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Jesus, a luz do crente

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INTRODUÇÃO
Nesta lição, com o propósito de manifestar Cristo como a luz divina e, seus seguidores como depen­dentes desta claridade, o apóstolo João fala do Filho de Deus como “Luz do mundo” (Jo 1.9; 8.12; 9.5), e chama os seus servos de “filhos da luz” (Jo 12.36). Isto significa que os cristãos compartilham da natureza divina, tão logo se tornam filhos do Altíssimo (Jo 1.12,13)

I. JESUS, O FILHO DE DEUS
João apresenta o Mestre como o homem perfeito, mas também divino. Ele é realista ao afirmar que Jesus tem um corpo físico, ou seja, é plenamente humano (Jo 19.38-40; 20.25-27) e, ao mesmo tempo, divino (Jo 20.28-31). As­sim, contrariando os gnósticos (1Jo 4.1-3; 2 Jo v. 7), João enfatiza que negar que Cristo veio em carne também é negar que Jesus é o Filho de Deus.
Jesus, o Filho de Deus. A Bíblia revela que Jesus é o Filho de Deus, através do qual temos: comunhão com o Pai (Jo 14.6), purificação de todo o pecado (1.7-9) e defesa diante do Senhor (2.1). João estava plenamente convicto do que Isaías profe­tizara concernente ao Messias (ls 9.6), do que Deus dissera (Lc 3.21,22) e do que o próprio Cristo também afirmara de si mesmo enquanto exer­cia o seu ministério (Jo 8.36) no Getsêmani (Lc 22.42), perante o sinédrio (Mc 14.61,62) e até mesmo na cruz (Lc 23.46).
Os pilares da doutrina cristã proclamados por João. O apóstolo João defende que deve­mos crer no nome de Jesus como Filho de Deus (1 Jo 3.23), aceitar I que Ele veio a este mundo em carne para nos salvar (4.2), e que esta é a única condição de termos comunhão com Ele (4.15; 5.1).

II. JESUS É A LUZ
João, inspirado pelo Espírito Santo, teve a missão de levar à Igreja a mensagem doutrinária so­bre quem é Jesus Cristo. E, como já vimos, ele o faz destacando o fato de ter convivido com o Mestre (Jo 21.24; 1 Jo 5.20). O apóstolo Pedro também dá idêntico teste­munho (2 Pe 1.16-18), e todos sabemos que, segundo a lei, o testemunho de dois homens é verdadeiro (Jo 8.17).
Deus é luz. A luz é uma das mais perfeitas figuras para exprimir a santidade, perfeição, justiça e sabedoria de Deus (2 Co 4.6). Isto é perceptível em toda a Bíblia. O apóstolo do amor afirma: “E esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (l Jo 1.5). No último livro do Antigo Testamen­to, Malaquias profetiza o nascer do sol da justiça, referindo-se ao Senhor Jesus por ocasião da sua segunda vinda (MI 4.2). Isaías profetizou sobre essa luz, que é Cristo (ls 9.1,2); Mateus, registrou o seu cumprimento (Mt 4.12-­16); e Simeão o aguardava (Lc 2.28-35).
Jesus, a luz do mundo. Cristo, no início do seu ministé­rio, habitou em Cafarnaum, na Galiléia, e ali iluminou diversas vidas (Mt 4.12-16). Muitas pes­soas, alcançadas neste período, continuaram firmes e tornaram-se testemunhas do Senhor mediante o Espírito Santo (At 1.8). Jesus manifestou-se publicamente, de­clarando: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8.12). Sua mensagem adverte que o homem só terá a vida eterna se aceitar a Cristo e viver segundo a sua Palavra, nosso manual de regra de fé e prática de vida (Jo 5.24).

