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E.B.D

Quem segue a Cristo compartilha a mensagem da graça

Publicado

em

EBD – Jovens – EDIÇÃO: 85 – 3º Trimestre – Ano: 2022 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 08 – 21 de agosto de 2022

TEXTO PRINCIPAL

“Onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.” (Cl 3.11)

LEITURA SEMANAL

Segunda-feira – Tt 3 9
Não perca tempo, pregue o Evangelho
Terça-feira – I Jo 3.16
Ame o próximo
Quarta-feira – Cl 3.10
Seja parecido com Jesus
Quinta-feira – I Co 9.27
Seja o primeiro a ouvir a voz de Deus ao pregar
Sexta-feira – I Co 2.2
Pregue a cruz
Sábado – Cl 3.14
Conecte-se através do amor

TEXTO BÍBLICO

Colossenses 3.11-14

11 Onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.
12 Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade.
13 Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também,
14 E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.

INTRODUÇÃO

A presença do Evangelho em nossas vidas transforma completamente nossos paradigmas e opiniões pessoais. A experiência paulina da recepção da graça é um exemplo indubitável de como Deus pode transformar um odioso perseguidor de Cristãos em um humilde servo da causa do Mestre. O Evangelho que pregamos deve promover mudança nas pessoas. Essa mudança começa no interior; vem de dentro para fora.

I – ATITUDES QUE PROCLAMAM A CRISTO

1- O testemunho de vida como ato proclamativo. Somos convocados para anunciar a Cristo em todas as circunstâncias (Fp 1.18). a todas as pessoas (At 5.42). Essa é a missão da Igreja. Na medida em que somos anunciadores do Reino, passamos a vivenciar uma experiência mais profunda nele que gera atitudes capazes de evidenciar Cristo em nós. O Cristianismo não deve se reduzir a um conjunto de debates estéreis (Tt 3.9). Nosso ministério é muito mais nobre e importante, por isso, deixemos aqueles que querem polemizar a Bíblia gritando sozinhos (CL 2.8), e continuemos nossa tarefa proclamativa de conduzir pessoas ao pleno conhecimento de Deus. O modelo padrão de anúncio do Evangelho se dá pela pregação, todavia, esse serviço não se exaure nisso.

A transmissão de verdades espirituais, por intermédio da pregação é a forma mais comum de apresentar pessoas a Jesus de Nazaré, contudo, não é a única. A revelação do Salvador por meio do testemunho de vida também é uma forma de revelar às pessoas o tamanho do amor de Deus (Jo 13.15). Se a boca fala do que o coração está cheio, ela apenas verbaliza o que o corpo já faz há muito tempo. Lembremo-nos de que na ordenança do Ide (Mc 16.15), o Mestre deixou bem claro que a evangelização sempre terá, nos sinais, um poderoso instrumento de revelação do amor e da graça divina (Mc 16.16-18).

2- Anunciando Cristo através de uma vida que não faz o mal. Paulo exortou os crentes da igreja que estava em Colossos e todos os que leriam aquela Carta a assumirem um padrão comportamental que rompesse com os costumes e hábitos daquela sociedade decadente (Cl 3.8,9). A imagem que o apóstolo se utiliza é de alguém que está maltrapilho, vestido de modo indigno, mas que tem a oportunidade de se vestir adequadamente, ou seja, com respeito e dignidade (Ef 4.22). Numa sociedade que despreza os valores cristãos, devemos ser aqueles que insistem em defender a verdade (Jo 8.32). Diante do ódio que vigora em nossos dias, somos convocados para promover a paz, seguindo os passos do Príncipe da Paz (Mt 5.9). O nascer de novo é uma ruptura interior, espiritual, com as forças das trevas (Jo 3.3-7), que produz um afastamento pessoal e social de tudo aquilo que nos distancia de Deus. Se você é de Jesus, o pecado é uma indumentária que não cabe mais em você. Portanto, viva livre (I Jo 3.3-6).

3- Anunciando Cristo através de uma vida que faz o bem. É importante ressaltar que não basta deixar de fazer o errado, é urgente que sejamos praticantes do bem. O mundo carece de pessoas comprometidas diariamente com a construção de uma sociedade melhor. Não basta deixar de praticar iniquidades, é necessário fazer o bem. Deus quer que sejamos cada vez mais parecidos com Ele (Cl 3.10). Ele nos amou até o último limite, devemos fazer da mesma forma para com as pessoas à nossa volta (I Jo 3.16). Se de fato somos conhecedores de Deus, devemos andar nas obras que Ele nos propôs, fazendo da vida um caminho de perdão e restauração de relacionamentos (I Jo 4.19). 

