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Adultos - CPAD

Paulo o plantador de igrejas

Publicado

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EDIÇÃO: 499 – 4º Trimestre – Ano: 2021 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 07 – 14 de novembro de 2021

TEXTO ÁUREO

“Eu plantei: Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. (I Co 3.6)

VERDADE PRÁTICA

A experiência com Cristo é o mais poderoso fator motivacional para plantar igrejas

LEITURA DIÁRIA

Segunda-feira – Rm 15.20
Igrejas plantadas em lugares onde Cristo não foi anunciado

Terça-feira – Ef 3.1
A plantação de igrejas se deu entre os gentios

Quarta-feira – I Co 9.16
Pregar o Evangelho é uma obrigação

Quinta-feira – Rm 13.1-3
Antioquia, o ponto de partida do ministério de Paulo

Sexta-feira – At 16.9
O Espírito Santo direcionou Paulo na missão

Sábado – At 26.14,19
A verdadeira motivação para a missão

LEITURA BÍBLICA

I Coríntios 3

6- Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.

7- Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.

8- Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho.

9- Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.

Atos 13

1- Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo.

2- E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.

3- Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.

Atos 16

1- E chegou a Derbe e Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas de pai grego,

2- do qual davam bom testemunho os irmãos que estavam em Listra e em Icônio.

3- Paulo quis que este fosse com ele e, tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles lugares; porque todos sabiam que seu pai era grego.

4- E, quando iam passando pelas cidades, lhes entregavam, para serem observados, os decretos que haviam sido estabelecidas pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém

5- de sorte que as igrejas eram confirmadas na fé e cada dia cresciam em número.

9- E Paulo teve, de noite, uma visão em que se apresentava um varão da Macedônia e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos!

10- E, logo depois desta visão, procuramos partir para a Macedônia, concluindo que o Senhor nos chamava para lhes anunciarmos o evangelho.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos sobre o processo de plantação de igreja que o apóstolo Paulo executou. Veremos que ele foi um desbravador da causa do Mestre no mundo pagão, e seu ponto de partida no ministério  foi Antioquia, quando enviado para outras regiões do mundo onde o Evangelho foi com Cristo e o pregado. Também refletimos sobre as características do plantador da igreja local frente aos desafios atuais.

I – PAULO, O DESBRAVADOR SOB UMA GLORIOSA OBRIGAÇÃO

1. Paulo, o desbravador. Paulo foi, sem dúvida, o grande desbravador da fé cristã no mundo gentílico. Ele dedicou a sua vida para proclamar o Evangelho e cumprir a missão entre os pagãos. O apóstolo contribuiu grandiosamente na implantação de inúmeras igrejas e no crescimento da fé cristã. Não houve quem plantasse tantas igrejas, em tão pouco tempo, como o apóstolo dos gentios. Sua vida e ministério constrangem a semear o Evangelho e a plantar igrejas em lugares onde pessoas nunca ouviram falar do Evangelho das Boas-Novas (Rm 15.20).

2. Uma gloriosa obrigação. O apóstolo foi chamado por Cristo para pregar o Evangelho aos gentios. Por isso, na Bíblia, vemos a expressão: “Eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios” (Ef 3.1). Seu compromisso com os gentios estava firmado em Cristo, o nosso Senhor. Nesse sentido, toda sua ousadia, coragem e precisão, no ministério de plantação de igrejas levavam em conta esse compromisso com Cristo, “pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho” (I Co 9.16). Assim, Paulo passou a pregar ousadamente a Cristo nas sinagogas, anunciando que Ele é o Filho de Deus. Essa ousadia e coragem recebemos diretamente do Espírito Santo.

3. Plantação de igreja, uma parceria. A plantação da igreja envolve um trabalho duplo: do homem e de Deus. Nós, seus servos, plantamos igrejas como sementes na terra. Nas cartas de Paulo, a imagem da plantação aparece, em especial, na Primeira Carta aos Coríntios (I Co 3.6-9). O apóstolo dava o devido mérito desse processo a Deus (I Co 3.6). E nós somos os seus cooperadores e, a igreja, a lavoura e o edifício de Deus (I. Co 3.9). Nesse divino ministério de plantação de igreja, à luz do ensino de Paulo, fica claro que o trabalho de semear e plantar é nosso, mas quem faz germinar, frutificar e crescer é Deus. Deus e o homem cooperam na plantação de igrejas.

