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Adolescente - CPAD

O que Jesus fez na cruz

Publicado

em

EBD – Adolescentes – EDIÇÃO: 163 – 1º Trimestre – Ano: 2024 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 07 – 18 de fevereiro de 2024

TEXTO BÍBLICO

Marcos 15.22-27, 33-39

DESTAQUE

“Ele nos libertou do poder da escuridão e nos trouxe em segurança para o Reino do seu Filho amado. E ele quem nos liberta, e é por meio dele que os nossos pecados são perdoados.” Colossenses 1.13-14

LEITURA DEVOCIONAL

Segunda-feira – I Co 1.17
Terça-feira – Gl 3.13
Quarta-feira – Ef 2.16
Quinta-feira – GL 6.14
Sexta-feira – Ef 2.17
Sábado – Cl 2.14

I. ELE SE ENTREGOU POR NÓS

1- Uma noite de oração. Após a celebração da Páscoa, Jesus se dirige com seus seguidores para um jardim chamado Getsêmani. Ali, Ele se isola com Pedro, Tiago e João para orar, preparando-se para cumprir sua missão como “Cordeiro de Deus” (Mt 26.36,37). Os discípulos, porém, não conseguem orar e dormem durante a madrugada. Jesus se encontra sozinho, isolado e extremamente angustiado. Você consegue imaginar essa cena? Jesus encerra seu momento de oração, desperta os discípulos e sai ao encontro do grupo que está vindo prendê-lo (Mt 26.46). Eles são guiados por Judas, que prometeu fazer a identificação de Jesus. O grupo, composto por homens armados, chegou preparado para um verdadeiro enfrentamento. Mas encontraram o Senhor pronto para entregar-se. Assim, Jesus foi levado para o julgamento.
2- O Julgamento. Jesus foi preso sob um pretexto dos Líderes religiosos (Mt 26.57, 65, 66). A acusação contra Ele era ter-se declarado “Rei dos Judeus”. Assim, Jesus foi julgado pelo Sinédrio, um conselho formado por cerca de 70 líderes de alto escalão do Templo. Jesus passou a madrugada sob julgamento e quando o Sinédrio o concluiu, Ele foi levado para ser acusado diante de Pilatos — a autoridade romana que poderia condená-lo à morte. Pilatos o interrogou, mas preferiu se abster e enviou Jesus para ser julgado por Herodes — a autoridade romana responsável pela Galiléia, onde Jesus morou. Entretanto, ele também não pôde condená-lo e o encaminhou de volta a Pilatos. Paralelamente, os líderes religiosos incitavam a população, aumentando a confusão na cidade. Pilatos, queria manter a ordem e começou a se preocupar em encerrar o dilema.
Entretanto, mesmo interrogando a Jesus novamente, Pilatos não encontrava infração cometida contra a Lei romana, de modo que não tinha como condená-lo à morte. A fim de agradar a multidão enfurecida e terminar com a confusão que estava sendo fomentada pelos líderes judeus, Pilatos encontrou uma saída jurídica. Fazendo uso de uma antiga tradição, na qual um preso era libertado na Páscoa, ele trouxe um criminoso condenado, chamado Barrabás, e deixou que o povo escolhesse quem seria condenado: ele ou Jesus (Mt 27.15-17). A multidão enfurecida escolheu condenar Jesus e libertar Barrabás – um criminoso condenado. A partir desse momento, Jesus passou a sofrer todas as sanções de um condenado à morte pelo governo romano.
3- A crucificação. Jesus passou por todo o tipo de agressão que seus acusadores se sentiram à vontade para fazer, mediante a permissão de Pilatos (Lc 23.25). Em seguida, os soldados lhe entregaram a cruz e o levaram até o local da execução. Chegando ao Gólgota, Jesus é crucificado entre dois ladrões. A primeira frase dita por Jesus na cruz é “Pai, perdoa esta gente” (Lc 23.34). Uma sequência de episódios singulares acontece durante as horas seguintes:
• Os soldados lançam sortes sobre suas vestes, cumprindo assim uma profecia (Mt 27.35);
• Ele é alvo da zombaria dos judeus (Mt 27.39-42);
• Um dos ladrões o reconhece como Senhor e se reconcilia com Deus (Lc 23.39-43);
• Uma escuridão se estabelece no céu e dura 3 horas (Mt 27.45);
• Cristo clama pelo Pai (Mt 27.46);
Tendo completado todo o seu sacrifício, Jesus declara “Está Consumado’’ e entrega seu espírito (Jo 19.30). E assim, ele morreu. Imediatamente, o véu do templo se rasgou por completo. Ele dividia o templo em dois espaços, representando o impedimento dos homens ao Lugar da presença de Deus.
4- A ressurreição. O corpo de Jesus foi solicitado por José de Arimatéia e por Nicodemos (Jo 19.38,39). Esses dois homens garantiram que Ele tivesse um sepultamento digno. Assim, Jesus foi enterrado em um jardim, num sepulcro novo, nunca utilizado antes. Tudo isso já tinha sido anunciado pelos profetas e pelo próprio Senhor. Entretanto, esse ensinamento só foi bem compreendido depois do pleno cumprimento. Por isso, as mulheres que seguiam Jesus foram surpreendidas com uma grande notícia na manhã do domingo seguinte. Ao chegarem no sepulcro para cumprirem as tradições de luto, elas se depararam com a maior notícia da história: Jesus não estava ali, Ele já tinha ressuscitado! Imediatamente elas foram avisar aos discípulos. Eles não puderam acreditar… até que viram o sepulcro vazio. Posteriormente, o próprio Jesus apareceu para as mulheres e para os discípulos. Ele conviveu por mais 40 dias neste mundo, foi visto por centenas de pessoas, se alimentou e ainda ensinou antes de ascender aos céus (I Co 15.6). Jesus venceu a morte! Ele vive!

