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Adultos - Betel

A importância e a relevância da contribuição para a pregação, crescimento e desenvolvimento

Publicado

em

EBD – Adultos – EDIÇÃO: 241 – 3º Trimestre – Ano: 2024 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 09 – 01 de setembro de 2024

TEXTO ÁUREO

“Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda.” Provérbios 3.9

VERDADE APLICADA

Cada membro de uma Igreja local é responsável pelo sustento e pela manutenção do Templo e das atividades, sendo fiel nos dízimos e nas ofertas, conforme a Palavra de Deus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

II Coríntios 8

1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia;
2 Como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade.
3 Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente,
4 Pedindo-nos com muitos rogos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos.
5 E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de Deus.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – I Cr 29.14
Tudo vem de Deus.
Terça-feira – SI 103.1-2
Devemos louvar a Deus por Sua graça.
Quarta-feira – Rm 12.8
Devemos contribuir com liberalidade.
Quinta-feira – I Co 16.2
Devemos contribuir com regularidade.
Sexta-feira – II Co 9.7
Devemos contribuir com alegria.
Sábado – Fp 4.18
Gratidão de Paulo pelas contribuições.

INTRODUÇÃO

Ao praticarmos a contribuição de acordo com a orientação bíblica, estaremos honrando o nome do Senhor e sendo um canal de bênçãos para a promoção de Seu Reino.

I – CONTRIBUIÇÃO À LUZ DA BÍBLIA

As Sagradas Escrituras têm muito a nos ensinar sobre a contribuição financeira. Contribuir não é uma questão meramente material, mas espiritual, pois revela nossa fé e gratidão a Deus e o compromisso com o Seu Reino.

1. Um ato de fé. A Bíblia diz que “andamos por fé, e não por vista” (II Co 5.7), pois o justo viverá pela fé (Hb 10.38). A fé honra a Deus e Deus honra a fé. A oferta de Abel foi excelente porque foi feita pela fé (Hb 11.4). Embora a viúva pobre tenha ofertado duas moedinhas de pouco valor (Mc 12.42), agradou a Cristo porque o fez com fé, entregando tudo o que tinha, por isso Cristo a elogiou, dizendo que ela havia ofertado mais do que os outros. Portanto, a contribuição não está relacionada com o valor que a pessoa oferta, mas quanto à fé que tem no coração. Cristo se agrada de nossas ofertas, quando vê nelas a semente da fé (Hb 11.6).
2. Um ato de gratidão. A gratidão é uma das mais nobres virtudes que deve florescer no coração humano. Por reiteradas vezes somos convidados a não esquecer o que Deus fez por nós (Sl 103.1-6). Tudo quanto temos conquistado foi com a ajuda do Senhor. Eclesiastes 5.19 diz que riquezas é um dom concedido por Deus, por isso nossa gratidão em forma de contribuição agrada ao Senhor. Uma das maiores expressões de reconhecimento de gratidão encontra-se na pessoa do rei Davi:”(…) Porque tudo vem de ti, e da tua mão te damos” (I Cr 29.14) .
3. Um ato de amor para com a obra de Deus. O rei Davi deixou isso bem claro, quando afirmou que sua contribuição para o templo era por amor à casa de Deus: “E ainda, de minha própria vontade para a casa de meu Deus, o ouro e prata particular que tenho de mais eu dou para a casa do meu Deus, afora tudo quanto tenho preparado para a casa do santuário:” (I Cr 29.3). Davi não iria usufruir daquele templo, porque morreria antes, mas ele não estava pensando em si, mas no bem-estar da obra de Deus.

II – COMO SE DEVE CONTRIBUIR

Deus é quem nos concede força, inteligência e oportunidades para conquistarmos a vitória em todas as áreas da vida, portanto, a contribuição financeira é o reconhecimento por tudo que o Senhor nos tem dado. Há pelo menos três formas básicas que regem a contribuição.

