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Digo eu, não a Bíblia

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Introdução:

Muitas expressões  ou citações erradas estão há décadas sendo utilizadas nos púlpitos. Muitos ensinamentos errados, hoje, já se tornaram cultura e tradição.

As razões de tantos erros vão desde a displicência na leitura, até a  assimilação de ensinos extraídos de pregações em Cds ou de ensinadores sem que o ouvinte proceda a devida verificação e conferência direta na bíblia.

Todos somos passíveis de erros, mas insistir nas aplicações erradas e nas  alterações nos textos bíblicos consistem em grave erro, que certamente desagrada ao nosso Deus, pois em alguns casos, pequenas alterações em um texto passa a dar base a teologias consideradas anti-bíblicas, como o exemplo de Mateus 6:33, que uma vez entendido como se tem ensinado, de fato dá sustentação para a teologia da prosperidade.

Todavia, fazendo uma aplicação do texto na forma em que está escrito na bíblia, joga por terra essa falsa doutrina.

Com o intuito de ajudar os amados em Cristo, apresentamos alguns exemplos, dentre muitos outros, de equívocos cometidos até mesmo por pregadores consagrados no meio evangélico.

Saiba, para se ter um bom aprendizado precisamos esvaziar-se de toda vaidade, orgulho ou pré-conceito. Será preciso ler, analisar, compreender e meditar. Assim a aplicação terá um resultado fácil e natural.

Sejamos como os nobres crentes de Beréia, que ao ouvir a palavra de Deus pregada por Paulo, conferiam para ver se estava certo! Sempre confira em sua bíblia, o máximo que puder, as mensagens que lhe são transmitidas, mesmo aquelas pronunciadas pelos considerados, grandes pregadores.

“E logo, de noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Beréia; tendo eles ali chegado, foram à sinagoga dos judeus. Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a palavra com toda avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim. De sorte que muitos deles creram, bem como bom número de mulheres gregas de alta posição e não poucos homens.”

Atos 17:10-12

 A Bíblia adverte:

– Jesus, porém, lhes respondeu: Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus; Mt 22:29

– Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. II Tm 2:15

– Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão descritas neste livro. Ap 22:18,19

A seguir vemos certas afirmações ou citações seguidas de analogia e verdadeira interpretação, segundo estudos e revelação do Espírito Santo de Deus

1. Se buscarmos o reino de Deus e a sua justiça, “todas as outras” coisas nos serão acrescentadas.

Incorreto! O versículo contido em Mateus 6:33 é equivocadamente citado, anunciado e cantado, dando inclusive, base à falsa teologia da prosperidade, quando substituem a expressão todas estas coisas, pela: todas as outras coisas. Veja o que diz a bíblia:

“Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mt 6:33 Noutra tradução diz:e estas coisas”

Nos trechos anteriores Jesus discorre sobre a beleza dos lírios dos campos enfatizando que nem Salomão se vestiu de tal forma, e salienta sobre como Deus alimenta os pássaros do campo. Ele se referia à roupa e alimento. “Estas coisas”, Ou seja: o básico para a sobrevivência. Então complementa:

“buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”

I Timóteo 6:8. Nos diz: “tendo, porém, alimento e vestuário, estais vós com isso contentes.”

Seria contraditória  essa orientação se houvesse, de fato, tal garantia de prosperidade em Mateus 6:33.

2. Moisés abriu o mar vermelho ferindo (tocando) suas águas.

Incorreto! Moisés não tocou no mar como todos pregam e falam os louvores. Além disso, muitos confundem o que Moisés levava consigo, se uma vara ou um cajado. Ele levava uma vara ou bordão que é a mesma coisa. Quanto ao mar vermelho ele não feriu as suas águas com uma vara e muito menos com um cajado.

A bíblia relata em êxodo 14:16 que Deus lhe dissera para levantar a vara e estender a sua mão e o mar se fenderia, ou seja, se abriria. Antes porém, Deus lhe disse: “Porque clamas a mim? Diga ao povo de Israel que marchem!”. A ordem era para que o povo marchasse antes mesmo de o mar se abrir. Marchar estando o mar já aberto é simples. Deus quer ver-nos marchando em direção ao mar fechado, pois certamente haveremos de transpô-lo.