II – ANTIOQUIA, O PONTO DE PARTIDA PARA O CRESCIMENTO DA IGREJA

1. Uma igreja missionária. A igreja em Antioquia era rica em líderes (At 13.1-3), pois nela havia “profetas e doutores, a saber: Barnabé, Simeão cognominado Niger, Lúcio de Cirene, e ainda Manaen, companheiro de infância do tetrarca Herodes, e Saulo” (v.1). Ali, foi o ponto de partida de Paulo para a extraordinária obra de plantar igrejas entre os gentios. Juntamente com Barnabé, sob jejum, oração e imposição de mãos (v.3), ele foi enviado ao vasto campo do mundo gentílico para pregar o Evangelho e plantar igrejas.

2. A primeira viagem missionária. Paulo e Barnabé pregaram em Chipre (13.4). Neste lugar, o apóstolo desmascarou o feiticeiro Elimas, o encantador, e ganhou o procónsul para Cristo. Mais adiante pregou na sinagoga de Antioquia da Pisídia, onde os judeus lhe fizeram oposição (13.45), e, ao mesmo tempo, os gentios alegraram-se, creram e o Espírito Santo se fez presente ali. O mesmo aconteceu em Icônio, Listra, Derbe (14.1-28). Ora, no trabalho de evangelização e implantação de igrejas há muitos desafios. Uns recebem a Palavra, outros a rejeitam, outros ainda zombam. O trabalho de implantação da igreja não é fácil, mas o Espírito Santo opera, fala aos corações e dá o crescimento à obra de Deus.

3. A segunda viagem missionária. Depois do Concílio de Jerusalém (At 15). Paulo visitou igrejas já plantadas, a partir das regiões do Oriente para o Ocidente, envolvendo a Ásia e a Europa. De fato, nessa segunda viagem houve uma mudança de rumo sob a direção do Espírito, quando ele teve a visão de um macedónio que dizia: “Passa à Macedônia e ajuda-nos” (At 16.9). Paulo empreendeu uma viagem que incluía Derbe, Listra, Troas, Filipos e Tessalônica. Beréia, Atenas, Corinto, Éfeso. Outras cidades foram alcançadas pelo ímpeto evangelístico do apóstolo e inúmeras igrejas foram plantadas. Quando estamos na dependência do Espírito Santo, temos uma visão ampliada acerca do Reino de Deus.

III – CARACTERÍSTICAS DE UM PLANTADOR DE IGREJAS

1. Motivado pelo chamado. Como vemos em Paulo, um plantador de igrejas deve estar consciente do chamado divino em sua vida. Deus nos chama e confirma esse chamado no Corpo de Cristo (At 9.17-22). Na vida de Paulo, tudo começou no caminho para Damasco (At 9.4,5). Esse começo tornou-se um elemento motivador no ministério do apóstolo (At 26.14,19). Sempre há um ponto de partida em que somos tomados pela consciência daquilo que Deus nos chamou para fazer. Essa consciência do chamado é o fator motivacional que nos faz enfrentar os desafios diante de nós. Deus ainda chama!

2. Experimentado no deserto da vida. O apóstolo foi experimentado no deserto da Árabia (Gl 1.17,18). Para forjar o nosso caráter, muitas vezes Deus nos leva ao deserto da vida para falar ao nosso coração (Os 2.14). Ali, somos capacitados por Deus para topar contra os grandes desafios na missão de pregar o Evangelho e plantar igrejas. O Senhor trabalha em nosso temperamento, caráter e personalidade. As experiências que passamos ao longo da vida podem ser oportunidades de Deus para forjar o nosso caráter.

3. A igreja segundo as Escrituras. Toda a estratégia de um plantador de igreja deve levar em conta as Sagradas Escrituras. Nas Escrituras, vemos que igreja local é um lugar onde devemos ter um relacionamento pessoal com Deus; onde há amor pelo pecador; onde há batismo no Espírito Santo para o exercício do serviço; profusão dos dons espirituais, ministeriais e de serviço (I Co 12.28-31); há de se ter autoridade do alto para expulsar demônios e curar enfermos; há de ter pregação fiel da Palavra de Deus com a autoridade do Espírito, e vida de oração, pois os ministros não podem deixar de perseverar na Palavra e na oração (At 6.4). Nessa igreja batizamos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, partilhamos da ceia do Senhor e aguardamos a sua volta para nos encontrar com Ele. Não podemos perder de vista que nós plantamos, mas é Deus que dá o crescimento e aprova a obra (I Co 3.6).

CONCLUSÃO

Vimos que muitos episódios na vida do apóstolo Paulo aumentaram sua visão para expandir a Igreja por todas as partes. É vontade de Deus que vidas sejam chamadas por Ele para se tornarem plantadoras de igreja. Pessoas que amem proclamar a Palavra de Deus para quem não a conhece e formar uma igreja local que glorifique a Deus e viva a fé com fidelidade ao nosso Senhor.

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Revista  CPAD

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