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Adultos - Betel

Testemunhando a Grandeza de Deus

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EDIÇÃO: 64 -1º Trimestre – Ano: 2021- Editora: BETEL

LIÇÃO – 12 – 21 de março de 2021                     

TEXTO ÁUREO

“E o mandado de Ester estabeleceu o que respeitava ao Purim; e escreveu-se num livro.” Ester 9.32

VERDADE APLICADA

Somente confiando no Senhor podemos superar todas as afrontas que nos advêm do diabo.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Ester 9

20 – E Mardoqueu escreveu estas coisas e enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, aos de perto e aos de longe,

21 – Ordenando-lhes que guardassem o dia catorze do mês de adar e o dia quinze do mesmo, todos os anos,

22 – Por isso, àqueles dias chamam Purim, do nome Pur; pelo que também, por causa de todas as palavras daquela carta, e do que viram sobre isso, e do que lhes tinha sucedido,

23 – E que estes dias seriam lembrados e guardados por toda geração, família, província e cidade, e que estes dias de Purim se celebrariam entre os judeus, e que a memória deles nunca teria fim entre os de sua semente.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira / Sl 37.5

Devemos confiar no Senhor.

Terça-feira / Pv 25.21

Devemos cuidar do nosso próximo.

Quarta-feira / Mq 7.8

O Senhor é a minha luz.

Quinta-feira / Mt 5.4

Bem-aventurados os que choram.

Sexta-feira / Jo 16.33

Jesus venceu o mundo.

Sábado / I Co 15.26

O último inimigo a ser aniquilado é a morte.

INTRODUÇÃO

Através desta lição, veremos que as pessoas passam por momento de dor, medo e sofrimento. Com Ester não foi diferente, mas Deus transformou seu sofrimento em alegria.

I – VENCENDO OS INIMIGOS

As vitórias são decorrentes da submissão ao Senhor. Moisés escreveu: “E será que, se ouvires a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu te ordeno hoje, o Senhor, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra.” (Dt 28.1).

Davi, Josué, Sansão e outros venceram seus inimigos em virtude de o Senhor lutar ao lado deles. Por isso devemos confiar na proteção divina, pois o Senhor nos guarda de forma especial (Sl 17.8).

1. A surpreendente ação de Deus. Ao vermos a história de Mardoqueu e de Ester, percebemos que Deus tinha um propósito na vida dos dois. Era um projeto com o qual ambos jamais sonhavam. Foram usados para que o rei fizesse um decreto em favor dos judeus. Somente neste dia foram mortos pelos judeus na fortaleza de Susã quinhentos homens [Et 9.6].

Podemos notar que os propósitos do Senhor são perfeitos. Jeremias escreveu: “Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” (Jr 29.11).

2. Deus é o nosso fiel protetor. Sabedor da vitória dos judeus na fortaleza de Susã [Et 9.11], o rei perguntou a Ester se ela teria outro requerimento [Et 9.12]. Ester então pediu a ampliação da lei por mais um dia em Susã, e que os corpos dos dez filhos de Hamã fossem pendurados na forca [Et 9.13]. O rei prontamente atendeu ao pedido de sua rainha. Deus é o nosso fiel protetor, assim como livrou os judeus. Esta certeza faz o cristão sentir-se seguro quanto a sua salvação [IITs 2.13].

3. Deus muda tristeza em alegria. Ester estava vivendo em uma intensa aflição por parte de Hamã [Et 9.24]. Embora tivesse enfrentado dificuldades na infância, Ester manteve-se pura e serena. Ela pôde dizer: “Senhor, fizeste subir a minha alma da sepultura; conservaste-me a vida para que não descesse ao abismo.” [Sl 30.3]. Por isso, devemos confiar somente no Senhor, porque Ele tem o poder de mudar tudo. Ele é o Senhor da vida, pode mudar momentos de tristeza em momentos de alegria.

II – DEUS É O JUIZ DE ISRAEL

Já se destacaram algumas situações consideráveis nas lições anteriores desta revista. Continuaremos vendo como os episódios no livro de Ester foram dirigidos por Deus, e Suas intenções para que a salvaguarda do Seu povo fosse realizada.

1. É hora de celebrar. Mardoqueu escreveu cartas acerca do livramento que o Senhor deu a Israel, e as enviou a todos os judeus pertencentes às 127 províncias do rei Assuero [Et 9.20]. Em virtude deste tamanho livramento, Israel festeja até hoje a Festa de Purim como constante recordação do grande livramento que tiveram os judeus das mãos do malvado Hamã, que tinha como pretensão destruir, matar e aniquilar todos os judeus, Jovens e velhos, crianças e mulheres, num único dia. [Et 3.13].