Finalmente o Senhor diz:

“E tu, levanta a tua vara, e estende a mão sobre o mar e fende-o.”

A Vara de Moisés era símbolo de fé. Quando ele temia ir a faraó Deus lhe mostrara que poderia usá-la. Portanto, Vara levantada representava a fé em ação, a mão estendida representava a oração e o mar fechado representava o obstáculo, a barreira, a dificuldade, as provações e etc. Desta forma compreendemos que Moisés de fato não poderia tocar naquelas águas, assim como não podemos tocar em nossos problemas, e sim exercitar a nossa fé, orar e seguir as orientações do Senhor. Quando então, Ele abrirá caminho em meio ao mar, derrubará as muralhas ou quebrará as cadeias.

Mas se colocamos nossas próprias mãos nos problemas, sem a orientação de Deus, Ele recolhe as suas. Deixemos Deus agir.

3. Se tivermos fé do tamanho de um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível.”

Errado! a bíblia não diz fé do tamanho de um grão de mostarda e sim fé como um grão de mostarda. Leia o texto em Mateus 17:20:

“Disse-lhes ele: Por causa da vossa pouca fé; pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível.”

É totalmente diferente! A revelação é fundamentalmente alterada por este erro de leitura: “fé do tamanho de um grão de mostarda”

Esta expressão já é tradição, contudo altera a rica e importante mensagem que Deus nos quer mostrar com a verdadeira aplicação do texto.

Quando Jesus atribui à fé uma semelhança com o grão de mostarda dizendo:  “se tiverdes fé como um grão de mostarda”, Ele dizia: Olhem! o grão de mostarda é a menor das sementes, mas uma vez plantada, nasce, cresce, e torna-se a maior das hortaliças, se tiverdes fé como um grão de mostarda então, assim como esta planta, assim será a fé de vocês, uma fé crescente!

Resumindo, Ele estava nos falando: “se tiverdes uma fé crescente, fareis o impossível.”

Veja o que nos diz Mateus 13:31,32:

“Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou, e semeou no seu campo; o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, depois de ter crescido, é a maior das hortaliças, e faz-se árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.”

4. Jesus voltará quando o evangelho for pregado no mundo inteiro?

Isto dizem tomando como base o versículo a seguir:

“E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim”. Mateus 24:14

 Todavia o que Jesus disse foi que O FIM virá após ser pregado em todo o reino  o evangelho em testemunho a todas a nações. Ele não diz que voltaria quando evangelho fosse pregado no mundo inteiro. Assim como Ele próprio  foi e pregou aos espíritos em prisão, para anunciar que o plano de Deus seguia o seu curso assim também, após a sua volta e arrebatamento da igreja é que virá o fim. E antes do fim haverá a grande tribulação e o milênio.

 5. Jesus suou gotas de Sangue?

Jesus entrou em agonia no Getsemani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas, e o faz com a precisão de um clínico. O suar sangue, ou hematidrose, é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de uma profunda emoção e angústia. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, no caso de Jesus, as gotículas de sangue se misturaram ao suor que e se concentrava sobre a pele, e escorreu pelo corpo até a terra.

“E, posto em agonia, orava mais intensamente; e o seu suor tornou-se como grandes gotas de sangue, que caíam sobre o chão.”  Lc 22:44

6. Moisés desceu rio Nilo em um cesto quando tinha 03 meses.

De forma alguma isso ocorreu. A arca ou cesto que abrigou Moisés por alguns instantes não descera rio abaixo. Com segurança relativa, ficara bem posicionada entre os juncos a borda do rio até que fora vista pela filha de Faraó, que banhava-se no local. Todo o movimento tinha a inspeção de Mirian, que “prostrada”, ou seja parada, ficou olhando de longe.

