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Adultos - Betel

Deus se revelou à humanidade

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EDIÇÃO: 66-2º Trimestre – Ano: 2021 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 01 – 04 de abril de 2021

TEXTO ÁUREO

“Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lhe manifestou.” Romanos 1.19

VERDADE APLICADA

A bênção de conhecermos o Senhor deve resultar em maior confiança, um viver agradável a Deus e uma vida frutífera para a glória de Deus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Explicar que Deus se revelou a nós nas Escrituras

Mostrar a necessidade de crescer no conhecimento.

Ressaltar a busca incessante pelo conhecimento

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Provérbios 9.9,10

9 – Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento.

10 – O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e a ciência do Santo, a prudência

Colossenses 1.9,10

9 – Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;

10 – Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – Pv 8.10

Conhecimento de Deus vale mais que o ouro.

Terça-feira – Pv 19.2

A alma ficar sem conhecimento não é bom.

Quarta-feira – Pv 24.3

Com a sabedoria se edifica a casa.

Quinta-feira – Pv 24.5

O conhecimento consolida a força.

Sexta-feira – Dn 2.22

Deus revela o profundo e o escondido.

Sábado – I Co 15.34

Alguns ainda não têm conhecimento de Deus.

INTRODUÇÃO

As Sagradas Escrituras declaram com muita propriedade, com inspiração de grandes homens de Deus, quem Ele é, Sua natureza, as Suas criações, os Seus atributos e tudo que é peculiar ao Ser Divino.

I- A REVELAÇÃO DE DEUS

Só é possível conhecer Deus porque Ele revelou-se a Si mesmo. Evidentemente que não é possível ao ser humano conhecê-Lo plenamente, mas é possível conhecer o suficiente para saber que existe um relacionamento entre o ser humano e Deus.

No presente tópico será abordado sobre a revelação de Deus por intermédio da natureza, de Seus Nomes como encontramos nas Escrituras e Jesus Cristo. Como mencionou Tony Evans (Livro – Deus é Tremendo – Ed. Vida): “O estudo de Deus é a busca mais significativa da vida” – vide Jeremias 9.23-24.

1. A revelação de Deus na natureza. São vários os textos bíblicos que registram a natureza como meio de revelação da glória de Deus, de Seu poder, de Sua soberania. O apóstolo Paulo falando à multidão na cidade de Listra menciona um permanente testemunho acerca de Deus por meio da natureza [At 14.15-17]. O salmista declara que, ao contemplar a terra e os céus, reconhece a grandeza e majestade do Senhor [Sl 8].

Outros textos que indicam as obras da criação de Deus como testemunho acerca do Criador – Sl 19; At 17.24-29; Rm 1.18-21 (este texto diz que o ser humano, ao contemplar as obras da criação de Deus, deve glorificá-Lo e ser-Lhe grato). Na teologia esta categoria é identificada como Revelação Geral.

2. Os nomes de Deus. Normalmente, os nomes dos personagens bíblicos recebem nas Escrituras um significado específico relacionado aos acontecimentos da sua vida. Isso se torna claro quando se tratamos de Deus. Ele recebe vários nomes e cada um tem um significado para caracterizar melhor o Ser divino.

Deus revelou os Seus próprios nomes ao Seu povo, diferentemente dos nomes dados as pessoas. Veremos aqui alguns nomes de Deus: Elohim – “a forma plural pode ser entendida como a maneira de significar que a plenitude da deidade acha-se dentro do Único Deus verdadeiro” – Gn 1.1 (Russell E. Joyner – Teologia Sistemática – Stanley Horton);

Iavé – A versão Almeida traduz “SENHOR”;
Adonai – “Senhor – expressa a ideia de governo e domínio”;
El-Shaddai – “O Deus Todo-Poderoso”;
El-Elyon – “O Deus Altíssimo”;
El-Olam – “O Deus eterno”;
Iavé Jireh – “O Senhor proverá” [Gn 22.14];
Iavé Mecadishkem – “O Senhor que vos santifica”;

Iavé Nissi – “O Senhor é minha bandeira” [Êx 17.15];
Iavé Ra’a – “O Senhor é meu pastor” [Sl 23.1];
Iavé Shalom – “O Senhor é paz” [Jz 6.24];
Iavé Tsidkenu – “O Senhor justiça nossa” [Jr 23.6];
Iavé Shamah – “O Senhor está ali” [Ez 48.35];
Iavé Elohim – “O Senhor Deus de Israel” [Is 17.6].

3. A revelação através de Jesus Cristo. Jesus Cristo, o Verbo. O Verbo era Deus e se fez carne [Jo 1.1,14]. Importante conectar este texto com Hebreus 1.1 – o Deus que no passado falou de muitas maneiras, “falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho”. Assim, quando o Verbo tabernáculo entre nós, tratava-se do supremo ato revelador de Deus. Jesus Cristo é o centro desta revelação especial.

Respondendo ao pedido de Filipe, Jesus disse: “Quem me vê a mim, vê o Pai” [Jo 14.9], esclarecendo, assim, que o Filho tinha vindo ao mundo para revelar o Pai. Portanto, para crescermos no conhecimento de Deus somente é possível sendo um discípulo de Cristo conforme as Escrituras [Jo 17.25-26].

