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Adultos - Betel

A plenitude do Espírito Santo

Publicado

em

EDIÇÃO: 101 – 4º Trimestre – Ano: 2021 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 11 – 12 de dezembro de 2021

TEXTO ÁUREO

“E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito.” Efésios 5.18

VERDADE APLICADA

Sermos cheios do Espírito Santo afeta o modo como nos comportamos em todas as áreas da nossa vida.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Efésios 5

1- Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;
2- E andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.
8- Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz.
9- (Porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade),
10- Aprovando o que é agradável ao Senhor.
15- Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,16. Remindo o tempo, porquanto os dias são maus.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – Jo 14.26
O Consolador, o Espírito Santo.
Terça-feira – Jo 15.11
União íntima entre Jesus e os cristãos.
Quarta-feira – At 1.8
Receber a virtude do Espírito Santo.
Quinta-feira – At 2.4
A descida do Espírito Santo.
Sexta-feira – At 16.16
Uma jovem com espírito de adivinhação.
Sábado – Cl 1.9
Cheios do conhecimento da vontade de Deus.

INTRODUÇÃO

O capítulo 5 de Efésios traz uma continuação do estilo de conduta cristã exposto no capítulo 4. Aqui são relacionadas as práticas que a Palavra de Deus reprova duramente e que todos nós também devemos condená-las, assim como as que precisamos adotar e cultivar.

I – IMITANDO A DEUS COMO FILHOS AMADOS

Paulo continua exortando em tom imperativo, não como imposição, mas conscientizando seus leitores acerca da importância de incorporar em suas vidas os valores transcendentais da nova vida que adotaram, afastando-se de qualquer coisa que não seja compatível com ela.

  1. Jesus, Nosso supremo modelo. Paulo diz que devemos ser “imitadores de Deus como filhos amados” (Ef 5.1). Ele nos convida a fazer o mesmo que nosso Pai Celestial fez por nós. Assim como, de maneira natural, a criança tenta repetir ou copiar o que vê o pai fazer, devemos copiar nosso Deus Pai em toda Sua maneira de conduzir e nos tratar, o que manifestará ao mundo nossa semelhança com Ele. Paulo nos manda também “andar em amor”, assim como nosso Senhor Jesus Cristo o fez (Ef 5.2). Implicando que, como filhos e imitadores, a natureza de nossa conduta deve ser o amor, aquele amor que não conhece limites, que não exige nada em troca e que busca acima de tudo o bem dos demais (I Co 13.1-13].
  2. Despojando-nos do velho homem. Depois de nos orientar a ser imitadores de Deus no perdão e no amor sacrificial como o de Cristo, o apóstolo nos adverte agora em relação aos pecados de imoralidade e vulgaridades sexuais (Ef 5.3-5). Ele nos adverte sobre atos impróprios e impuros como fornicação, impureza e avareza. O apóstolo diz que tais comportamentos nem deveriam ser mencionados, ou seja, esse tipo de conversa não se adequa e não corresponde ao estilo de vida ao qual o crente foi chamado. Paulo diz que agora somos pessoas santas, separadas para Deus e, portanto, como santos, não devemos cultivar essas coisas em nossa mente e nem ficar pronunciando entre nós. Paulo nos convoca aqui para a santidade e a pureza moral (Ef 5.4-7).
  3. Andando como filhos da luz. O que é um filho da luz? Aquele que não está mais coberto pelas trevas da ignorância e não age mais inconsciente do pecado por estar iluminado pelo Espírito Santo de Deus e Sua verdade. Paulo diz que “éramos trevas”, não que estávamos “em trevas”. Jesus também não disse que “temos luz”, disse que “somos luz” (Mt 5.14). Há um imenso contraste entre as trevas e a luz. Trevas falam de vida infrutífera, desordenada, e sem salvação. Luz fala de sabedoria, justiça e verdade. A luz produz frutos, as obras das trevas são estéreis em tudo o que se refere às coisas espirituais (Ef 5.9). É impossível permanecer na luz e nas trevas ao mesmo tempo (Mt 6.24).

II – VIVENDO A NOVA VIDA COM SABEDORIA

A nova vida exige que andemos com sabedoria, com consciência da posição que fomos colocados e buscando a cada dia conhecer o propósito para o qual o Senhor nos destinou.