 Este texto não requer conjecturas do tipo que se houve por ai, onde falam de uma forte correnteza levando o cesto, e ainda incluem crocodilos como freqüentadores do rio e que Deus soprou o barquinho até a princesa. Fico imaginando quão grande seria a coragem da filha de faraó ao se banhar sempre neste rio caso fossem verdadeiras tais conjecturas. O cesto não “navegou”,  onde fora deixado por Mirian, no mesmo local fora encontrado: “Entre os Juncos, à borda do rio”

 A bíblia nos relata claramente em Gn 2:2-6 que Moisés  fora escondido  por três meses, tempo em que naturalmente fora confeccionado uma arca de juncos (certa tabôa, taquara), própria do rio, devidamente calafetada com betume e pez, na qual fora posto  em seu interior o bebê Moisés. Então, esta arca ou cesto de juncos contendo Moisés, devidamente fechada, fora colocada entre os juncos à borda do rio, local exato em que permaneceu e fora vista pela filha de faraó a qual  enviou sua criada para buscá-la. Veja o texto:

“Foi-se um homem da casa de Levi e casou com uma filha de Levi. A mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que ele era formoso, escondeu-o três meses. Não podendo, porém, escondê-lo por mais tempo, tomou para ele uma arca de juncos, e a revestiu de betume e pez; e, pondo nela o menino, colocou-a entre os juncos a margem do rio. E sua irmã prostrou-se de longe, para saber o que lhe aconteceria. A filha de Faraó desceu para banhar-se no rio, e as suas criadas passeavam à beira do rio. Vendo ela a arca no meio dos juncos, mandou a sua criada buscá-la. E abrindo-a, viu a criança.”,  Ex 2:1-6

7. Moisés foi preservado em vida quando nasceu sob uma sentença de morte quando faraó decretara que as parteiras matassem os filhos das hebréias.

Equívoco! A princípio, quando no Egito o povo de Israel se multiplicava muito, o Rei, (na época não se denominava Faraó) dera ordem as parteiras das hebréias de nomes, Pua e Sifrá,  que matassem os filhos das hebréias. Estas orientadas por Deus, não lhe obedeceram. (Êxodo 1:15-21). Há um intervalo de tempo, e o povo aumentou e se fortaleceu. (Êxodo 1:20). É lógico que este intervalo de tempo não fora muito pequeno. Contudo não se pode afirmar, com exatidão, a sua duração.

 Finalmente, um outro decreto fora estabelecido, desta feita por um Faraó, que previa que TODO O POVO DE FARAÓ deveria lançar os filhos que nascessem  no rio Nilo. (Êxodo 1: 22). Foi neste período que Moisés nasceu. Debaixo do decreto de se lançar os filhos no Rio. Observe com atenção que o decreto foi para todo o povo de faraó, e não somente para os hebreus. O rio Nilo era adorado. Cria-se que a deusa Íris e o deus Osíris fora quem o criou e eram os seus protetores. Normalmente costumavam sacrificar crianças como oferendas. Uma vez por ano o rio sofria uma inundação a qual era responsável pela irrigação e fertilização das planícies possibilitando a plantação. Nisto acreditavam que o deus morria e ressuscitava uma vez por ano. O rio Nilo era a espinha dorçal do Egito. Por isso existe até hoje a expressão: “Nilo, dádiva do Egito!”. Nota: “Quando Deus converte parte de suas águas em sangue os seus deuses nada puderam fazer para evitar.”

8. Um querubim, guardava a entrada do Jardim do Éden, com uma espada flamejante, após a queda de Adão e Eva.

Incorreto! A Bíblia não diz quantos querubins eram, diz “querubins” (Gn 3;24). É notório que eram mais de um contudo uma espada inflamada revolvia-se sozinha pelo poder de Deus, no lado leste do jardim, onde estavam também os querubins (v.24). Pouca gente nota que Adão não queria deixar o jardim; foi preciso Deus lançá-lo fora. “O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim” (v.23). A Bíblia explica as razões disso em Gn 3:22,23; 2:16,17; 3:6-13.

