Connect with us

E.B.D

Quem segue a Jesus frutifica no Reino de Deus

Publicado

em

EBD – Jovens – EDIÇÃO: 88 – 3º Trimestre – Ano: 2022 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 11 – 11 de setembro de 2022

TEXTO PRINCIPAL

“Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer.” (Jo 15.5)

LEITURA SEMANAL

Segunda-feira – Is 5-1
A vinha de Deus
Terça-feira – Mt 3.10
O que acontece com os improdutivos
Quarta-feira – II Tm 4.2
Sendo produtivo no Reino
Quinta-feira – Jo 15.4
Vida só em Jesus
Sexta-feira – CL 3.9
Em Cristo somos renovados
Sábado – Rm 11.23
Fomos enxertados para servir

TEXTO BÍBLICO

João 15

1 Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.
2 Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
3 Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado.
4 Estai em mim, e eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.

INTRODUÇÃO

A salvação é um processo de readequação da humanidade ao plano eterno de Deus. Estávamos apartados das bênçãos divinas, enraizados em pecados e iniquidades. Foi quando, por meio do sacrifício de Jesus na cruz, fomos feitos novas criaturas, reenxertados na Videira Verdadeira. O resultado foi nossa reabilitação ao caminho de uma vida boa, produtiva e significante para o Reino de Deus. Devemos então reconhecer nosso lugar junto ao Senhor, e assim frutificar para a glória dEle.

I – A IMAGEM DA VINHA

1- A vinha e o grande vinhateiro. Esta é uma clássica imagem do relacionamento de Deus com o seu povo que remonta aos profetas do Antigo Testamento (Is 5.1-7; Jr 2.20-22). Os filhos de Israel sempre foram cuidados diligentemente pelo Senhor, gerados por suas mãos de misericórdia e amor, o que se esperava de um povo gerado tão miraculosamente? Bênçãos, obediência e gratidão. Todavia, o testemunho do Senhor é outro, a vinha produziu frutos amargos, ou seja, pecado e desobediência. No caso de Judá, a idolatria é o principal ato pernicioso que aquela comunidade pratica e que o Senhor veementemente reprova. Tomando essa imagem tão presente na memória daquele povo, Jesus apresenta o maravilhoso plano divino de restauração do relacionamento com a humanidade. Cristo é a própria vinha, isto é, a fonte fundamental de vida. Já seus discípulos são os ramos que se conectam diretamente à vinha, e que não possuem qualquer possibilidade de auto subsistência. Por fim, o Pai é 0 sábio agricultor, com autoridade tanto para podar como para cortar (Jo 15.1).

2- Sobre cortes e podas. João 15 é uma reflexão a respeito da necessidade individual de comprometimento com as múltiplas tarefas no Reino. Para ensinar seus amigos sobre a frutificação no Reino, o Mestre explorou um pouco mais a metáfora da vinha e esclareceu duas questões importantíssimas: no Reino dos céus não há espaço para improdutivos, pois a missão de proclamação do Evangelho é enorme e a necessidade de colaboração com o plano de Deus é contínua. Frutificar, isto é, atuar significativamente no Reino, é um imperativo, quem assim não vive, será cortado e lançado fora, Além disso, a atuação nas missões estabelecidas por Deus não são uma garantia de isenção de problemas ou uma carta branca para se fazer o que se quer. Se os inúteis são cortados, numa clara associação ao discurso de João Batista (Mt 3.10), os cristãos produtivos e sadios, em algum momento de suas vidas precisarão passar por uma poda, uma limpeza espiritual, para que no próximo ciclo de frutificação, na próxima missão para o Reino, eles sejam mais produtivos e ricos em dons, talentos e ministérios (Jo 15.2).

3- Os princípios bíblicos como instrumentos de poda espiritual. Como podemos melhorar espiritualmente? De que forma podemos crescer e demonstrar maturidade diante de Deus? Através de uma vida adequada aos princípios das Sagradas Escrituras (Jo 15.3), A Bíblia é nosso parâmetro de vida, se estamos vivendo de acordo com 0 que ela aponta, prosperamos e crescemos livremente; se em algum momento nos afastamos do propósito divino, o Altíssimo como bom agricultor e Pai, nos poda, pela exortação da Palavra, para que possamos viver a plenitude de sua vontade (II Tm 4.2). Em tempos tão difíceis como os nossos, precisamos cada vez mais estabelecer a Palavra de Deus como instrumento de orientação espiritual para a nossa vida, e assim, seremos mais que vencedores. 

II – PRINCÍPIOS DA COMUNHÃO

1- A necessidade de um relacionamento verdadeiro com Jesus. Não há vida fora de Jesus, é a esta constatação que chegamos ao refletir sobre a necessidade de um relacionamento com o Altíssimo (Jo 15.4). Afastados de Deus, todas as nossas ações são apenas fragmentos de indignidades, já que nós mesmos somos nada sem Ele. Longe de Jesus, todas as nossas ações espelham apenas o pecado que reina nos corações daqueles que estão apartados do Pai. Se algo está sendo feito sob o pretexto de agradar a Deus e promove a mentira, a violência e a injustiça, isso jamais poderá ser associado ao bondoso Deus, não passa de uma espiritualidade morta e palavras vazias (Tg 2.15- 20). Precisamos ensinar às pessoas a desenvolverem um relacionamento verdadeiro com Jesus de Nazaré, pois somente assim um mundo mais próximo do projeto divino poderá começar a surgir.