1. Devemos contribuir com regularidade. Usando a expressão “todo primeiro dia da semana” em I Coríntios 16.2, Paulo enfatiza que a contribuição deve ser feita com regularidade, seguindo os preceitos bíblicos. Desta forma, ensina que a contribuição deve ser pessoal, constante e programada. Devemos ter regularidade e perseverança em tudo que fazemos e não é diferente com relação à contribuição. Agindo assim, a seu tempo ceifaremos (Gl 6.9). A contribuição, portanto, deve ser de acordo com os rendimentos, sejam eles semanais, quinzenais ou mensais.
2. Devemos contribuir proporcional à nossa renda. Moisés, o grande legislador, ordenou: “Cada qual, conforme o dom da sua mão, conforme a bênção que o Senhor, teu Deus, te tiver dado.” (Dt 16.17). E o apóstolo Paulo reitera esta mesma verdade: “(…) conforme sua prosperidade” (I Co 16.2). Contribuir de acordo com nossa prosperidade permite que todos contribuam indistintamente, sem exigir que alguém contribua mais do que o outros. Deus não exige aquilo que não podemos dar. Também revela a fidelidade do cristão, quando tem que administrar o pouco (Lc 16.10-12), mas ao mesmo tempo mostra sua generosidade e liberalidade quando administra o muito: “o que reparte, faça-o com liberalidade” (Rm 12.8).
3. Devemos contribuir com alegria. “Deus ama ao que dá com alegria” (II Co 9.7). O referido texto é bem conhecido de todos os leitores da Bíblia, cuja ordenança sobre a contribuição exige que a mesma seja sem tristeza ou constrangimento, porque esse tipo de contribuição não agrada a Deus. Contribuir com alegria é contribuir de coração: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração” Uma motivação interna e consciente é a ação de compartilhar com alegria o que temos, sabendo que isto concorrerá para bênçãos de outros e trará glória ao nome do Senhor. Na verdade, todas as ações da vida cristã devem ser feitas com alegria: ir à casa do Senhor com alegria (Sl 122.1), ler a Bíblia com alegria (Sl 1.2), servir ao Senhor com alegria (Sl 100.2), exercer misericórdia com alegria (Rm 12.8) e contribuir com alegria, que é agradável a Deus.

III – RESULTADOS DA CONTRIBUIÇÃO

A contribuição financeira produz resultados maravilhosos, vejamos alguns deles:

1. A contribuição é para a manutenção da Casa de Deus. Em Malaquias 3.10, o alvo primeiro da contribuição era para que houvesse mantimento na Casa do Senhor. Mantimento refere-se a tudo que era usado no santuário. No Antigo Testamento usava-se óleos especiais para as candeias, pão da proposição, lenha para o altar, ingredientes para o altar do incenso, animais para sacrifícios diários e isso só era possível com a contribuição do povo. O templo de adoração, a casa do Senhor precisa da contribuição financeira, tanto para ser construída, quanto para ser mantida. A contribuição é o recurso que Deus estabeleceu para sustento de pastores, missionários, obreiros, aquisição de terrenos, construção de templos, assistência social, bem como toda manutenção e expansão da obra de Deus (II Co 9.6-12).
2. A Contribuição financeira honra a Deus. No contexto de Provérbios 3.9 fica bem claro que um dos aspectos primordiais de contribuir é honrar ao Senhor: “Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda : O Senhor disse a Moisés: “Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta” (Êx 25.1-2). A ordenança para ofertar foi dada para a glória do Senhor e não para o benefício pessoal de Moisés. Outro exemplo dessa verdade encontra-se em Filipenses 4.18, assegurando que Paulo recebeu uma generosa oferta dos filipenses, e isso foi interpretado como uma oferta de aroma suave, como sacrifício aceitável a Deus. Ao contribuir com Paulo, eles estavam honrando a Deus. Fica evidente esse princípio: quando contribuímos com a obra de Deus, com alguém que está necessitado, missões etc., estamos fazendo para o próprio Deus e foi isso que Jesus ensinou (Mt 25.40).
3. A contribuição resulta em abundantes bênçãos. O texto de Malaquias 3.10-12 nos fala de janelas abertas no céu, que se referem não apenas às bênçãos materiais, mas a toda sorte de bênçãos espirituais. Quando o crente contribui, a casa de Deus é suprida, a obra de Deus cresce, o testemunho da Igreja resplandece, os povos conhecem o Senhor e a glória de Deus resplandece entre as nações. Somos reconhecidos como uma nação bem- -aventurada, isso é promessa de Deus. Compreende-se assim que a contribuição financeira é doutrina bíblica, e quando é realizada de acordo com os princípios bíblicos, vindo de um coração grato, cheio de fé e com alegria, terá a aprovação divina e redundará em bênçãos abundantes para o reino e, sobretudo, glória ao nome do Senhor Jesus (II Co 9.6-12).

CONCLUSÃO

A contribuição financeira é bíblica, pois é ensinada nas Escrituras. Além disso, é também uma necessidade premente da Igreja, a fim de levar avante sua missão evangelizadora, além de revelar a fé, o amor e a gratidão do cristão tanto pela obra de Deus, bem como pela Sua Santíssima Pessoa.

 

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

 

 

 

 

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