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O triunfo absoluto do Senhor

O mundo espiritual é tão real quanto o mundo natural. Aliás, diria até que o mundo natural é reflexo do espiritual. E, algo que nós precisamos ter, é exatamente esta compreensão.
Agora veja o que Paulo escreve em Romanos 8, verso 7: “Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar.”
Ainda que estejamos agora na posição de reconciliados com Cristo, se damos ocasião à carne, ao pecado, nos colocamos na posição de inimigos de Deus. Se formos inimigos de Deus, somos amigos do seu inimigo. É uma questão de escolha.
O inimigo é inimigo. Ele é hostil, enganador. E ele tem de ser tratado como tal. Entretanto, você precisa entender que não estamos falando aqui de inimigo de carne e osso. Nós não precisamos ter inimigos, naturalmente falando, pois nos cabe e nos é ordenado perdoá-los. Em Mateus capítulo 5, verso 44, lemos: “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.” Também lemos em Ef 6.12: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.” (Ef 6.12.) Interessante que antes de Paulo falar contra quem devemos lutar, no verso anterior ele diz qual deve ser nossa posição: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo.”
Veja o que ele disse aos discípulos na ocasião da chamada “grande comissão”: “Deus me deu todo o poder no céu e na terra. Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disso: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos.” (Mt 28.18-20). E Ele está conosco sempre, até o fim dos tempos. Em Apocalipse vemos Jesus descrito como tendo as chaves em suas mãos:
“E, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro. A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força. Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.” (Ap 1.13-18.)
As chaves de todos os grilhões, de todas as correntes, de toda a opressão maligna, de tudo, estão nas mãos de Jesus.
Jesus lhe abençoe!
Extraído
Postado por: Pb. Ademilson Braga