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Jovens em conflito
Normalmente, se diz que a juventude começa aos 18 anos. É razoável entender-se assim. Nessa fase, o jovem já passou pelas experiências da adolescência, e, através do namoro e do noivado, se direciona em busca do casamento, dos estudos já definidos, do vestibular, e muitos já têm em mente casar-se para constituir um lar e uma família. O jovem cristão, mais do que os outros, tem a seu dispor recursos valiosos para suas decisões. Ele tem Deus, tem Cristo, tem o Espírito Santo, e tem a palavra do Senhor para orientar seus caminhos. A eles, diz a Bíblia: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento” (Ec 2.1,2).
Pelo fato de ser jovem, não é imune às tentações materialistas. Pelo contrário. Eles são também alvos preferenciais do diabo, que busca seduzi-Ios para suas fileiras. Os jovens, nas faculdades, são atordoados pelos ensinos materialistas, principalmente, através dos ensinos de filosofia, que, de modo mais sofisticado, procuram provar que Deus não existe, que não existe céu, nem inferno, e muito menos pecado. Através da psicologia, os docentes procuram mostrar que nada existe além do corpo e da mente. Nada de alma, ou de espírito, como ensina a Bíblia.
Os ensinos de Freud, mesmo questionados por outros pesquisadores, são repassados como
sendo altamente científicos, e abalam as consciências daqueles que não têm uma boa formação espiritual. Freud ensinou que a cura da alma não é conseguida pela oração, e, sim, pela psicologia. Procurando entender os sonhos, ele concluiu que a mente humana apenas expressava o que se acumulava nos recônditos da psiquê. Ele concluiu que não existe qualquer “pecado original”, e que isso é fruto da ignorância da religião. “A partir dele criou-se um novo clima psicológico e cultural no mundo que afastou de nós os temores do sobrenatural, e de sermos atormentados pelo garrote da culpa por sermos feitos de sangue e carne” .
As igrejas precisam preocupar-se em equipar os jovens a enfrentar tais ensinos, materialistas, anti-bíblicos e anti-Deus. Existem psicólogos cristãos, que podem, à luz da Bíblia, ajudar a confrontar os falsos ensinos, que desprezam as verdades cristãs.
Os “pontos de apoio”
Os jovens também precisam de “pontos de apoio”. Diz alguém: “Os jovens já sabem o que querem”. Pode ser verdade para muitos, mas há, também, muitos que, influenciados pelo que aprenderam na infância, e na adolescência, deixam-se levar pelo materialismo, nas escolas, nas faculdades, e no meio cultural em que convivem. É necessário levar nossa juventude cristã a conhecer e a beberar-se da fonte cristalina e reconfortante da palavra de Deus. Jesus disse: “mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.14); “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede” (Jo 6.35).
A igreja local precisa ser um forte “ponto de apoio” para a juventude, a fim de que os jovens não naufraguem nas águas tempestuosas dos ensinos materialistas.
Autor: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Extraído: Apostila EBD/ADBelem-Pirassununga-SP
Autorização: Publicação autorizada pelo autor em 06/08/2011
Postado por: Pb. Ademilson Braga