindo o papel de Cristo com a Igreja.
II – A CRIAÇÃO DAS DUAS INSTITUIÇÕES
São duas instituições criadas no intuito de uma abençoar a outra. A família foi criada ainda no Jardim do Éden por Deus (Gn 2.18-24). E a Igreja foi criada por Jesus, muito propriamente na conversa do Senhor Jesus com Pedro em Mateus 16.18, na qual! Jesus disse que edificaria a Sua Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Em Atos 2, depois do dia de Pentecostes, vemos o avanço desta igreja poderosa.
1. A relação entre a família e a igreja. Deve haver uma íntima relação entre família e igreja (I Tm 3.5). A igreja é composta de famílias que se reúnem, e a igreja precisa de programações que envolvam toda a família. As famílias precisam preservar a igreja, ajudando a mantê-la de portas abertas (financeiramente), ajudando no trabalho (mão de obra) e contribuindo para que ela não perca a sua identidade (valores cristãos). Deve haver uma reciprocidade em a família preservar a igreja e a igreja preservar a família. O papel preponderante das duas fazer discípulos e ser exemplo para o mundo. Quando uma das duas não cumpre o seu papel ou traz escândalos, os prejuízos são incalculáveis.
2. A igreja como defensora da família. A igreja tem um carinho todo especial pelas famílias, pois as famílias estão fortes, por sua vez as igrejas também estarão fortes. São muitos os desafios da igreja para manter a família estruturada e a família tradicional. Um dos ministérios da igreja mais solicitados hoje em dia para a preservação da família e o cumprimento de seus significativos propósitos e objetivos. Os ataques vêm de todos os lados para desconstruir os valores cristãos. Estamos assistindo uma aberração e uma afronta aos princípios da Palavra de Deus, ferindo a lei divina da natureza humana. A igreja defende a família porque ela está de posse das leis de Deus, as Sagradas Escrituras, por meio dos sacerdotes, pastores e ensinadores, que manejam bem a Palavra da Verdade (II Tm 2.15). Por isso a igreja deve sempre procurar homens fiéis e idôneos para ensinarem a outros (II Tm 2.2). A igreja agraciada com uma família forte e ordeira.
3. A família como promotora da igreja. A participação na igreja faz parte da base espiritual do lar. A família e onde tudo começa. A família veio antes da igreja. As famílias precisam dar o respaldo que a igreja precisa. Uma igreja não pode ser forte, viva e santa com famílias fracas na fé. A relevância da família em ensinar aos filhos desde cedo a ter bons hábitos e andar no caminho do Senhor (Pv 22.6). A relevância da igreja começa na família. As famílias devem estar comprometidas e serem participantes das atividades da igreja. Quando a família sente prazer em estar na igreja, Deus usa a igreja para fazer da família um lugar agradável. Quando você cuida das coisas de Deus, Deus cuida da sua família.
III – LEVANDO A FAMÍLIA A ADORAR A DEUS
O culto é uma verdadeira oportunidade de a família estar junta para adorar o Senhor na beleza da Sua santidade (Sl 27.4). O culto leva a família, além da adoração e devoção, a oração em agradecimento pelas dádivas recebidas, como também para clamar por outras situações peculiares que acontecem dentro da família.
1. A igreja é um ambiente para aliviar as tensões da vida. Pela pregação da Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo, as palavras do pregador, do pastor, entram no coração das pessoas, que aprendem que no mundo terão aflições, como disse Jesus em João 16.33, mas dando o refrigério necessário quando diz: “Em mim tenhais paz, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo’: O próprio Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei:’ (Mt 11.28). O salmista Davi disse: “Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.” (Sl 34.19). Ainda no Salmo 34.7, o salmista mais uma vez diz: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra”
2. A igreja proporciona ambiente de união, comunhão e unidade. A Bíblia Sagrada chama a atenção de todos que frequentam a igreja, em especial as famílias, para que vivam em união (Sl 133.1). Os membros da família precisam viver em comunhão no partir do pão, nas orações, nas doutrinas dos apóstolos e participar da Ceia do Senhor juntos no mesmo Espírito, em memória de tudo que Jesus passou por nós (At 2.42; I Co 11.23-25). Os irmãos também precisam procurar guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz (Ef 4.3). O mundo não tem o que nos oferecer, mas ainda temos a Igreja do Senhor Jesus que nos ampara a nos proporcionar essas três palavras edificantes: união, comunhão e unidade.
3. A igreja é a promotora da paz a de instrução para a santidade. Os membros da igreja são instruídos pelos ministrantes da Palavra de Deus, que deverão viver em paz e procurar a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12.14) . Um dos nomes de Jesus e Príncipe da Paz (Is 9.6). Precisamos ter paz nEle (Jo 16.33). Devemos ser pacificadores, porque desta forma seremos chamados filhos de Deus (Mt 5.9). Devemos ser santos, porque o Senhor é santo (I Pe 1.16). E quem aceita o chamado dAquele que é santo, precisa também ser Santo em toda a maneira de viver (I Pe 1.15). Jesus chama também atenção para que sejamos perfeitos como é perfeito o nosso Pai que está nos céus (Mt 5.48). Por isso é importante que toda família esteja reunida a envolvida na igreja.
CONCLUSÃO
No enfrentamento dos vários conceitos contrários aos valores e princípios bíblicos que tem surgido, a relevante que cada lar a igreja local sejam ativas e produtivas agências para disseminar, promover, solidificar e ajudar o povo de Deus a não se render a cultura mundana contrária ao estabelecido pelo Senhor Deus, Criador da família a da igreja.
Postado por: Pr. Ademilson Braga
Fonte: Editora Betel