III.  AS TREVAS OPÕEM-SE À LUZ
As trevas representam o nível de degradação espiritual e moral em que o mundo e o homem sem Deus se encontram. Elas se carac­terizam pelo estado e pelas ações pecaminosas do homem, resultan­tes da transgressão de Adão para com Deus Gn 3.6).
A origem das trevas do pecado. Trevas é um dos nomes do pecado (Jo 3.19; At 26.18), e tiveram sua origem na rebelião de Satanás contra Deus e no pecado de Adão e Eva contra o seu Cria­dor e Senhor. A partir da Queda, a maldade, a corrupção, a depra­vação, o sofrimento, os vícios e a morte foram introduzidos no mundo (Rm 5.12). E foi para dissi­par este estado de densas trevas que Deus enviou o seu Filho (Mt 4.16; Jo 3.16,17). Assim como a tragédia ocorrida no Éden afetou toda a humanidade, através do sacrifício de Jesus Cristo, todos aqueles que o aceitam como o seu Salvador são redimidos (Rm 5.17-21).
Outros usos da expres­são trevas. Algumas vezes, dependendo do contexto, a Bíblia emprega este termo para referir­-se a uma estrutura complexa de seres, composta por anjos malig­nos e seres humanos a serviço do mal e regidos pelo Diabo, que é o seu príncipe (Jo 14.30; 16.11; Ef 6.12; Jd v.6). Os homens não regenerados também são chama­dos de trevas (Ef 5.8), bem como os espíritos malignos (6.11,12). Em sua ignorância ou resistência à Palavra de Deus, os homens sem Deus estão indo de mal a pior e, caso não se convertam a Cristo, seu fim será o lago de fogo reser­vado para o Diabo e seus anjos (Mt 25.41).

IV. VIVENDO COMO FILHOS DA LUZ
Andar na luz (1 Jo 1.7) signi­fica viver uma vida de santidade diante do Senhor, da Igreja e do mundo; viver uma vida de per­manente separação de atitudes, atos e condutas pecaminosas. Esse modo de vida tem início quando o homem aceita a Cristo e sua Palavra e rejeita, cônscia e espontaneamente, toda a práti­ca que fere os mandamentos do Senhor. Colocando essa decisão em prática, demonstramos que somos “luz do Senhor” (Ef 5.8).
Filhos da luz. Contras­tando o estado dos efésios, antes da conversão, o apóstolo dos gentios os qualifica agora como “luz no Senhor” (Ef 5.8). Por sua vez, a Bíblia denomina os servos de Deus como filhos da luz, pelo fato de termos o privilégio de ser participantes da sua natureza di­vina, da imagem moral de Cristo. Uma vez que, através de Cristo Jesus, somos filhos de Deus, nosso viver em bondade, pureza e retidão deve refletir o caráter de Deus (Mt 5.48). Por isso, não somos apenas um brilho, mas pessoas comprometidas com a exaltação do nome de Deus por meio da nossa conduta em meio a uma sociedade corrompida (Fp 2.15).
A luz está intimamente ligada à vida. Do cristão se espera uma vida de alegria, segurança e irrepreensível em todas as esferas e em toda e qualquer circunstância (2 Rs 4.9; Jr 17.7,8; Ec 9.8;). Tal pessoa tornou-se membro da família de Deus (Ef 2.19; Lc 8.21) e participante da plenitude do Senhor e de suas bênçãos (Ef 3.19; 1.3). Além disso, agora compartilha da natureza de Cristo, e suas atitudes expressam re­tidão (Mt 5.48), bondade (Lc 10.25-­37) e justiça (Rm 6.18-22). Enquanto os homens pecadores evitam a luz (Jo 3.19,20), Jesus ordena aos salvos a manifestarem a sua luz para que o Pai seja glorificado por meio de suas vidas (Mt 5.14-16).

CONCLUSÃO
Jesus é a Luz do mundo, por Ele fomos feitos filhos da Luz. É o seu desejo que nossa luz resplan­deça no meio de uma geração alie­nada de Deus, incrédula, mundana e perdida, para que o povo veja nossas boas obras, converta-se e glorifique ao nosso Pai que está nos céus.

 

Postado por: Pb. Ademilson Braga

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