II – CRISTO, TODA A MENSAGEM DE TODOS

1- O dever evangelístico é para todos. Como bem afirmou Cristo, nEle, todos somos um. Os múltiplos ministérios, dons e sinais que são distribuídos, pelo Santo Espírito, para as igrejas, têm como objetivo central validar nossos esforços evangelísticos. Se algo em sua vida ou em sua igreja está sendo feito, mas não visa a proclamação do Evangelho, não deve ser realizado, pois isso não vem de Deus. Paulo lembra aos irmãos em Colossos que não importa a origem étnica de alguém, sua bagagem cultural ou seu estado civil- isso numa sociedade de pessoas livres e escravos – é dever de todos ensinar, pregar e fazer discípulos (Mt 10.7; Lc 9.2). Ninguém deve se esconder atrás de desculpas que tentam terceirizar a responsabilidade individual na obra de evangelização do mundo. É importantíssimo lembrar: precisamos de pregadores cheios do Espírito Santo. Você está disposto(a)?

2- Jesus é a origem e a causa das nossas capacidades evangelísticas. Nosso compromisso é estudar para pregar cada vez melhor. Devemos nos esforçar para conhecer bem as pessoas a quem iremos anunciar Cristo, pois é nosso dever contextualizar ao máximo as Boas-Novas de Jesus de uma forma que as pessoas compreendam a mensagem das Boas Novas. Assim estaremos fazendo nossa parte para que a comunicação do Evangelho não sofra ruídos ou impedimentos humanos. Todavia, se reconhecermos nossas limitações assim como fizeram vários heróis da Bíblia, experimentaremos a mesma certeza que eles: tudo é em virtude da bondade e da misericórdia de Jesus. Todo nosso preparo missiológico e evangelistico se reduz a nada, se não tivermos a presença de Cristo conosco. Sendo assim, façamos a nossa parte estudando, orando e exercitando a empatia. Confiemos que o Salvador operará tudo em todos (I Co 12.6).

3- O que importa em nossa pregação é Cristo. Você não foi chamado para ser somente o representante de uma religião. Nosso compromisso é com Cristo e com a apresentação do seu amor radical que se revela na cruz do Calvário (I Co 2.2). Só nos interessa falar do amor de Jesus, denunciar o pecado para revelar Jesus, orar por milagres para que os incrédulos vejam o poder do Salvador, servir uns aos outros até que sintam a presença de Deus em nós. Não fomos chamados para agradar as pessoas com palavras sofisticadas, que ao invés de convidá-las à salvação, apenas anestesiam seus pecados. Pregar o Evangelho de Cristo, é o que importa (Cl 3.11).

III – PREGANDO O AMOR

1- Corresponda à honra de ser chamado por Cristo. Os que foram chamados por Deus não podem viver como se fossem ignorantes quanto à graça e a salvação adquiridas por Jesus, Quem foi alcançado pelo Evangelho, para pregar o Evangelho, deve viver nos critérios do Evangelho. Paulo convida os leitores de sua Epístola a viver o padrão do Reino (Cl 3.12), pois de nada adiante ser pregador e perder a própria alma em vaidades e pecados (I Co 9.27). Os primeiros a serem impactos pela palavra que pregamos é o pregador. Como representantes de Cristo nessa geração, devemos ser reconhecidos pelos sentimentos e obras que o representam: compaixão, bondade, humildade etc. Se alguém assume essa vocação missionária e evangelística, precisa entender as consequências que acompanham esse comprometimento: seremos odiados por todos (Mt 10.22: 24.9), tratados como as pessoas mais indignas (I Co 4 9-13). perseguidos e injustiçados (II Co 4 7-9). Nada disso, porém, deve nos impedir de proclamar, a todas as pessoas, o maravilhoso amor de Deus pela humanidade.

2- A seriedade da evangelização. Paulo exorta seus leitores que, no que se refere aos fracos e caídos, devemos aplicar em nossa prática evangelística o mesmo princípio de graça e misericórdia que experimentamos em Cristo (Cl 3.13). Esse princípio parece bem diferente da atitude de certos pregadores. Num dos momentos mais marcantes do Evangelho, o Mestre perdoa uma mulher que, flagrantemente, havia pecado (Jo 8.1-11). Entretanto, Jesus afirmou: “vai-te e não peques mais” (Jo 8.11). O Salvador não precisou fazer um interrogatório inconveniente, apenas um perdão exortativo, uma graça repreendedora.

3- Só há pregação do Evangelho onde há amor. A mensagem de Cristo é completamente mediada pelo amor. Diante das desafiadoras orientações dadas àquelas igrejas que leríam esta Carta, Paulo lembra-lhes de que o amor é suficiente para uni-los. Aquilo que nos vincula a Deus e uns aos outros é o amor (Cl 3.14), É por isso que uma pregação genuinamente cristã não pode ser odiosa, pois este não é o padrão divino. Num tempo de tantos conflitos, que a igreja seja um lugar de apaziguamento das tensões, o ponto de equilíbrio em meio ao caos, Vivamos o amor.

CONCLUSÃO

Nossa vocação evangelística universal é uma das maiores honras que a fé cristã nos concede. Todos os crentes têm o dever de pregar a mensagem da Salvação aos não crentes. Esta não é uma responsabilidade só do pastor ou dos missionários. O tema de nossa pregação deve sempre ser um só: O Cristo crucificado. Ele foi ferido e morreu na cruz, por amor a nós.

 

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora CPAD

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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