2- A comunhão com Jesus como condição de frutificação no Reino. Ter um relacionamento verdadeiro com Jesus é uma exigência prévia para qualquer atuação no Reino (I Jo 1.3). Sem Jesus tudo o que fazemos não passa de futilidade, rapidamente passa, o efeito é meramente ilusório. É nesses termos que o Cristo declara que sem uma comunhão verdadeira com Ele tudo o que fazemos redunda em nada (Jo 15.5). Se de fato queremos ser relevantes para nossa geração, precisamos abandonar as vaidades, os projetos pessoais, e nos doar completamente num relacionamento profundo e sincero com o Criador. Deste modo, as ambições humanas serão postas de lado e poderemos ver a glória de Deus em tudo que fizermos. Não precisamos de super-heróis, basta-nos uma vida de comunhão com 0 Pai para realizarmos as obras que Ele previamente sonhou para cada um de nós (Jo 5.20; 14.12).

3- A terrível condição de quem não permanece na comunhão. A falta de permanência em Cristo produz um resultado terrível: a condenação eterna (Jo 15.6). As pessoas procuram inúmeras formas de justificar uma suposta dignidade para merecerem o Reino do Céus – boas ações, abstinência de bebidas alcoólicas, doações financeiras etc. – mas a verdade é que apenas um relacionamento íntimo e sincero com Cristo pode nos livrar da condenação eterna. Diante desse fato, porque as pessoas procuram tantos outros subterfúgios e não o Cristo? Porque a comunhão com o Salvador exige um confronto diário com os nossos pecados (I Jo 1.9), uma mudança radical de vida (Rm 6.6; Cl 3.9), a negação contínua de nossa inclinação carnal, para que assim vivamos o padrão de Cristo nesta geração. A condenação eterna é um fato, precisamos anunciar a graça salvadora hoje.

III – OS IMPACTOS DA COMUNHÃO

1- Comunhão com Jesus implica em adequação à Palavra. Vivemos num tempo muito difícil, onde multidões querem Cristo, mas rejeitam as Escrituras que o anunciam. Os indivíduos professam publicamente uma suposta “fé” em Cristo, porém, no cotidiano de suas vidas eles desrespeitam continuamente os princípios e valores do Reino, contradizendo a Bíblia e seus atos e falas públicas. Só há comunhão com Cristo se houver adequação à Palavra (Jo 15.7). Quem não se submete às orientações da Bíblia jamais poderá ser denominado de discípulo de Cristo (Jo 8.31).

2- Como orar e ser respondido? A resposta a esta questão pode nos servir de instrumento de aferição da espiritualidade de uma pessoa, assim como da seriedade de um líder ou igreja. Multidões de pessoas estão lotando templos em busca de uma “fórmula mágica” para serem ouvidas em suas orações. Pessoas promíscuas, de vidas reprováveis, gente que não tem nenhum compromisso com o Cristo ou com a Palavra, mas que estão sendo enganadas por falsos ensinos. Estas pessoas pensam, assim como o mágico em Atos, que podem comprar a bênção de Deus (At 8.19,20). Quanta heresia, quanta mentira! Jesus deixa bastante claro em João 157 qual é o “segredo” para termos nossas orações respondidas de modo imediato: “Se estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós”.

Para termos nossas orações respondidas, também precisamos orar segundo a vontade de Deus, pois sua vontade é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2), a vontade de Deus está expressa em suas palavras, que para nós chegou através da Bíblia (Ap 1.2), logo, se obedecermos às Escrituras cumpriremos a vontade do Senhor, a qual se cumprirá e nos trará plena felicidade. Não tem segredo: quem ora pelo cumprimento da vontade de Deus em sua vida, e busca obedecer tudo o que o Senhor ordenou, tanto será respondido em todas as orações, pois verá o plano do Eterno, e não os seus, se cumprindo.

3- A verdadeira marca de um cristão. Um cristão não pode ser alguém inútil (Jo 15.8). Deus não nos vocacionou para uma existência limitada. O que o Criador deseja para nós é uma vida frutífera, produtora de bênçãos para os outros e para nós. Lembremo-nos desse simples princípio que pode ser extraído da imagem da vinha, do vinhateiro e dos ramos: o fruto produzido pelo ramo conectado à vinha nunca beneficia diretamente o ramo, mas quem dele se alimentará. Não somos salvos para uma existência egoísta, fomos enxertados em Cristo para servirmos aos outros, crendo que assim nossas vidas atingem o potencial máximo para o qual elas foram criadas. 

CONCLUSÃO

A vocação cristã tem um propósito: nossa ligação com Jesus. Tal comunhão tem como finalidade restaurar nosso estado eterno que foi perdido com a desobediência no Éden. Há muito potencial em nós, dons, talentos e ministérios, que nos foi dado para realizarmos grandes obras para Deus. Vivamos então para servir o Reino.

 

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora CPAD

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Compartilhe!
Clique aqui para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidos

Copyright © Seara de Cristo - Todos os direitos reservados