II. ELE MORREU PARA DAR VIDA

1- Por sua morte, viveremos. Uma semente, para dar vida a uma nova árvore, precisa, antes, morrer (Jo 12.24). Você sabia disso? Assim, tudo precisava ter acontecido do jeito que foi, para que o plano de Salvação fosse efetuado com sucesso. Da mesma forma que pela desobediência e transgressão de um homem entrou o pecado na humanidade, pelo sacrifício de um homem santo e justo, as portas da graça se abriram para todos (Rm 5.18). E como Cristo venceu a morte, ressuscitando dentre os mortos, nós também ressuscitaremos (I Co 15.20-22) e, assim como Ele, teremos o nosso corpo transformado e viveremos na presença do Pai eternamente.
2- Por sua morte, fomos libertos da condenação. Mediante a morte de Jesus, recebemos a vida espiritual e somos libertos dos nossos pecados, o que nos garante a vida eterna (Rm 8.1). É por causa do sangue derramado naquela cruz que nós somos justificados diante do Pai.

III. RECONCILIOU-NOS COMO CRIADOR

1- O véu se rasgou. No templo, em Jerusalém, havia uma pesada cortina (chamada “véu”) que separava o lugar santíssimo, representando que, por causa de nossos pecados, estávamos separados de Deus. Assim, quando Jesus deu seu último suspiro e entregou o Seu Espírito (Mt 27.50), o “véu do templo” se rasgou de alto a baixo (Mt 27.51). Deus fez isso para demonstrar que o caminho até Ele estava aberto definitivamente. Agora, não precisamos mais de um sacerdote para interceder por nossos pecados, pois Cristo, o nosso “Grande Sacerdote”, se sacrificou por nós. Ele se tornou o único mediador entre Deus e os homens. E, assim, podemos ter um relacionamento direto com Deus. É por isso que todos os dias você pode orar diretamente ao Pai por meio de Jesus (Jo 14.13).
2- O Espírito Santo foi enviado. A morte de Jesus também nos garantiu que o Espírito Santo fosse enviado. Ele disse: “se eu não for, o Consolador não virá a vós” (Jo 16.7 ARC). Assim, no dia de Pentecostes, o Espírito Santo de Deus foi enviado sobre a Igreja. O Espírito Santo é quem nos ensina, orienta, capacita, revela, dá o discernimento e sabedoria para que consigamos viver e fazer a vontade de Deus. Ele é quem nos consola e dá forças para enfrentar as adversidades. E é quem intercede ao Pai por nós.

CONCLUSÃO

Jesus nasceu como uma criança e cresceu como um homem comum. No tempo certo, começou seu ministério. Ele pregou, ensinou, fez milagres. Porém, seu maior ato foi entregar-se para morrer na cruz em nosso lugar. Ele morreu, mas também ressuscitou. E, assim, Jesus fez um sacrifício completo e suficiente para atender à justiça de Deus. Na cruz, Ele cumpriu sua ação de redimir os que creem.

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora CPAD

 

 

 

 

 

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