II- A NECESSIDADE DE CRESCER NO CONHECIMENTO

Não devemos permanecer como crianças, aceitando todo vento de doutrina, mas, pelo contrário, conhecer a verdade e rejeitar os falsos mestres que induzem ao erro [Ef 4.14]. Precisamos crescer em conhecimento, como ensinou Paulo aos efésios [Ef 4.13].

1. Um conhecimento além do aspecto intelectual. O termo “conhecer” nas Sagradas Escrituras muitas vezes tem um sentido que vai além de simplesmente ter conhecimento intelectual de algo ou de alguém [Os 6.3]. Conforme os fiéis chegam a conhecer melhor o Senhor, Ele vem como a chuva, trazendo mais vida e bênçãos espirituais a Seu povo.

Conhecer os mistérios de Deus não são aprendidos exclusivamente em cadeira de faculdade teológica, mas é para aqueles que têm comunhão com Ele. Deus se revela de forma diferenciada para quem tem intimidade com Ele. Quem tem temor a Deus é contemplado com os Seus segredos [Sl 25.14]. Por isso o conhecimento pessoal de Deus vai além do aspecto intelectual.

2. O conhecimento para um andar digno. O conhecimento de Deus e dos Seus mandamentos ajuda no caminhar dos fiéis [Sl 25.12], numa vida de exemplo e vitórias. Quando nós temos a revelação de Deus, da Sua vontade e de quem Ele é, cresce a nossa responsabilidade de andarmos como verdadeiros filhos de Deus e a obedecer aos Seus mandamentos, porque Ele é santo e precisamos procurar a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor [Hb 12.14].

A oração de Paulo pelos colossenses é para que fossem cheios do conhecimento da vontade de Deus, adquirindo sabedoria e inteligência espiritual, para andar dignamente diante do Senhor [Cl 1.9-10].

3. O conhecimento para um viver frutífero. O crescimento no conhecimento da vontade de Deus traz a sabedoria e uma inteligência espiritual, possibilitando, além de andar dignamente perante o Senhor, agradar-lhe em tudo, e, também, a oportunidade de ter uma vida de frutificação em toda boa obra [Cl 1.9-10].

Importante estarmos atentos ao propósito de Deus para nós quando nos chamou e nos nomeou (Jo 15.16). Todos os cristãos são escolhidos para darem frutos. Quando a árvore não dá fruto, precisa ser podada [Jo 15.2; 15.8].

III- ALGUNS RESULTADOS DE CONHECERMOS A DEUS

“Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor” [Os 6.3a]; “Antes, crescei na graça e conhecimento” [IIPe 3.18a]. Além do crescimento pessoal, ninguém pode ensinar o que não sabe nem dar instruções sem conhecimento. Quem ensina precisa ensinar a si mesmo, antes de ensinar aos outros [Rm 2.21].

1. Crescimento espiritual. É evidente que num primeiro momento o conhecimento necessário acerca de Deus está no nível suficiente para produzir fé. Dois exemplos: Lucas 23.41-42; Jo 9.11. Contudo, no caso do homem que era cego, após ter sido expulso da sinagoga, o Senhor Jesus o encontrou e o conduziu a crescer no conhecimento acerca dAquele que o havia curado [Jo 9.35-38].

Assim como ocorre com um recém-nascido, se espera que o nascido de novo cresça na fé, conhecimento, relacionamento com Deus [IPe 2.1-3]. Portanto, como discípulos de Cristo, precisamos desejar e buscar crescer no conhecimento de Cristo para não sucumbirmos diante de falsas doutrinas [ITm 4.1; IIPe 1.5-8].

2. A confiança de quem conhece. Quem conhece o nome de Deus pode confiar nEle [Sl 9.10]. Pode buscá-Lo nas suas necessidades, pode engrandecê-Lo. Quem não conhece não tem como confiar. Como confiar num estranho? Quem confia pode levar uma vida piedosa ao Seu lado. Quem conhece não é confundido nem destruído (Os 4.6).

Quem não conhece não sabe a quem pedir socorro [Sl 121.1]. Quem conhece sabe de onde virá o socorro [Sl 121.2]. A confiança da vida eterna está baseada no conhecimento do Deus verdadeiro e na aceitação do Filho Unigênito de Deus [Jo 17.3].

3. A sabedoria adquirida com o conhecimento. O povo de Israel permanecendo fiel aos mandamentos de Deus, despertaria em outros povos o interesse em conhecer o Senhor. Além de demonstrar sabedoria, também gozaria das bênçãos advindas de seguir nos caminhos de Deus. Deus tem compromisso com aqueles que permanecem fiéis a Ele e às Suas leis [Dt 4.5-6].

Paulo diz aos efésios: “Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações, para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação.” [Ef 1.16-17].

CONCLUSÃO

Conhecer alguém pressupõe convivência, familiaridade, trato diário. Deus se permite revelar. Vale a pena nos aprofundarmos nos mistérios de Deus, Ele ainda tem muito a nos revelar. Agora, O conhecemos em parte, então chegará o dia em que O conheceremos como Ele é [I Co 13.12].

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

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