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Adultos - Betel

A soberania, a imutabilidade e a eternidade de Deus

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EDIÇÃO: 76 – 2º Trimestre – Ano: 2021- Editora: BETEL

LIÇÃO – 11 – 13 de junho de 2021

TEXTO ÁUREO

“Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração.” Sl 90.1

VERDADE APLICADA

A verdade acerca da soberania, imutabilidade e eternidade de Deus deve mover-nos à humildade, confiança, ao temor e a uma vida permanente de adoração ao Criador.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Salmos 103

19- O Senhor tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo.

I Timóteo 6

15- A qual, a seu tempo, mostrará o bem-aventurado e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores;

16- Aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém.

Tiago 1

17- Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira / Êx 3.14-15

Eu Sou: este é o nome do Senhor eternamente.

Terça-feira / Is 41.4

Deus opera desde o princípio.

Quarta-feira / Ez 37.26-28

Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.

Quinta-feira / II Pe 3.8

Um dia para o Senhor é como mil anos.

Sexta-feira / Ap 1.8

O Senhor é o Alfa e o Ômega, princípio e fim.

Sábado / Ap 11.17

O Senhor Deus é Todo-Poderoso.

INTRODUÇÃO

A soberania de Deus é superior a todos e a tudo; a imutabilidade de Deus é livre de qualquer mudança ou desvio, e a eternidade de Deus é algo que não se conta tempo para trás nem para frente.

I- A SOBERANIA DE DEUS

Autoridade suprema; autoridade superior que não pode ser limitada por nenhum outro poder; é a capacidade de impor a vontade própria, em última instância para a realização do direito justo; qualidade máxima de poder; é una, integral e universal.

1. Deus é soberano e supremo sobre tudo e todos. Mesmo havendo hierarquia, vale ressaltar que as delegações de poderes e funções nunca mudaram e jamais mudarão o Reino de Deus. Ele é o soberano que sempre foi e será o nosso Deus, o criador do mundo e de tudo que nele há (Sl 103.19). Ele é quem governa o universo e conduz a história segundo os seus propósitos eternos (Rm 11.36). Tudo o que acontece no universo se deriva da vontade e supremacia do Deus Todo-Poderoso. As Sagradas Escrituras não escondem a soberania absoluta de Deus: “Mas o nosso Deus está nos céus; faz tudo o que lhe apraz.” (Sl 115.3).

2. Deus não pode ser nivelado a qualquer criação. Significa que Deus controla todas as coisas, tudo está na palma das Suas mãos. Ele não é parte da Sua criação, nem a Sua criação parte dEle. Embora exista uma distinção extrema entre Deus e toda criação, Deus está presente e ativo em tudo que foi criado. A soberania de Deus transcende o nosso conhecimento, pois é sobrenatural. Deus tem o controle sobre as Suas criaturas, sobre todas as potestades deste mundo, mesmo as espirituais. Quem tem o poder sobre todas as coisas, governa tudo e não se submete a ninguém e nem pode ser comparado a ninguém.

3. A soberana vontade de Deus não anula a responsabilidade pessoal. A vontade soberana de Deus não passa por cima do livre-arbítrio e liberdade de escolha que Ele mesmo deu ao homem, é claro, dentro dos próprios limites humanos. Em algumas situações na vida Ele facultou e deixou o homem decidir o seu caminho na livre e espontânea vontade, só que arcará com as consequências, quando da escolha errada, e o preço a pagar será alto. Porque Ele é soberano deixa o homem agir e ponto final, ninguém pode questionar. Isso é uma decisão de Deus, Ele quis que assim fosse. Podemos destacar, então, a vontade diretiva ou revelada de Deus e a vontade permissiva de Deus. Uma não anula a outra por causa da Sua justiça.

II- A IMUTABILIDADE DE DEUS

Qualidade, estado ou condição do que é imutável; estabilidade; inalterabilidade; invariabilidade. A imutabilidade de Deus é Sua constância ou o fato dEle ser sempre o mesmo. Deus permanece o mesmo para todo o sempre. Amém.

1. Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Deus é o que sempre foi e será. Partindo do princípio que Jesus Cristo, o Filho de Deus, tem essa prerrogativa como Deus, a lógica diz que o Seu Pai também o terá (Hb 13.8). Significa que Deus não muda jamais, tanto o Seu ser quanto as Suas perfeições não sofrem qualquer alteração. Ele não muda, de forma alguma. Os Seus propósitos e promessas são eternos. Em Deus não há mudança nem sombra de variação (Tg 1.17). Ele é fiel e leal às Suas promessas, decretos e alianças (Ef 1.11). As pessoas mudam, as igrejas mudam, o mundo muda, os governantes mudam, as doutrinas dos homens mudam, mas Deus continua o mesmo (Cl 2.22-23). Passarão o céu e a terra, mas as palavras do Senhor jamais passarão (Mt 24.35)

2. A perfeição de Deus não requer mudanças no Seu Ser, nos Seus propósitos e nas Suas promessas. Uma das seguranças que o cristão tem é justamente a confiança nas Suas promessas, porque, se Ele prometeu, Ele não retira a Sua Palavra; isto O coloca superior aos homens que são mutáveis e volúveis nos tratos e promessas feitas. Deus não muda e nunca mudou. Salmo 33.11 diz: “O conselho do Senhor permanece para sempre; os intentos do seu coração, de geração em geração”. Hebreus 1.12 diz: “E, como um manto, os enrolarás, e, como um vestido, se mudarão, mas tu és o mesmo, e os teus anos não acabarão”. Em Malaquias 3.6, encontramos: “Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos”. A expressa vontade de Deus revela a soberania dos Seus planos em totalidade, onde jamais há uma possibilidade de interferência, seja humana ou não. Deus não admite que ninguém ouse mudar Seus projetos.

3. Deus não mente, nem se arrepende. Em Números 23.19, encontramos essa beleza de afirmação: “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?”. Deus nunca falha; nunca hesita; e nunca erra; nunca se equivoca, mas permanece inalterado para sempre, por causa da Sua própria natureza (Rm 3.4). Deus não planeja mal. Deus não precisa se arrepender no sentido de voltar atrás em uma coisa realizada ou planejada de forma errada (Sl 110.4)

III- A ETERNIDADE DE DEUS

Característica, atributo, qualidade do que não tem início ou fim. Duração que não tem começo nem fim, que prescinde de qualquer determinação cronológica.

1. O Deus eterno. Deus não tem começo, sucessão de momentos ou fim. Quer dizer que Deus é infindável no tempo. Jó 36.26 diz: “Eis que Deus é grande, e nós o não compreendemos, e o número dos seus anos não se pode calcular”. Em Gênesis 21.33 está escrito que Abraão plantou um bosque em Berseba e invocou lá o nome do Senhor, Deus eterno. A Bíblia está repleta de declarações do Deus eterno. O apóstolo Paulo diz essa frase: “segundo o mandamento do Deus eterno” (Rm 16.26). Ele é de eternidade a eternidade (Sl 90.1-2).

2. O Deus imortal. A Palavra de Deus, em I Timóteo 1.17, diz que Deus é imortal, Ele jamais morrerá. Dicionário grego de Strong: “imortal” – “não decadente (em essência ou continuidade); incorruptível”. O apóstolo também usou esta expressão em Romanos 1.23. Paulo, escrevendo também a Timóteo, diz: “Aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém.” (I Tm 6.16).

3. A infinitude de Deus. A definição de infinitude: qualidade, característica do que é infinito, que não tem fim, não tem limites, grande quantidade ou extensão. O rei Salomão reconheceu a infinitude de Deus, quando disse: “Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus te não poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado.” (I Rs 8.27). Paulo, também reconhecendo a infinitude de Deus, disse: “O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens. Tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas.” (At 17.24-25)

CONCLUSÃO

O estudo acerca de Deus deve produzir em nós humildade, profundo senso de dependência, gratidão por Ele ter decidido Se revelar a nós e intenso interesse em atender ao Seu chamado para nos relacionarmos com o Criador, por intermédio de Jesus Cristo.

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

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