9. Antes do dilúvio não chovia na face da terra.

Isto dizem, tomando por base Gn 2:5,6, “Porque ainda o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra (…)”. Ora, Gn 2:5 refere-se à terra quando ainda não existia o homem, este fora criado por Deus (Gn 1:27), mas ainda não havia sido formado por Deus (Gn 2:7,22). É certo que choveu principalmente em função da agricultura.

10. O gigante Golias foi morto pela pedra que Davi atirou com a funda.

A pedra feriu mortalmente o gigante e o derrubou, porém Davi acabou de matá-lo com a espada do próprio gigante adversário – (I Sm 17:50,51).

11. Noé levou 120 anos para construir a arca, antes do dilúvio.

Cento e vinte anos foi o tempo que Deus concedeu de tolerância àquela geração antediluviana, apóstata e decaída. Durante aquele tempo, Deus susteve o julgamento do dilúvio, conservando com vida aquele povo ímpio. É possível que Noé, tenha levado 120 anos para construir a arca, mas não está explicitamente declarado.

As ferramentas, as técnicas e os artesãos da época não eram avançados como hoje. I Pe 3:20 dá a entender que Noé, levou 120 anos na construção, enquanto anunciava a mensagem de salvação àquele povo. tudo devido à longanimidade de Deus, conforme diz I Pe 3:20. Ver também Mt 24:37; Lc 17:26,27; Hb 11:7.

12. O versículo a seguir é um conselho a ler as escrituras?

“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim;  mas não quereis vir a mim para terdes vida!’ João 5:39,40

Na bíblia encontramos muitos textos os quais nos advertem quanto ao estudo da palavra, mas este não é um texto pelo qual somos orientados nesse aspecto. Neste versículo Jesus não está mandando nem aconselhando a ler a Bíblia. Continue lendo!

 EXAMINAIS

Em outras palavras Jesus estava dizendo: “vocês estão lendo as escrituras porque acreditam que nela está contida a vida eterna, e de fato as escrituras dão testemunho a meu respeito, assim mesmo vocês não querem vir a mim para terdes vida!”

Há uma incompreensão generalizada e muito antiga quanto a esta correção que Jesus faz aos Saduceus, que não criam na ressurreição, não acreditavam na existência de anjos e nem em espírito.

Quase todos os pregadores e leitores da bíblia entendem que a palavra Examinais seja um imperativo ou ordem. Mas o verbo Examinar está na 2a pessoa do plural, e está no presente e não no futuro onde se conjugaria Examineis.

Se ainda tiver dúvida, consulte uma bíblia com tradução simplificada. Ou um irmão professor de escola bíblica dominical que seja bem esclarecido. Pois muitos, mesmo com essa explicação, relutam em manter a tradição em torno deste versículo, por ignorância ou falta de humildade. Estude com atenção.

13. No dia de pentecostes veio um vento impetuoso e encheu toda a casa… e línguas de fogo…

Não houve um vento impetuoso. A bíblia claramente diz que do céu veio um ruído como de um vento impetuoso. E lhes apareceram umas línguas como que de fogo.

“Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente veio do céu um ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados.  E lhes apareceram umas línguas como que de fogo, que se distribuíam, e sobre cada um deles pousou uma.  E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.”   At 2:1-4

14. Deus mudou o nome de Saulo para Paulo.

Não existe base bíblica que comprove esta afirmação. Encontramos em Atos 13: 9 o seguinte relato: “Todavia Saulo, também chamado Paulo, cheio do Espírito Santo…”

(Saulo) hebraico, de ascendência judaica –  deriva-se de Saul  – Implorado – Pedido a Deus

(Paulo) Romano, de antecedente helenísticos  –  pequeno – de baixa estatura

Era costume ter um nome recebido na infância, no caso, Saulo – e outro atribuído posteriormente, no caso, Paulo.

