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Adultos - CPAD

Paulo e seu amor pela Igreja

Publicado

em

EDIÇÃO: 502 – 4º Trimestre – Ano: 2021 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 10 – 05 de dezembro de 2021

TEXTO ÁUREO

“Porque o amor de Cristo nos constrange” (II Co 5.14ª)

VERDADE PRÁTICA

O amor cristão não é o sentimento egoísta, mas o sacrifício dos próprios desejos para o bem dos outros.

LEITURA DIÁRIA

Segunda-feira – I Co 4.15
O amor pela igreja como de pai para filho

Terça-feira – Jo 3.16
O amor e sua relação com a fé

Quarta-feira – Ef 1.5
A fé no Senhor e o amor ao próximo

Quinta-feira – Rm 13.10
O amor é o cumprimento da Lei

Sexta-feira – I Co 13.13
A fé, o amor e a esperança para a Igreja

Sábado – At 5.41; Tg 1.2; I Pe 4.13
A Igreja perseverando com alegria

LEITURA BÍBLICA

I Tessalonicenses 1

1-Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo; graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
2-Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações,
3- Lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
4-Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus;
5-Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.
6-E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espirito Santo,
7-De maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia.
8-Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma;
9-Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro.
10-E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.

INTRODUÇÃO

Pelo menos duas caraterísticas marcaram a igreja de Tessalônica: seu amor ao Senhor Jesus e o amor recíproco entre os irmãos. A luz do exemplo dessa igreja, e do sentimento do apóstolo Paulo por ela, o nosso propósito é mostrar que, como segui dores de Jesus e membros de uma igreja local, devemos amá-la e expressar esse amor na comunhão dos santos.

I – O AMOR DE PAULO PELA IGREJA

  1. O Amor comoo de um pai para um filho. A Primeira Carta de Paulo aos Tessalonicenses atesta o amor do apóstolo pelos membros dessa igreja (1.2.3). Esse sentimento não se deu apenas pela igreja de Tessalônica, mas por todas as que Paulo plantou no mundo gentílico. Trata-se de um amor como o de um pai para um filho. Veja o que o apóstolo diz a respeito dos coríntios: “Porque, ainda que vocês tivessem milhares de instrutores em Cristo, não teriam muitos pais, pois eu gerei vocês em Cristo Jesus, pelo evangelho” (I Co 4.15-NAA). Uma declaração que revela o amor de um “pai espiritual” pelos seus “filhos espirituais”.
  2. O amor motivado pelo modo de viver o Evangelho.Um dos elogios de Paulo aos tessalonicenses foi a respeito do modo como eles receberam a Palavra e sua prática em coerência com o ensino recebido. Os cristãos de Tessalônica eram o objeto de amor do apóstolo, pois, neles, ele via o fruto do seu ministério. Os versículos 5-10 da nossa leitura bíblica em classe mostram a indizível alegria de Paulo ao constata a expressão do amor de Deus na vida da igreja. Essa igreja era formada por pessoas que abandonaram a crença em ídolos e, pela fé, abraçaram o Evangelho. Logo, o Evangelho não é s discurso, mas implica práticas convictas Essa disposição dos tessalonicense tocava o coração do apóstolo (v.6).
  3. O amor deve nortear a nossa vida na igreja local. Num tempo em que muitos vivem de criticar a igreja loca é hora de demonstrar amor pela igreja em que congregamos. Esse é o lugar que Deus nos plantou. O lugar onde servimos a Ele, compartilhamos a comunhão com outros irmãos e realizamos a sua obra. O amor de Paulo pela Igreja tocar o nosso coração e, assim, sermos encorajados a manifestá-lo na igreja local em que congregamos.