Podemos extrair do livro de Ester grandes exemplos para nossa vida cristã. Notamos, ao longo do livro, que Deus está no controle de nossos caminhos; transformando nosso choro em lágrimas de alegria.

2. Devemos contar os feitos do Senhor. Para Mardoqueu era dificílimo calar-se após tão grande livramento de Deus. A Palavra do Senhor nos motiva a divulgar os feitos do Senhor [I Cr 16.8]. O cristão precisa relatar as maravilhas do Senhor ao maior número possível de pessoas. Cada chance perdida de testemunhar pode representar uma vida no inferno. É preciso noticiar o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo a todos [Sl 9.11].

3. Quem serve ao Senhor goza de paz. O Senhor é o nosso manancial de paz. NEle está a felicidade, amparo, abrigo e salvação que necessitamos para viver uma vida de paz. O povo de Israel mais uma vez pôde desfrutar desta paz: “E mandaram cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras de paz e fidelidade.” [Et 9.30].

Esta paz foi conquistada à medida que todo o povo judeu buscou um relacionamento íntimo com o Senhor [Et 4.16]. O mundo nunca esteve em busca de paz como nos dias de hoje. Que possamos dizer em alto e bom som que só em Jesus podemos encontrar a paz verdadeira, pois somente Ele é o Príncipe da Paz [Is 9.6].

III – O SENHOR PERMITE A PROVAÇÃO DE ESTER

A provação é um meio pelo qual o Senhor nos aperfeiçoa [I Pe 1.7]. Ester passou por este momento de provação, contudo teve forças para adorar ao Senhor, e no fim pôde festejar juntamente com seu povo a vitória [Et 9.22]. Ester no momento de maior provação depositou sua confiança no Senhor. A Bíblia diz: “Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros” [II Cr 20.20].

O nível da nossa comunhão com Deus em oração é que nos traz segurança. O Senhor Deus não desampara aqueles que O buscam. É através da Palavra de Deus que encontramos a verdadeira segurança, que só Jesus pode oferecer [Sl 9.10].

1. Era hora de festejar. O fato de o livro de Ester não mencionar o nome do Senhor é só um detalhe, porque Sua presença e como Ele dirige os fatos e os tempos para favorecer o Seu povo são perceptíveis e inquestionáveis. As cartas escritas por Mardoqueu conclamavam o povo a celebrar:

“E que estes dias seriam lembrados e guardados por toda geração, familia, província e cidade, e que estes dias de Purim se celebrariam entre os judeus, e que a memória deles nunca teria fim entre os de sua semente.” [Et 9.28]. A celebração por parte dos judeus nos ensina que as lembranças traumáticas do passado devem tornar-se a base, não de consternação, e, sim, de celebração.

2. Ester, movida por fé. Ester alcançou o topo mais alto que uma mulher poderia chegar. Contudo, ela nunca se preocupou com isso, nem com fama, dinheiro, poder e domínio. Ester podia muito bem desfrutar da sua posição que exercia dentro da casa do rei, mas também entendia que a mulher sábia edifica sua casa (Pv 14.1).

Ela sempre demonstrou ser uma serva fiel ao Senhor, nunca perdendo sua fé. Tudo, absolutamente tudo, muda na vida de uma pessoa se ela tem fé. Ester era movida pelo Espírito de Deus. Uma mulher de decisão, ainda que discreta e silenciosa. Ela agia de maneira afável e confiava que o Senhor faria o restante. Precisamos ter a fé de Ester para podermos ver as grandezas do Senhor.

3. Deus cuida do Seu povo. Jesus disse a Pedro: “Apascenta as minhas ovelhas” [Jo 21.17]. Aqui fica bem claro que a vocação cristã está em assumir uma responsabilidade afável e amorosa uns pelos outros. Um dos privilégios em ser cristão está no fato de convivermos numa comunidade de pessoas mutuamente responsáveis pela vida uns dos outros.

Ester se uniu ao seu primo para proteger seu povo do perverso Hamã. A Bíblia nos ensina que os dois principais mandamentos são: amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos [Mt 22.37,39].

CONCLUSÃO

Estudamos que a graça de Deus transforma as nossas angústias e consternação em alegria. Aprendemos que necessitamos celebrar as nossas vitórias através de cânticos espirituais, para não nos esquecer de que o Senhor é bom para conosco.

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

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