  1. Devemos viver com sabedoria e sensatez. A sabedoria é um baluarte contra o erro (Pv 23.23). É a sabedoria concedida pelo Espírito Santo que nos capacita para discernir as coisas que são de Deus e as que não são, as quais o homem em sua forma natural jamais conseguira perceber (I Co 2.14-15). Somos exortados a agir com sensatez e a aproveitar o tempo, administrando cada fase de nossas vidas com sabedoria. Todo aquele que é sábio, diligentemente procura conhecer a vontade de Deus (Ef 5.17); em vez disso, o tolo, aquele que é falto de entendimento, age de acordo com o que o mundo dita, Satanás ou seu próprio “eu”.
  2. Devemos ter consciência de quem somos agora. Paulo diz que em outro tempo éramos trevas. Ele está nos chamando à consciência daquilo que nos tornamos em Cristo, o que somos agora (Ef 5.8). É necessário que nossa vida cotidiana seja um reflexo daquilo que somos, porque as pessoas que nos assistem esperam ver em nós coerência – ações compatíveis com a fé que professamos (Mt 5.16; I Pe 2.12). Embora a salvação seja pela graça, isso não nos confere o direito de sermos irresponsáveis em viver como salvos. Paulo faz o relato de vários perigos que ameaçam a estrutura da nossa fé, os quais, não sendo evitados, podem nos causar sérios danos, inclusive nos apartar da presença do Senhor (I Co 9.27).
  3. Devemos procurar conhecer a verdade de Deus. Como um bom empreiteiro que segue o projeto de construção, o cristão é chamado a realizar neste mundo aquilo que o arquiteto (Deus) planejou. Não podemos descobrir qual é a vontade de Deus para nossas vidas longe da orientação de Sua Palavra ( Sl 119.130; Jo 8.31-31). Conhecer a vontade de Deus envolve, entre outros aspectos: oração, fé e disposição para obedecer, ler e estudar a Palavra de Deus, renovação da mente, ser guiado pelo Espírito Santo (Ef 5.17; Sl 25.4, 12; Rm 12.1-2; Cl 1.9). Deus não deseja apenas que conheçamos Sua vontade, mas que tenhamos a compreensão perfeita para praticá-la com eficácia. Deus não faz nada sem um propósito, portanto, devemos descobri-lo e conduzir a vida de acordo com a vontade do Senhor. Alguns textos bíblicos sobre a relevância em buscarmos conhecer e praticar a vontade de Deus: Salmo 143.10; Mateus 7.21; 12.50; I Jo 2.17

III – UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO

Não há como desassociar o crente da pessoa do Espírito Santo. Essa unidade percorre por toda a história da igreja e se faz necessária para que o crente tenha um testemunho poderoso neste mundo.

  1. Enchei-vos do Espírito Santo. “Enchei-vos” é um imperativo no plural, de maneira que se aplica a todos os cristãos de forma geral (não apenas a alguns). O verbo é usado no tempo presente e expressa continuidade, referindo-se a uma experiência que deve ser desfrutada no dia a dia, não apenas em ocasiões especiais. A forma correta seria: “continuem vos enchendo”. Segundo Warren Wiersbe: “Também está no passivo, significando que não enchemos a nós mesmos; antes, permitimos que o Espírito nos encha. Nesse contexto, o verbo “encher” não tem relação alguma com quantidade ou conteúdo, como se fôssemos receptáculos vazios que precisam de certa quantia de combustível espiritual para prosseguir.” É deixar-se ser guiado, usado, dirigido, capacitado pelo Espírito Santo em todas as áreas da vida – vide os versículos seguintes – Efésios 5.19 a 6.9.
  2. Por que devemos ser cheios do Espírito Santo? Primeiro, devemos ser cheios porque é uma ordem, é a vontade de Deus e devemos obedecê-la. Depois, porque é uma questão de sobrevivência. É o Espírito Santo quem produz vida ao Corpo de Cristo. Uma vida cheia do Espírito Santo se torna plena e habilita o crente para viver de maneira vitoriosa. É muito importante ler Efésios 5.18 à luz do que vem depois. Lembremos da exposição de Paulo até aqui sobre o plano de Deus e o que Ele fez para levar adiante visando formar um povo para Si. Agora, o apóstolo fala dos desafios de continuar vivendo neste mundo, mas, agora, como povo de Deus. É nesse contexto que encontramos a reposta à questão apresentada neste subtópico – precisamos, repetidas vezes, ser cheios do Espírito Santo a fim de podermos viver como povo de Deus no meio de uma geração corrompida e perversa.
  3. Os benefícios de uma vida cheia do Espírito Santo. Uma das manifestações da plenitude do Espírito é a expressão de louvor a nosso Senhor Jesus Cristo, em reconhecimento ao que Ele é e representa para nós, e de gratidão por todos os favores que Ele nos dá (Sl 103.1-6; Ef 5.19-20). Em vez de expressar queixas e ressentimentos e falar sobre coisas que não edificam, os crentes, cheios do Espírito, devem conversar entre si com hinos, salmos e cânticos espirituais que glorificam o nome de nosso Senhor. Ao conversar um com o outro, devemos enfatizar as maravilhas de nosso Deus, expressando em forma de louvor nosso senso de gratidão por tudo o que Ele nos concede em todas as circunstâncias da vida.

CONCLUSÃO

Recebemos de Deus uma nova vida e devemos vivê-la com sabedoria, na plenitude do Espírito Santo, e regando-a através da Palavra de Deus e da oração (Ef 5.18).

Postado por: Pr. Ademilson Braga

 

Fonte: Editora Betel

 

 

 

 

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