II – AMOR E FÉ NA IGREJA

  1. Amor, uma palavra proeminente nas cartas de Paulo. No ensino de Paulo, Deus manifestou o seu amor salvífica por meio de seu Filho, Jesus Cristo. O apóstolo mostra que a expressão suprema desse amor é a crucificação de Jesus no Calvário, seu doloroso sacrifício. Ele confirma isso ao escrever aos Romanos: “Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nos ainda pecadores” (Rm 5.8) Entretanto, é preciso que o ser humano responda esse amor, cuja reciprocidade se dá nos seguintes termos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16). É preciso crer para responder a esse amor.
  2. A fé e o amor no ensino de Paulo. O apóstolo nos diz que o amor é a fonte da justiça de Deus imputada ao pecador, concedida pela graça por meio da fé. Assim, fé e amor têm uma correlação inigualável. Aos efésios, Paulo escreveu “Pelo que, ouvindo eu também até que entre vós há no Senhor Jesus e o vosso amor para com todos os santos (Ef 1.15). Em II Tessalonicenses, ele ar remata: “Sempre devemos, irmãos, dar Graças a Deus por vós, como é de razão. porque a vossa fé cresce muitíssimo, e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros” (II Ts 1.3). Portanto, segundo o ensino do apóstolo, há uma correlação necessária entre a fé em Cristo e o amor entre os irmãos. Logo, na fé crista, o único débito que temos como crentes em Jesus é o amor recíproco para com os outros. Esse amor deve ser demonstrado na igreja local.
  3. A dimensão prática do amor na igreja. No ministério de Paulo, o amor tem um caráter prático. E, de acordo com o ensino do nosso Senhor, principalmente conforme apresentado na Parábola do Bom Samaritano (Lc 10.25-37), o amor se manifesta na atitude concreta em relação ao outro. Num contexto em que nos acostumamos a denominar o amo como algo abstrato, é preciso mostrá-la de maneira concreta no ambiente da igreja local: pastorear com fidelidade os crentes, suprir a necessidade de quem precisa, visitar os irmãos em suas enfermidades, orar uns pelos outros e tudo quanto se apresentar como oportunidade de amar (Rm 13.10).

III – AS TRES VIRTUDES NA IGREJA DE TESSALONICA: FE, AMOR E ESPERANÇA

  1. As três virtudes teologais (I Ts 1.3).Veja o que o apóstolo diz em sua oração: “Lembrando-nos, sem cessar da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai” (I Ts 1.3 – Grifos nosso). Aos coríntios Paulo escreveu: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor” (I Co 13.13). Assim, as três virtudes que formam uma tríade especial nos ensinos de Paulo são a fé, o amor e a esperança. Tais virtudes devem participar da vida da igreja local.
  2. A virtude da fé.A primeira virtude é a fé. Na Carta aos Tessalonicenses, a fé se refere ao efeito prático que o apóstolo denomina de “obra da fé”. Essa obra estava presente na igreja dos tessalonicenses e Paulo sentia-se grato a Deus por isso. Assim, somos encorajados a produzir frutos na igreja local como reflexo da nossa fé (Tg 2.18).
  3. A virtude do amor. Em I Tessalonicenses 1.3,   o apóstolo fala do “trabalho do amor”. Ora, o que podemos entender por isso? Havia um senso coletivo nos Tessalonicenses de que os seguidores de Jesus deveriam trabalhar motivados pelo amor ao nosso Senhor. O “trabalho do amor” era algo muito concreto. Em Tessalônica não existia doutrina destituída de amor. Estamos diante de uma igreja doutrinária e cheia de amor prático.
  4. A virtude da esperança. O apóstolo usa também a expressão “paciência da esperança”. A palavra “paciência” tem o sentido de resistência e perseverança. A ideia sugere uma “perseverança da esperança”. O que Paulo tinha em mente ao usar a expressão “paciência da esperança” era o sofrimento dos tessalonicenses com a perseguição que estavam suportando por amor a Cristo. E eles se comportavam assim com a alegria do Espírito Santo. O exemplo da igreja de Tessalônica nos ensina que a esperança cristã traz alegria ao coração de quem está suportando grandes tribulações e adversidades por amor a Cristo. Isso tocou o coração do apóstolo. E deve também tocar o nosso, encorajando-nos a perseverar alegremente na fé e no cuidado de Deus (At 5.41. Tg 1.2: I Pe 4.13).

CONCLUSÃO

Esta lição nos ensina que devemos amar a igreja em que congregamos. Esse era o sentimento do apóstolo pela igreja de Tessalônica. Seu coração se alegrava pela fidelidade e lealdade dos tessalonicenses aos ensinos de Cristo. A igreja local é a forma visível da Igreja de Cristo, por isso devemos amá-la.

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

 

Fonte: Revista  CPAD

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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