A partir de atos 13, Saulo passa a ser chamado de Paulo, isso talvez se deva por ter tido êxito na pregação a Sérgio Paulo, senão ao fato de estar entrando na fase gentílica de seu ministério. Na ordem em que é mencionado muda de “Barnabé e Saulo” para “Paulo e Barnabé”, voltando a “Barnabé e Paulo” quando regressam para a igreja em Antioquia (15:12). Lembremos que Barnabé era o mestre e Paulo o discípulo.

Houve um momento de desavença entre os dois quando em Atos 15:37-40 Barnabé queria levar Marcos com eles na missão, entretanto Paulo se opôs, justificando-se pelo fato de João Marcos, primo de Barnabé, os deixaram na Panfília e retornara para casa. (At. 15:38) A contenda foi tão grande que se apartaram um do outro, Barnabé levando Marcos consigo e Paulo levando Silas.

Muitos processos complicados na vida de Paulo poderiam ter sido evitados se ele tivesse permanecido submisso a Barnabé. Doze anos mais tarde, Marcos está presente com Paulo durante o primeiro encarceramento em Roma (Cl 4:10; Fm 24). Cinco anos depois, ao fim de seu ministério, Paulo manda chamar Marcos dizendo que ele lhe era muito útil.

Procura vir ter comigo breve; pois Demas me abandonou, tendo amado o mundo presente, e foi para Tessalônica, Crescente para a Galácia, Tito para a Dalmácia; só Lucas está comigo. Toma a Marcos e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério.” II Tim. 4:9-11

Apesar de ter se tornado um dos maiores pregadores do evangelho em todos os tempos, como qualquer ser humano, Paulo não era perfeito. Era passível de erro. Num instante se esquecera de quem era Barnabé, seu companheiro ajudador.

· José, cognominado pelos discípulos como Barnabé (filho de consolação) levita, natural de Chipre vendeu o seu Campo e colocou o valor aos pés dos apóstolos – Atos 4:36,37

· Fora Barnabé que trouxera Paulo e o apresentou aos discípulos, quando ninguém acreditava nele –  Atos 9:27

· Fora Barnabé que o buscara em Tarso e o trouxe para a igreja em Antioquia. Partiu, pois, Barnabé para Tarso, em busca de Saulo; e tendo-o achado, o levou para Antioquia. E durante um ano inteiro reuniram-se naquela igreja e instruíram muita gente; e em Antioquia os discípulos pela primeira vez foram chamados cristãos. Atos 11:25-26

· Fora Barnabé que o estava discipulando e cuidando dele

15. Adão e Eva não podiam comer nem tocar na árvore do conhecimento do bem e do mal.

Não está totalmente certo. Deus disse ao homem para não comer, mas não proibiu tocar, afinal ele deveria lavrar e cuidar do jardim o que incluía todas as árvores. Em Gn 2:9 vemos que Deus fez brotar a árvore da vida no meio do jardim, bem como a do conhecimento do bem e do mal, todavia desta ultima não relata o posicionamento.

Então ordenou Deus:

“De toda árvore do jardim podes comer livremente;. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. Gn 2:16,17

O que vemos a seguir é uma grande e desastrosa confusão feita por Eva, modificando e adulterando a palavra de Deus.

“Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?. Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.” Gn 3:1-3

Observe que Eva respondendo à serpente, (primeiro erro aceitou conversa com o diabo), disse que poderiam comer livremente de todas as árvores, porém  da que estava no “meio do jardim”, não poderiam comer nem tocar. Engano e confusão na cabeça de Eva. Lembremos-nos do que vimos em Gn 2:9, Deus fez brotar no meio do Jardim a árvore da vida.

Na verdade a árvore a qual não se deveria comer era a do conhecimento do bem e do mal. Eva confundiu-se e em seguida incluiu à palavra de Deus a expressão “tocar”, quando na verdade não fora proferida pelo criador.

“Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal”. Gn 2:4,5

Após tanta falta de observância com a palavra de Deus a serpente não teve tanto problema em seduzi-la e ela ao seu marido.

“Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu”. Gn 2:6

O salmista bem nos lembra: “Escondi a sua palavra no meu coração para não  pecar contra ti.” Sl 119:11

É importante entender que o primeiro e crucial ato de desobediência no mundo fora precedido de um desleixo para com a  palavra de Deus.

Adão comeu da árvore da vida que estava no meio do jardim?

Não! Infelizmente não! Todavia ele o poderia.

Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tem tornado como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Ora, não suceda que estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente.

O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden para lavrar a terra, de que fora tomado.

E havendo lançado fora o homem, pôs ao oriente do jardim do Éden os querubins, e uma espada flamejante que se volvia por todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida. Gn 3:22-24

A árvore da vida fora estrategicamente plantada no MEIO do jardim. Creio que o motivo é simples e sublime: “o acesso era fácil e múltiplo.” Contudo antes de transgredir o homem não usufruiu daquele fruto. Uma vez em pecado é que não poderia, de maneira alguma, experimentá-lo. Se o fizesse, como sabemos, eternamente permaneceria no pecado. Por isso, mesmo o homem estando fora do jardim Deus pôs querubins a guardar o caminho que dava acesso à arvore da vida, bem como pôs também uma espada flamejante.

Quem empunhava esta espada?

O texto relata que ela se volvia por todos os lados, mas não se podia ver quem a empunhava. Imagine isso!

Na revelação que Deus tem nos dado, tenho afirmado que,  uma vez que o querubim ungido ou querubim protetor se rendeu à soberba e exaltação, Ez 28:13-19, Is 14:12-15, Deus não confiaria a missão de guardar o caminho da árvore da vida apenas aos querubins, pois ele ama tanto o homem, obra prima de sua criação, que Ele próprio, o Deus invisível (1 Tm 1:17) é quem manejava aquela espada. Ele próprio preservou o nosso antigo estado, para que através de Jesus fósse-mos comprados, resgatados, lavados e redimidos, em seu sangue,  garantido-nos novo acesso e parte  junto à árvore da vida  no paraíso de Deus.

“ Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida,

que está no paraíso de Deus.” (Ap. 2:7, 22:19)

Frases não bíblicas:

· Faça a tua parte que eu te ajudarei

· O cair é do homem e o levantar é de Deus

Texto alterado

Hebreus 13:8

· “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e será eternamente”. – Incorreto

· “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente”. – Correto

Pronúncia incorreta

No Hino 225 – Sê valente

· Na 3a estrofe a palavra “franco” é substituída pela palavra “fraco”.

Veja os significados extraídos do dicionário de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.

Franco: sm. 1. Desimpedido, livre. 2.  espontâneo, sincero.

Fraco: adj. 1. que não tem força física. 2. Sem força de vontade 3. Sujeito a errar, a pecar; frágil 4. Sem autoridade,  5. medíocre… etc.

Armadilha de Satanás

Em Gênesis 9:12-17 Deus estabelece um ARCO como sinal de um concerto que fizera com toda carne na face da terra. Este sinal sempre pode ser observado no céu quando em tempos de chuva e sol.  Hoje se pronuncia Arco-íris. Já foi adotado como nome próprio e refere-se ao ARCO constituído por Deus.

O problema que Íris é uma deusa pagã, adorada deste o Egito como deusa do Nilo e atualmente é representada pelo orixá Oxumaré Deus da chuva e do arco-íris. É ao mesmo tempo, de natureza masculina e feminina. Seu símbolo é uma cobra de metal, é cultuado às quintas-feiras quando exige de seus seguidores o sacrifício de bode, galo e tatu e oferendas milho branco, acarajé, coco, mel, inhame e feijão com ovos.

Cuidemos de não pronunciar esta expressão que é a corrupção do que Deus fez puro, o seu sinal. O diabo é sagas. Quer que, ainda que inconscientemente, demos louvor ao seus deuses estranhos. Quando vires este sinal nas nuvens digas: Eis o arco que Deus fez! E Não arco-íris!

 

Deus abençoe a todos!

Diác. Erlane C. Soares

 

Postado por: Pb. Ademilson Braga

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